Person of Interest 4x02 – Nautilus
“This is a new base of operation”. Chegou a hora de revidar.
Foi um ótimo episódio que me fez lembrar um pouco
o que eu mais gosto em Person of Interest:
os casos intrigantes a serem desvendados. A Máquina nos deu mais um número,
dessa vez de Claire Mahoney, mas os últimos números dados pela Máquina não são
casos isolados, sempre com alguma motivação mais forte, e com alguma coisa
diferente que nos deixa eletrizados. Adorei o jogo criado pelo Samaritano, e
como isso guiou todo um episódio de desvendar enigmas e descobrir informações
do jeito que eu tanto adoro! Sem contar que temos um importante recrutamento
acontecendo, enquanto a Team Machine está, oficialmente, de volta, para uma
guerra que se iniciou na terceira temporada, mas que deve seguir por esse ano
ainda.
E talvez mais.
Claire Mahoney é uma garota gênio da matemática –
que se assemelha ora ao Finch ora à Root. Desse modo, e com aquele final, eu acho
que ela é uma personagem promissora que pode estar de volta em algum momento da
quarta temporada, e eu gostaria de tê-la novamente na série. Como seus pais
morreram no ano anterior, e desde muito tempo ela já não comparece mais às suas
aulas na faculdade, ela se torna a candidata perfeita para um jogo doentio
criado pelo Samaritano, que busca recrutar pessoas inteligentes que possam
hackear e descobrir informações. Um teste longo que acontece a cada 27 dias,
com o intuito de contratar novos agentes. E a Team Samaritan continua
crescendo, da mesma maneira como a Team Machine parou.
Os mistérios sendo desvendados foram
impressionantes. Eu nem gostei tanto assim da Claire por sua personagem, mas eu
gostei pela maneira como seu jeito influenciou Finch a entrar na brincadeira, a
aceitar o desafio da Máquina de salvar aquele número – e novamente não era
apenas um número que precisava ser salvo, mas sim todo um plano que também
serviria para trazer Finch de novo a seu trabalho, de maneira oficial. Tudo
começa naquele restaurante, logo em seguida o “telefone” para contato por causa
de um cachorrinho desaparecido… coordenadas de uma pichação na parede, sinais
em “braile” no meio da rua, direções, um bar meio assustador, um octógono no
vidro… e Claire consegue. Desvenda todos os mistérios e chega ao fim: UMA NOVA
AGENTE.
Mas Finch foi a pessoa mais sensata, a princípio,
querendo se manter distante mesmo que soubesse que Claire podia estar em
perigo: afinal era um plano do Samaritano, e não era seguro continuar enquanto
não se sabia, ao certo, quais eram suas intenções. Eles perderam dessa vez,
sim, mas foi fantástico ver uma nova base de operações nascendo – muito melhor
do que a primeira. E a Máquina sempre surpreendendo. Senti um pouco de falta de
Root naquele final do episódio, mas foi muito bom ver Shaw, Reese e Finch
juntos novamente, oficialmente trabalhando pela Máquina. Mas agora não é só
sobre salvar pessoas inocentes… também é uma guerra declarada contra o
Samaritano, para que eles possam salvar o mundo,
em escala muito maior.
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