Vale o Piloto? – A to Z 1x01 – A is for Acquaintances


SIIM! DEMAIS!
É assim que começamos a acompanhar uma linda história de amor que pode acabar de duas maneiras: basicamente como qualquer história de amor. E eu sou o tolo apaixonado como o Andrew, e acredito naquele mesmo final feliz depois dos 8 meses, 3 semanas, 5 dias e 1 hora. Eu acredito que isso não significa que eles vão terminar – eles vão namorar por esse tempo, e talvez se casarem e serem felizes depois disso. Mas não importa. Esse programa é sobre esses 8 meses, 3 semanas, 5 dias e 1 hora nos quais Andrew e Zelda namoram, de A a Z, como a narradora deixa muito claro tanto no começo quanto no final do episódio. E não poderia ser mais fofo.
A história começa nos apresentando os dois de maneira descontraída – é um programa leve e absurdamente fofo, e é incrível ver a apresentação dos personagens, instantaneamente se apaixonar por eles e babar por causa dessa história. É leve, é descontraído e é muito bonito. Andrew Lofland trabalha na Wallflower, um site de relacionamentos com uma chefe completamente pirada; ele é todo fofo e romântico, acredita no destino e em “felizes para sempre”. Do outro lado, Zelda Vasco é uma advogada muito mais racional que ele: não acredita necessariamente em destino, nem em unicórnios. Mas talvez justamente por isso é que esses dois possam dar tão certo!
Eles se conhecem por acaso, mesmo já tendo estado muito próximos em 19 ocasiões. Nunca antes daquele momento os olhares deles se cruzaram – e ele se encantou por ela instantaneamente. E conversou com ela. E a levou para um tour pelo escritório enquanto a conduzia ao escritório de sua chefe pelo caminho mais longo; e ela lhe assegurou que não estava a fim de relacionamentos no momento. Tudo bem. Naquele momento eu já estava muito encantado pela série, por toda sua proposta, por sua narração, pelo ritmo leve e preciso, e pela química que esses atores apresentaram. Ambos muito fofos, eles combinam e funcionam incrivelmente bem. Eles sustentarão essa série!
“Bye or bi? Bye as in goodbye or bi as in…”
Os telefonemas acabaram comigo. Aqueles telefonemas enquanto um olhava para o outro pela janela de seus respectivos empregos… muito fofo! A maneira como foi ela quem ligou para ele, como conversou com ele… e como ele estava louco para chamá-la para sair. Como eles saíram juntos e como o primeiro encontro foi um completo desastre. Um completo desastre porque ele tornou isso tudo um completo desastre, lembrando de um show de anos atrás no qual eles supostamente se conheceram, ele olhou para ela e descobriu que era com ela que ele queria estar, que era seu destino. Assustador, sim, um tanto quanto rápido e não o tipo de coisa que se diz no primeiro encontro. Mas ao mesmo tempo, tão fofo, essa tentativa dele é tão bonita, tão verdadeira, tão terna.
Então eu fico pensando: será que realmente podemos julgá-lo? Eles passam o episódio todo meio que brigando, e eu fiquei me questionando como eles ainda poderiam se apaixonar tanto como a série prometia, mas isso ficou rapidamente muito evidente: porque não eram brigas sérias. Não eram desentendimentos. Era só um começo de relacionamento. Lindo e verdadeiro. E ela se sentiu culpada por não dar valor a alguém que estava tentando tanto ser bom para ela – e por ter mentido sobre não ser a garota no vestido prateado anos atrás. Aquele segundo telefonema? Ainda muito melhor do que o primeiro, por mais desajeitada que ela tenha sido! E o beijo? Terno. As melhores e mais bonitas cenas, que fizeram em suspirar, e fazer “owns” que me farão acompanhar a série, por quanto tempo ela durar…
Mas não bastasse tudo isso… DE VOLTA PARA O FUTURO 2!
Basicamente, Andrew tem um problema: quando coloca alguma coisa na cabeça, nada consegue fazê-lo mudar de idéia. Então, aos 9 anos de idade, quando assistiu De Volta Para o Futuro 2 e os extras, ele acreditou naquela brincadeira de Robert Zemeckis de que o Hoverboard realmente existia. E cresceu acreditando nisso. Quer dizer, eles citaram e usaram muito de De Volta Para o Futuro, é claro que eu adorei. E a maneira como eles brincaram com isso, como eles trouxeram Lea Thompson ao episódio para fazê-lo chorar – QUE DÓ daquela carinha, ele ficou mais triste com essa revelação do que por ter estragado as coisas com Zelda! Mas, ainda para finalizar o episódio, o que é a Lea Thompson em sua casa andando por aí em um Hoverboard? ÓTIMO.
“Do you believe in The One?” “Yes, like Neo in The Matrix”
O final foi indo, como eu já disse. O seu segundo telefonema, o “Did I mention I’m a terrible person?” E eu estou meio preocupado com o fato de a série ser limitada, apenas de A a Z. Mas pelo menos a história estará fechada em aproximadamente 26 episódios (duas temporadas, talvez?) e não teremos enrolação desnecessária… QUERO MUITO OS PRÓXIMOS EPISÓDIOS! E estou curioso para saber o que acontecerá quando finalmente o “Z” chegar… mas sim, eu sou um romântico exatamente como o Andrew… e ah, A MOTHER! Sabe aquela série que é amor imediato, amor à primeira vista, e que realmente te faz muito bem? Preciso assistir essa série, e recomendar às pessoas… A to Z!

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