The 100 2x01 – The 48


“Welcome to Mount Weather”
As coisas acabam de ficar incrivelmente melhores em The 100. Não sei se eu estava morrendo de saudades da série ou qualquer coisa assim, mas acho que esse foi o melhor episódio da série até então – e sabem por quê? Por causa de suas inovações. Novamente a série me fez pensar em Lost. Ainda não temos a trama confusa e cheia de detalhes daquela que é uma das minhas séries favoritas de todos os tempos, mas temos essas mudanças gritantes entre temporadas, que nos fazem ver que aquilo em que acreditávamos era uma mísera parte da história geral que a série tinha para contar. Desse modo a segunda temporada de The 100 começa: nos mostrando que há muito mais do que um grupo de 100 (haha) jovens tentando sobreviver numa Terra pós-apocalíptica.
Começamos com um “Where the hell am I?” – porque vocês se lembram daquele espetacular final de temporada que colocou a Clarke em um misterioso quarto branco, presa em uma instalação muito mais evoluída do que qualquer coisa que imaginávamos que ainda havia na Terra depois de todos esses anos nos quais os humanos foram para o espaço para sobreviver. E a Clarke continua sendo a Clarke de sempre: determinada e um tanto quanto bruta. Eu gostei daquele início que a colocou quebrando o vidro de seu quarto e atacando Maya – o que foi outro choque. Porque aquela pessoa de roupa de radiação, cuidando do local, era uma adolescente como ela, escutando músicas em seu fone de ouvido… e então toda a história começa;
Estamos em Mount Weather. Adorei ver como as coisas foram apresentadas para esse lugar. E como tudo parece incrivelmente confuso. Já vi séries antes, e eu sei que não posso confiar nesse povo, então dou razão para a Clarke de tentar escapar, de se preocupar com o fato de o mapa não apresentar nenhuma saída, de ser uma grande rebelde mesmo naquele lugar. “This place is too good to be true”. Mas ao mesmo tempo, eu apoio completamente o Jasper, e sei que eu faria exatamente o que ele e os outros 47 estão fazendo naquele momento: APROVEITAR. Porque pela primeira vez em muito tempo eles não estão sendo perseguidos por Grounders, não tem nenhum tipo de preocupação, e vivem em uma sociedade comum, com a comida que eles quiserem… pela primeira vez eles podem se sentir felizes e, por que não, seguros! Então eu fico bem dividido, na verdade.
Novos personagens integram essa segunda temporada. Então além de Maya (que deve ter uma proximidade com Jasper), tivemos Keenan de maneira bem breve, e o Presidente Dante Wallace – eu gostei da interação dele com Clarke, como ele expandiu o universo da série e nos permite novas histórias, e como ele explicou o local como um refúgio para os humanos que não passaram pela Seleção Natural, e que portanto não conseguem sobreviver do lado de fora. Depois da tentativa de fuga da Clarke com o cartão de acesso da Maya, ela e o Presidente Dante tiveram uma cena ainda melhor, muito intensa e muito bem colocada no episódio! Aquele momento em que ele explica que 56 anos atrás ele passou cinco minutos do lado de fora, e 54 pessoas morreram, e tanta convencê-la de que ela está segura ali…
ELA ATÉ SORRI!
Dos que ficaram para o lado de fora, tivemos uma rápida separação em três grupos: primeiramente Octavia e seu Grounder favorito, o Lincoln, e ela está novamente envenenada e quase morrendo, o que me faz perguntar qual é o problema daquela menina, e por que o roteiro não a deixa morrer de uma vez, porque nem parece que ela é tão importante assim. Murphy e Raven em algumas discussões pertinentes. E Bellamy e Finn, que são os primeiros a encontrarem os últimos sobreviventes da Arca – o que, por sinal, vai ser uma parte revoltante da temporada. Porque essa coisa do Chanceler de “temos regras, temos leis” e “vocês não estão mais no comando” foi ABSURDO. Como ele quer chegar prendendo o Bellamy dessa maneira?
Novos mistérios na Arca…

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