Supernatural 10x04 – Paper Moon
Análise bem detalhada do episódio: zzzzzzzzzzzzzz
Se vamos ter episódios tão simplórios que não nos
levam a lugar nenhum, eu posso sugerir uma coisa? No mínimo os torne
interessantes, e eu estou com saudades de episódios muito simples que só
acompanhamos nos primeiros anos, de fantasmas que tinham aquelas falhas na
imagem, aquelas barreiras de sal e essas coisas todas… um episódio como Paper Moon não condiz com a longevidade
da série, mas pior do que isso: também não faz uma boa homenagem a épocas
passadas. Não passa de um episódio perdido, repleto de drama desnecessário que
realmente quase me fez dormir no meio do episódio. E desanimar completamente
com a temporada. De novo.
O que eles fizeram? Trouxeram de volta a Kate…
sim, a Kate, aquela lobisomem de algum tempo atrás que os Winchesters
resolveram deixar viva, porque esse tipo de coisa acontece eventualmente para
que eles possam justificar participações especiais mais tarde na esperança de
dar uma sensação de continuidade à série. Mas tivemos tudo tão normal e tão
simples, que eu achei extremamente decepcionante. Depois de achar que as coisas
mudariam com o fato de o Dean ter se tornado um demônio (coisa que durou apenas
três episódios), como ele está de volta, temos um simplíssimo caso de Sam e
Dean investigando, correndo atrás do monstro, decidindo se precisam ou se não
precisam matá-lo, e nada mais do que isso. Nem Castiel ou Crowley apareceram.
Embora ambos estejam meio inúteis nessa temporada
até então.
Kate pode não ser mais aquela garota da qual nos
lembramos – porque alguns corpos estão aparecendo sob a suspeita de “ataque de
animal”, que é evidentemente classificado como lobisomens. Episódios de
lobisomens também não são os melhores de Supernatural,
embora ainda sejam melhores do que os de vampiros, dos quais gostei de um, no
máximo. Mas ela não é culpada de nada, tudo não passa de Tasha: sua irmã que
também foi transformada em lobisomem. Da maneira mais clichê possível.
Sabe aquela história previsível e enjoada que dá até preguiça de acompanhar?
Foi a mesma coisa de sempre: Kate transformou a irmã que estava à beira da
morte para salvar sua vida, e então ela perdeu o controle e virou no que virou,
mas ainda assim “é sua irmã”.
BATIDO!
Juro que não estava com paciência para tanto
draminha de novela mexicana para um único episódio. O Sam e o Dean não conseguem
mais andar de carro como andavam antigamente, eles sempre precisam de uma
discussão, de algum motivo para discordar, para cobrar o outro de qualquer
coisa – e dessa vez foi de novo a história de Lester, desnecessária de ser
relembrada. Foi todo aquele melodrama que eu tanto detesto, e eu não precisava
de todo aquele sentimentalismo no carro… pelo menos a Kate ainda foi um pouco
melhor do que eles, em todo o seu drama reconhecendo que aquele monstro não
era, de verdade, a sua irmã, e que portanto ela precisava morrer… as coisas
seriam tão mais simples se os Winchesters chegassem a essas conclusões!
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