Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. 2x04 – Face My Enemy
Só eu ainda estou no processo de adaptação?
Não foi um daqueles episódios que me deixou
radiante como o episódio da semana passada, mas eu digo isso de uma maneira
profundamente egoísta: só acontece que eu adoro os plots nerds de Fitz e Simmons, e gosto demais dos personagens, e
desde sempre eles foram meus favoritos. Então mesmo que não fosse
necessariamente o episódio favorito de todo mundo, os episódios centrados neles
sempre me chamaram mais atenção. Nessa semana, no entanto, tivemos um completo
esquecimento da Simmons dentro da H.Y.D.R.A., e eu acho isso um descaso
terrível, e o Fitz teve ótimas cenas, mas foram tão rápidas que não me deixaram
em êxtase o suficiente para marcar o episódio como um dos melhores episódios da
série.
Ainda estou me adaptando à essa nova temporada.
Estou tentando entender qual é o intuito dela, e como as coisas estão
acontecendo – acho que agora, mais do que nunca, isso tudo é uma justificativa
para o Universo Cinematográfico da Marvel, e eles querem estabelecer coisas que
veremos nas próximas produções. Então não temos o foco em personagens. Pouco
nos importamos com Fitz-Simmons, ou com Skye, ou com qualquer um dos
personagens… eles são apenas marionetes para fazer um plano maior acontecer, de
uma maneira que faz com que nos importemos um pouco menos com eles. Ou pelo menos
faz com que não entreguemos a eles a devida importância que entregávamos na
primeira temporada, porque eles não estão mais tão acessíveis.
O episódio dessa semana foi centrado em May e
Coulson. E eles são o segundo melhor “casal” para os episódios de Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. Como o
novo diretor, Coulson está com uma infinidade de responsabilidades na cabeça, e
interessantes segredos como aquela escrita que acontece a, aproximadamente,
cada 17 ou 18 dias. Um quadro é encontrado no início do episódio, um quadro
valiosíssimo que data de mais ou menos 500 anos atrás, mas que contém essa
mesma escrita alienígena no verso e, surpresa: UMA ESCRITA RECENTE! O que quer
dizer que mais alguém além do Coulson está experimentando isso que ainda não
conseguimos entender. Seja o que for. E eu acredito que será decisivo para
algum filme. Mas ele não quer se tornar o Garrett…
Então o que isso quer dizer?
Parece que as conseqüências são muito esperadas
por Coulson, e ele tem uma idéia muito maior do que está para acontecer, com um
plano maluco com May, a única mais por dentro do assunto, de matá-lo caso as
coisas saiam do controle. Tenso. Quanto à May… MARAVILHOSA rainha do episódio!
Ela deu um show de interpretação em todos seus momentos, seja como outra
personagem (“May hates coffee”), seja
na luta com “ela mesma” ou, os melhores momentos do episódio: sua interpretação
durante a festa. Dançando, conversando toda alegre e tirando fotos e, MELHOR,
rindo! A reação às risadas da May foram, sem dúvida, a melhor parte, e que mais
lembra Agents of S.H.I.E.L.D. como a
conhecemos: “Is she okay? Is everything okay?” – e a May: “My face hurts”.
Fitz teve as ótimas cenas tentando se livrar da
visão de Jemma ao lado dele – exatamente como vimos no episódio passado,
conscientemente ele sabe que ela não está ali, mas ela insiste em aparecer para
ele. Foram conselhos interessantes de como ele precisava se enturmar, mas o
melhor mesmo fica para ele explicando com aquelas caras e bocas fofas que o
avião ia explodir, ou a maneira como ele salvou todo mundo! Ele finalmente “se
enturmando” no final e contando sobre como disse a uma garota que gostava dela,
mas como ela não se sentia da mesma maneira, foi embora… ME PARTIU O CORAÇÃO.
E, por fim, Daniel Whitehall, numa belíssima participação com Raina no final do
episódio… ansioso por essa “retomada” do Obelisco.
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