Gotham 1x03 – The Balloonman
A maneira mais divertida de ver alguém morrendo.
Uma das coisas que, por enquanto, mais me
interessa em Gotham é a maneira como
as coisas acontecem – não me entendam mal, mas de uma maneira bem geral, é
basicamente uma série policial qualquer, com um caso semanal a ser investigado.
Com a diferença de estar ambientada na corrupta Gotham sem o Batman, que ainda
é uma criança traumatizada com a morte dos pais, com a personalidade em
construção. Mas eu gosto das cores escuras utilizadas, e como vários momentos
parecem tão absurdamente caricaturados que me fazem lembrar dos quadrinhos.
Não, nunca li Batman e já disse isso, mas já li muito gibi na minha vida, DC e
Marvel, e eu gosto desse estilo tão interessante que faz com que nos lembremos
dos gibis.
Porque convenhamos… quem é que mata os outros com
balões meteorológicos? Eu gostei muito do personagem do Balloonman, que fez
algumas vítimas conhecidas na cidade amarrando-as a balões e deixando que elas
voassem para longe. E depois de algum tempo, os corpos caíam de volta.
Interessantíssimo de acompanhar, também é uma grande simbologia dentro da
série, e uma dúvida: vigilante ou vilão? Porque ele é o espírito de muitos
chamados “heróis”, que quer realizar justiça com as próprias mãos, mas também
como Bruce Wayne comenta: ele também assassinou algumas pessoas, então também é
um criminoso. Mas o fato de “não importar” quem é a última vítima é uma clara
representação da intensa corrupção da cidade, e de todos os culpados por aquela
vida.
Isso quer dizer demais!
O personagem mais valorizado, por enquanto, me
parece ser Oswald – também conhecido como Pinguim. Ele já está de volta a
Gotham, perigoso como sempre, e completamente descontrolado. Eu acho a sua
maneira excêntrica fascinante, e também gosto de como a série faz com que nos
apeguemos mais aos vilões do que aos mocinhos. Foi interessante acompanhar
Oswald conseguindo um emprego, tendo sua morte investigada por um grupo da
polícia, e ser reconhecido na rua como alguém que “deveria estar morto, mas não
está”. Me pergunto se esse é um Arco, ou se a série apostará em diferentes
personagens a cada temporada… a Gata já foi praticamente esquecida durante esse
episódio, então vamos ter que esperar. Mas o final, com Oswald parado do lado
de fora da casa de Jim Gordon? ISSO VAI SER ÓTIMO!
Quanto ao Bruce Wayne, eu sempre gosto de
acompanhar a sua parte da história. É interessante como Gotham não se propõe a acompanhar o Batman, mas sim o nascimento de
seus vilões, mas como ambos estão profundamente conectados. E Bruce é um
personagem interessantíssimo – até porque David Mazouz atua com uma precisão
incrível. Ele é uma criança, mas ele consegue colocar força e intensidade em
sua interpretação de uma maneira surpreendente. Então é convincente vê-lo
naquela luta de espadas, ou investigando a morte dos pais, lendo o jornal, ou
assistindo televisão… seu olhar consegue transmitir claramente a mensagem de
uma pessoa perturbada pelos eventos recentes, mas a determinação de quem quer
fazer algo. Fascinante!
Por enquanto, a série ainda me prende… vamos ver
por quanto tempo!
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