Forever 1x07 – New York Kids

“In my experience, it’s not because you’re a saint, that you don’t know any sinners”.

Eu realmente gostei bastante de como o episódio foi desenvolvido – Forever trata assuntos realmente muito sérios de assassinato com uma irreverência quase inigualável. Eu adoro a química de Henry e Jo Martinez, como nas fantásticas cenas em que ele fala sobre vetores, e ela olha com aquela cara para ele. PERFEITO. É impressionante como as coisas parecem sempre funcionar tão bem na série, as histórias interessantes se encaixando durante o episódio, mas infelizmente o plot central continua bastante apagado para sete episódios. Porque queremos mais informações a respeito do Adam, queremos conhecê-lo, ou queremos que isso realmente dispare alguma coisa nesses episódios… mas é bom ver Jo sempre muito perto de descobrir o segredo de Henry.

Afinal, o episódio foi sobre segredos. Então se Henry esconde possivelmente o maior segredo da série – o fato de não morrer; ou melhor, morrer mas sempre reaparecer vivo depois disso –, a Jo chegou, pela segunda vez, muito perto de descobrir isso nesse episódio. E o próprio Abraham também conta ao pai os seus segredos – e eu acho que o Henry merecia um prêmio pelo fantástico pai que é, mesmo que em Outubro de 1956 não tenha levado o Abe para assistir um jogo porque estava de plantão. E o caso da semana também gira em torno de um grande segredo escondido por um grupo de então adolescentes ao longo de 10 anos. Mas o assassinato de um deles, logo após receber um prêmio importante da medicina, meio que traz isso tudo à tona.

Porque não é apenas o fato de Tyler Forester ter aparecido morto. Isso, por si só, é um caso interessantíssimo. Porque filho de uma família muito rica, ele mora entre os seus pacientes, em uma vizinhança bastante perigosa, então nem parece tão estranho que ele tenha simplesmente aparecido morto determinada noite. Mas investigando tudo, seus amigos de muito tempo atrás sempre parecem bastante suspeitos, e os seus pais continuam falando sobre uma época depois da qual ele começou a mudar drasticamente, e nunca mais foi a mesma pessoa. É incrível como as pessoas tendem a tirar conclusões e acreditar nelas – como os pais, que culpam tal transformação no filho no seu divórcio, enquanto outras coisas estão acontecendo na vida daquele garoto. Outras coisas que certamente o marcaram para sempre, até sua morte.

Ocasionando, assim, sua morte.

Foi a partir da data tatuada em seu peito (por sinal, achei isso tudo uma trama muito interessante – porque a maneira como o Henry viu a foto, pensou nela em números romanos e a colocou em frente a um espelho! Quem pensaria naquilo tão depressa assim?), que um evento de 10 anos atrás voltou: o fato de ele e alguns amigos terem atropelado Robert Meachum. “I believe these are the remains of Robert Meachum”. E não só isso, Robert foi declarado desaparecido, posteriormente morto, e seu corpo nunca foi encontrado! Isso porque o grupo enterrou o corpo do homem no parque. E isso tudo desencadeou o que estávamos vendo durante esse sétimo episódio de Forever. De uma maneira muito bem contada, por sinal.

Um ÓTIMO episódio, aguardando por mais de Forever!

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