Person of Interest 4x08 – Point of Origin
“In the end of the day, it’s all
about relationships”
Embora bem escrito e bastante complexo, Point of Origin não é exatamente o meu
tipo de episódio favorito em Person of
Interest – mas desde o começo, foi isso o que marcou a série: a sua
diferença na narrativa, e a maneira como consegue agradar aquele fã de série
policial e aquele nerd. Eu me encaixo bem mais na segunda categoria, fascinado
pelos flashbacks de Harold Finch, e
amante dos episódios que trazem qualquer tipo de caso no qual ele toma conta.
Mas a trama central da temporada começa a realmente se formar, um pouco
atrasada se compararmos à terceira temporada, que foi fenomenal, mas ela está
aí. Coisas que nos foram trazidas mais cedo na temporada já estão sendo
retomadas, e vemos uma conexão entre Dominic, Elias e toda a questão do
Samaritano… teremos uma guerra e tanto no final.
Mas o que mais me interessa, evidentemente, é o
Samaritano. O que mais me interessa é ver essa guerra do Samaritano contra a
Máquina, e é isso o que eu espero dessa quarta temporada – parece que aos
poucos ele está conseguindo localizar a Team Machine, mesmo que eles estejam
todos disfarçados, afinal temos esses “relacionamentos”.
O episódio me pareceu ser, mais do que qualquer coisa, sobre isso: sobre a
vulnerabilidade dessas pessoas perante o Samaritano. E o primeiro tipo de
exposição já aconteceu e permeou todo o episódio, e percebemos que nenhum deles
está realmente bem “escondido”. E eu temo pelos próximos episódios, enquanto
espero ações do Samaritano, e retornos triunfais da Máquina através de Root.
Saudades Root. Sempre que ela não está.
O caso da semana é da Silva – e eu nem consegui
pegar seu primeiro nome. Uma policial disfarçada como recruta, sendo
supostamente treinada por Reese, mesmo que aparente ser, talvez, até melhor do
que ele. Gostei mais de Reese nesse episódio, de sua relação com a terapeuta e
seu instinto de herói, e como ele lidou com o caso de Silva, e como tudo foi se
encaixando. A Irmandade é rapidamente trazida de volta como o foco desse
episódio, e tanto Shaw quanto Finch finalmente se dão conta que Mini não era
alguém recebendo ordens, no fim das contas, mas sim o próprio Dominic. Aquele
momento em que ele ordena uma execução, e a Shaw não sabe como reagir…
impagável, uma das melhores cenas do episódio.
Mas fica atrás da Shaw batendo no Fusco roncando.
Assim como Dominic declara guerra ao Detetive
Riley e Elias está voltando como o próximo número da Máquina, mais coisa nos deixa
abismados para um fim de episódio: ALGUÉM SALVE A SHAW. Acompanhamos o episódio
inteiro enquanto Martine caçava Shaw, seguindo pistas que a levam até Romeo,
líder da gangue para a qual ela dirigiu, e temos cenas arrepiantes nas quais
ela se aproxima cada vez mais de Sameen, e nós ficamos incrivelmente
apreensivos. E o Samaritano cada vez com mais poder, chegando até a equipe, e
nos deixando com aquela sensação de UM EPISÓDIO NÃO PODE ACABAR ASSIM! “No worries, I found her” me deu
calafrios, e eu estou ansioso para ver os próximos episódios… que alguém salve
a Shaw, porque a série já não faz mais sentido sem ela. Só dizendo.
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