Scorpion 1x02 – Single Point of Failure


Tão bom quanto o Piloto.
Estamos quase prontos para afirmar que essa é a melhor série estreante dessa temporada – não chegarei a dizer isso porque sempre acho que esse tipo de conceito varia muito de uma pessoa para outra. E é por isso que temos tantos gêneros que fazem igual sucesso. Entre as minhas estréias, Scorpion já é minha favorita. Uma ótima história em um roteiro inteligente, a série não tem apenas tramas muito boas semanais, bem como personagens carismáticos, e uma carga emocional muito grande que está sendo bem desenvolvida. Depois de uma estréia fantástica, esse episódio continuou algumas histórias, e concedeu profundidade a todos os personagens centrais. Eles, além de serem encantadores, são seres humanos.
O episódio dessa semana começa de uma maneira que me deixou muito satisfeito: com um flashback. Eu achei que o Walter O’Brien criança do primeiro episódio, naquele maravilhoso momento de hackear a NASA para conseguir as plantas de foguetes para seu quarto, fosse apenas uma maneira de apresentar o personagem. Mas não necessariamente. Tivemos mais uma ótima história, mesmo que bastante curta, do Walter criança nesse episódio: a aula de matemática e a questão dos números que são ou não divisíveis por quatro. Simplesmente INCRÍVEL! E foi a maneira escolhida pelo roteiro para apresentá-lo com Megan, sua irmã mais velha que sofre de uma doença grave, que funciona como motivação da maior parte do episódio.
No presente, o time Scorpion já está unido e trabalhando maravilhosamente bem. E logo depois de Walter receber uma carta preocupante sobre a doença de sua irmã, a equipe é convocada pelo governador para um caso diferente: sua filha foi atingida por um vírus mortal e tem menos de 24 horas de vida. Mesmo que pareça um caso para a CDC, sem qualquer relação com a Scorpion, eles são chamados, e depressa Walter se dá conta que ele pode, sim, saber o que fazer. Porque não é um vírus comum, visto que há um e-mail misterioso no computador da garota, e o fato de ninguém mais na casa ter sido infectado, mesmo que o vírus pareça assim tão letal.
O que fazer então?
Temos ótimas sequências de como os personagens se desenvolvem. Eu gostei de ver a Paige trabalhando com eles, e como ela realmente funciona como a voz humana no meio de tudo aquilo – embora Walter tenha estado mais humano que o normal, partindo até para a agressão física e o mal-humor, por causa da memória de sua irmã. Mas foi ótimo ter o Sylvester invadindo o prédio para ajudá-los, profundamente preocupado que ele possa ser infectado por algum vírus mortal. Também gostei muito de Happy, novamente, embora ache que ela precise de um aprofundamento maior. E Toby estava absolutamente encantador durante todo o episódio. E eu adorei aquela farsa de que ele e Happy eram um casal – FOI HILÁRIO!
Pudemos também acompanhar o desenvolvimento sentimental dos personagens, e foi maravilhoso. Como dito de Walter, foi bom termos mais essa história de sua irmã a ser explorada, e a última cena deles juntos foi emocionante! Também temos a ex-noiva de Toby, que influencia diretamente na sua maneira de agir, e a história não contada do Agente Gallo, que também deve ter mais desenvolvimentos nos próximos episódios. A última cena, proporcionada pelo churrasco de Paige no terraço, foi incrivelmente terna, e o tipo de coisa que mais me encantou na série: foi bonito ver aquele grupo unido, se dando bem, ver a relação de Walter com Ralph, ver como ele ajuda a Paige a se aproximar de seu filho… tudo muito natural, muito terno, muito bonito. E A ABERTURA FICOU LINDA!

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