Person of Interest 4x06 – Pretenders
Chegou a hora de Elias x Dominic.
Não é o meu estilo de episódio. Quando Person of Interest começou, foram
motivos bem banais que me levaram a acompanhar a série: primeiramente porque eu
sou fã de Michael Emerson desde Lost,
depois porque essa idéia tecnológica de uma Máquina nos observando o tempo todo
capaz de prever crimes me fascinou. Mas o estilo policial nunca foi meu forte.
Eu admiro a série por conseguir mesclar as coisas – mas minhas partes favoritas
sempre são as de Finch: adoro ver os flashbacks
como da semana passada sobre a criação da Máquina, e sempre me interesso pelos plots que são mais nerds do que
policiais, então o episódio dessa semana não me chamou particularmente a
atenção, apenas em alguns poucos momentos.
Sinceramente, lá nos primeiros anos eu fiquei
muito dividido com essa coisa de HR e de Elias – porque particularmente acho
que eu nem chegava a entender todos esses episódios de verdade, porque nem me
importava com eles. E Elias se tornou uma figura muito recorrente em Person of Interest. Até hoje, adoro suas
cenas com Finch, mas não muito mais do que isso. Mas era evidente que aquela
apresentação do Dominic alguns episódios atrás traria alguma coisa assim, e
provavelmente vai ser interessante ver esse embate de Elias x Dominic, mas
muito mais para quem curte esse gênero do que para pessoas como eu. Sorry. E eu
posso ser sincero, gente? COMO EU SINTO FALTA DA ROOT SEMPRE QUE ELA NÃO
APARECE!
Desabafei.
Tendo dito isso tudo, o episódio de hoje até
proporcionou uma mudança interessante. Tivemos um caso fornecido pela Máquina,
dessa vez de Walter Dang, que se vê colocado no meio de uma conspiração e corre
risco, mas não tem culpa alguma – e é um alívio cômico ao episódio. Finch,
teoricamente por causa do seu disfarce de professor universitário, é mandado
para Hong Kong (sério, o que eles têm com Hong Kong, será que ele foi tomar um
café com o Oliver Queen ou algo assim?), e Shaw meio que assume a sua posição
de Harold Finch. ISSO FOI INTERESSANTE. “No
problem. I can do nerd”. Então quem cuidou do caso mesmo foi o Reese, e eu
estou com medo de estar enjoando do personagem, porque ele não é mais tão
interessante quando está trabalhando sozinho… embora sua interação com Walter e
aquele ótimo “How do you do that with
your voice?” tenha me feito rir MUITO.
Quanto a Finch em Hong Kong, tivemos várias ótimas
cenas, e na minha opinião as melhores. Eu não estava comprando aquela idéia de
o Finch estar ali, todo legalzinho com a Beth Bridges e pronto, como se a série
quisesse dar a ele algum par romântico que morasse do outro lado do mundo – e
sem nenhuma ligação com o episódio ou com a trama central? Person of Interest simplesmente NÃO faz esse tipo de coisa. Então
sim, eu adorei aquele final, após o sorriso do Finch que pareceu tão
verdadeiro, ele pagando o assaltante que instalou
alguma coisa no computador dela, enquanto em paralelo víamos a relação de
Elizabeth Bridges com o Samaritano, que estava ficando particularmente
interessado nela. Essa, na minha opinião, é a parte do episódio que mais deve
ser explorada, e que pode trazer coisas realmente interessantes para o futuro
da temporada. Mas vamos aguardar.
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