American Horror Story: Freak Show 4x06 – Bullseye


Por que o aniversário da Elsa tem que ser tão entediante?
Será que eu fui a única pessoa que teve uma sensação de decepção ao longo desse episódio – depois de alguns episódios muito bons, e de uns dois que realmente foram arrepiantes, ou pelo menos incrivelmente doentios como o título da série sugere, esse episódio realmente beirou o tédio. Parecia que as histórias estavam arrastadas demais, os personagens estavam demorando demais, e nada de muito importante aconteceu. Não chegamos a ter nem as mortes doentias de American Horror Story, nem os fetiches de Ryan Murphy que são grande parte do encanto da série. Não, tivemos algumas histórias que podem ter sido bem desenvolvidas, mas que deixou a desejar no ritmo, que é a marca de qualquer história de terror.
Mesmo que o personagem constantemente me irrite, não dá para negar que uma das grandes estrelas dessa temporada é o DANDY. Ele representa uma aberração diferente daquelas outras, e sua personalidade leva a sociedade a pensamentos sobre seus próprios filhos – e foi no mínimo interessante acompanhá-lo com as gêmeas, querendo ser amado, ser normal, ser feliz para sempre. Mas também é ótimo ver a diferença entre Bette e Dot Tattler quando estão pensando nos seus respectivos futuros. Uma encara isso tudo muito bem, achando que o lugar é uma maravilha, já toda incrivelmente boba e apaixonadinha pelo Dandy, de maneira que apenas a inocência e burrice da Bette poderia permitir. Já Dot só sonha com uma cirurgia de sucesso que vá torná-la livre.
ELA COMO DOROTHY ABRAÇANDO O JIMMY!
Foi nesse episódio, e nessas cenas, que eu voltei a gostar muito da Dot e da sua visão – e das coisas que ela escreveu naquele diário, tão sensatas mesmo que insensíveis. E como confrontou o Dandy pela sua mentira a respeito da morte do palhaço. Afinal, Jimmy não mentiria sobre isso. Já falando em Jimmy, eu fiquei com pena dele nesse episódio. Porque pela primeira vez ele teve a chance de verdadeiramente ser feliz e ter aquilo que sempre quis: um amor. Porque ele continua com aquele seu plano de fugir, e Maggie estava super fofa nesse episódio, não querendo matá-lo de maneira alguma, até pensando em fugir junto com ele. Não que nem por um segundo eu tenha acreditado que aquilo daria certo, mas ainda assim… depois daquele momento de felicidade, daquele beijo fofo dos dois, foi CRUELDADE.
Quanto à Maggie, eu devo expressar a minha confusão em relação à personagem. A minha razão e o meu coração dizem que eu não posso falar contra ela, afinal eu apoiei tudo o que ela fez nesse episódio, e adorei a maneira fofa como ela atuou. Amei o fato de ela proteger o Jimmy, e também amei a incapacidade dela de matar a Ma Petite. Porque eu fiquei com um aperto terrível quando achei que ela fosse realmente morrer. Vê-la trazendo Ma Petite no colo, com as duas rindo e se divertindo realmente encheu meu coração. Mas enquanto isso tudo fala à parte saudável do Jefferson, a parte fã do terror em American Horror Story se questiona: qual é de fato a utilidade da personagem na série? Sim, minha razão questiona isso tudo, mas meu coração diz que eu devo amar a Maggie na maneira como ela estava nesse episódio.
E eu amo.
Paul ganhou destaque nesse episódio, com um amor “verdadeiro” com Penny, e todo um caso com Elsa – e devo dizer que Elsa é outra personagem que precisa de uma história melhor e maior. Sua cobiça e sua ambição por fama está me cansando, e isso fica expresso na última frase: “I just wanna be loved”. Drama demais para mim. Não é American Drama Story. Gostei de vermos mais do Paul, de tê-lo ganhando destaque e vê-lo tão inteligente sendo o único a se dar conta do paradeiro das gêmeas Tattler, e do envolvimento de Elsa nisso tudo. Mesmo que isso possa custar sua vida depois daquela cena esquisita com um sorriso doentio de Elsa antes do fingimento de que “foi tudo um acidente”. Mas precisamos melhorar. Logo.

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