Person of Interest 4x09 – The Devil You Know


Sobre esse episódio: Elias <3
Quando paramos para pensar no Elias lá da primeira temporada, ficamos, novamente, surpreendidos pela maneira como os roteiristas conseguem construir a história de Person of Interest. Sempre muito interessante, ela cresceu nesses mais de três anos de uma maneira surpreendente, além daquilo que esperávamos que aconteceria. E atualmente temos episódios muito bem construídos, que ainda são “casos semanais”, mas que costumam ter algum envolvimento direto com os protagonistas ou com qualquer plot maior que a série já tenha introduzido. Que, felizmente, não é apenas um – o que é outro destaque desse episódio, e outra coisa que continua me fascinando nessa série: o fato de termos as atenções igualmente divididas entre os personagens e as histórias. Então ao mesmo tempo em que tivemos essa luta de gangues, também tivemos o Samaritano cada vez mais poderoso, caçando Shaw.
Mas Shaw tem a Root. Então ótimo! “Você já pode soltar agora”
Lembram-se do final do episódio da semana passada? Aquilo que nos deixou com o coração na mão – de Shaw sendo encontrada por uma super agente do Samaritano. E mesmo que eu não achasse que Shaw pudesse morrer, exatamente um ano atrás estávamos pensando isso sobre a Carter. Mas surpreendentemente, talvez ainda mais do que por Shaw (não, isso foi um eufemismo, eu amo a Shaw, e ela trabalhando com Root foi uma coisa fascinante, perfeita, maravilhosa – e um tanto quanto romântica?), nós tememos pela vida de Elias. Eu não queria que Elias morresse de maneira nenhuma. Não antes desse episódio, não antes de conhecê-lo melhor como esse episódio nos permitiu. Ele sempre trouxe ótimas histórias, suas conversas com Finch são perfeitas, mas nesse episódio, de uma parte para a frente, eu consegui tanto me conectar a ele!
“This isn’t just about Elias… this is a regime change”
Continuamos naquela longa guerra que está se estabelecendo entre Dominic e Elias. E é interessante como o mundo dá voltas, e agora John está trabalhando para defender a vida de Elias. A Irmandade, cada vez ganhando mais intensidade na série, começa uma caçada terrível – e temos cenas impressionantes que me deixaram surpresos. Especialmente com a participação de Anthony. Porque com Anthony, conhecemos uma nova faceta de Elias: muito mais humano, digno e, por que não, bom. Tivemos toda uma jogada de interesses, e o John queria salvar eles dois e o Anthony a qualquer custo, com o Elias disposto a se sacrificar pelo amigo… depois, todo aquele momento que foi tão real, tão verdadeiro e tão terno – Elias ameaça John para deixá-lo do lado de fora, e entrar para salvar Anthony sozinho, em uma linda conversa. E o Anthony tinha, minutos antes, dito que morreria por Elias.
TUDO TÃO LINDO!
E quem diria que a série, como um todo, dependeria tanto de Elias a um momento desse? E que os personagens estariam implorando pela sua vida? É interessante ver o John disposto a salvá-lo (até o último minuto, invadindo o prédio), e ver o Harold implorando que ele não se sacrifique, porque a cidade precisa dele, pois viu ordem sob seu comando. E quando parece que tudo está muito armado, que as coisas estão acontecendo perfeitas demais, e emotivas demais – ELIAS SURPREENDE MUITO MAIS! E eu queria realmente dar um abraço nele por toda aquela interpretação e todo aquele coração, com a bomba que estava no lugar do cofre, que explodiu, sacrificando Anthony, mas deixando todo o restante como deveria. E com John para salvá-lo uma última vez. Eu estou com medo, agora, desses novos agentes do Samaritano.
Porque eu gelei quando aquela loira apareceu para interrogar o Fusco!
Agora? Medo da Shaw quando ela acordar!

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