Person of Interest 4x05 – Prophets
“Sometimes it’s better not to know.
But not always”
PERFEITO! Esse é certamente o meu episódio
favorito na quarta temporada de Person of
Interest. Tivemos as coisas bem colocadas daquela maneira que eu tanto
adoro – o caso semanal foi bem interessante e um tanto quanto diferente por
trazer novamente o Samaritano como vilão: não há uma pessoa específica a quem
eles devem perseguir ou impedir, mas sim toda uma Inteligência Artificial
prestes a tomar conta de todo o mundo, controlando todos os passos das pessoas,
o que também faz com que Harold recorde as suas primeiras tentativas de trazer
a Máquina à vida. E isso, certamente, nos apresenta uma das coisas que eu mais
adoro nessa série: OS FLASHBACKS. A série nunca foi muito fixa em sua
estrutura, de trabalhar flashbacks
todos os episódios, por exemplo, mas sempre tem boas histórias quando resolve
fazê-lo.
Do Harold então?
O caso da semana é o de Simon Lee – ele é um
talentoso pesquisador político que, na verdade, me deixou confuso. Eu achei
meio que um absurdo essa maneira como confiaram tanto toda uma campanha
política em meras “suposições” (porque me desculpe, não foi nada mais do que
isso) e então ainda culpam Simon quando o candidato perde as eleições. Tudo bem
que ele estava certo, e que as eleições foram realmente fraudadas e só por isso
suas previsões deram errado, mas sinceramente? É assim que as coisas funcionam
nas eleições nos Estados Unidos? Porque me parece realmente muito, muito amplo,
e eu não gostaria que todo um governo fosse baseado nisso… dúvida: tivemos
mesmo eleição nos Estados Unidos recentemente, como no Brasil?
Depois de perderem a campanha política, Simon Lee
começa a ser perseguido por seu equívoco. Mas muito mais do que isso: o risco
que ele corre não é necessariamente pelas pessoas que trabalham para o
candidato perdedor, mas sim daqueles que fraudaram as eleições, coisa que Simon
Lee descobre muito depressa, e tenta provar para todo mundo que isso de fato
aconteceu. Na verdade, o responsável pela fraude foi o próprio Samaritano – e
nós sabemos que fugir do Samaritano e seus Agentes é praticamente impossível,
porque tudo é muito intenso, e muito bem vigiado. Esse vilão “onipresente”
realmente me assusta um pouquinho. A maneira como o Samaritano trabalha é
realmente amedrontador, matando a candidata eleita, por exemplo, e eu me
diverti com a maneira como a Root trabalha… com aquele acidente, por exemplo.
Mas isso porque eu AMO a Root.
Juro que por alguns segundos eu realmente cheguei
a temer que a Root pudesse morrer, e eu ameacei largar a série caso isso
acontecesse. E se nos lembrarmos que no início da temporada passada a Detetive
Carter foi assassinada, por que não a Root? Mas eu não gostaria de ver a série
sem sua presença fenomenal! Adorei todas suas cenas, a maneira como ela
interagiu com Harold, inclusive tendo cenas realmente muito bonitas com ele,
algumas conversas bem profundas com diálogos incrivelmente bem escritos que precisam
levar seus créditos. E aquele medo dela mesma que aquela fosse sua última
missão e que ela estivesse correndo risco de vida, pedindo que o Harold
passasse um recado para a Shaw. QUE COISA MAIS LINDA! E a preocupação da Shaw
quando Finch dá a entender que talvez Root tenha que ter morrido.
No entanto, minha parte favorita do episódio fica
para Harold Finch, e aqueles ótimos flashbacks
sobre o início da Máquina. 13 de Outubro
de 2001, Day 1 – a maneira como a Máquina mentiu para Harold sobre um
código que ela mesma inseriu, e ele viu nisso a necessidade de desligá-la e
começar tudo de novo; a tentativa de ensinar valores e moral a uma Máquina. 29 de Novembro de 2001, Day 1 – a
Máquina rejeitando a senha do parceiro de Harold, tentando escapar para o mundo
real através de manipulação, tentando invadir o computador dele; isso soou
incrivelmente doentio, e fez o Finch se preocupar com a possibilidade de um dia
a Máquina controlá-los. 31 de Dezembro de
2001, Day 1 – o chocante momento no qual a Máquina tenta matar Finch
asfixiado, e a necessidade de ensiná-la a se importar com as pessoas, agora que
pensar ela evidentemente já sabe.
É muito compreensível que o Harold tenha certo
receio em relação à Máquina depois disso tudo, e essa tentativa dele de negá-la
por ela ter se transformado em algo muito maior, ter fugido daquilo que ele
programou, e de certa maneira realmente temê-la. Também gostei de como a Root
defendeu a Máquina, dizendo que ela se importava com eles e mais, que os amava!
E aquela ótima frase do final que faz com que o Harold resolva dar uma chance à
Máquina e ir falar com ela: “The
difference between the Machine and Samaritan is you”. Foi um ótimo episódio
que serviu para crescer o personagem de Reese como Detetive Riley, sem focar
todo o episódio nele, e podendo dar atenção a ótimos momentos de Root, e umas
histórias fascinantes para Finch, que são sempre minhas favoritas… esperando
por mais episódios como esse.
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