The Flash 1x06 – The Flash is Born

SUPERSONIC PUNCH, BABY!

Foi mais um excelente episódio de The Flash, que só mostra todo o potencial da série, e nos faz ver que temos realmente algo grandioso nas mãos. Eu gosto como os episódios conseguem sempre nos surpreender, e nos deixar embasbacados enquanto esperamos pelo próximo… trazer um meta-humano do passado de Barry Allen é interessantíssimo, bem como mudar o foco da narração dele para a Iris – e mesmo que eu não seja o maior fã da personagem, achei que ela estava ótima nesse episódio. Mais do que isso, Joe se envolve de verdade na investigação do assassinato de Nora Allen, e com isso desperta a raiva do Flash Reverso, que continua por aí. É interessante, e assustador, ter mais uma visão do Flash Reverso, exatamente como quando ele matou a mãe de Barry, mas eu quero vê-lo mais na série.

Sempre.

O caso de fachada da semana foi o de Tony Woodward. De fachada, eu digo, porque foi ótimo e teve uma história ali, mas todos sabemos que aquela não foi a parte importante do episódio. Tony é um antigo valentão da escola de Barry e Iris, que sempre detestou Allen – eu gosto muito dos flashbacks, e eu gosto de ver o Barry criança, crescendo apanhando na escola, sendo amigo de Iris, e tendo o Joe como um verdadeiro e ótimo pai, sempre ao seu lado. Eu também gostei desse sentimento de vingança que é a coisa mais natural do ser humano, porque é o que gostaríamos de fazer caso estivéssemos no lugar de Barry! “Looks like you were born to take a beating, Allen”. Tony indo atrás de Iris, aquele soco supersônico que foi FANTÁSTICO, e o orgulho de Barry no final dando uma lição de moral. Amei.

Como “Good friends are hard to find”, o episódio focou em Barry e Iris, e eu gostei de como eles fizeram isso. Iris continua, claro, fascinada pelo “Raio”, como ela o chama, escrevendo textos no blog que a) a colocam em perigo, e b) a fazem se encontrar com o Flash. Amei as conversas dos dois, amei a maneira como eles estavam afastados, e como Eddie interferiu nisso, dando o conselho sobre amizade. E outra, eu adorei como Barry e Eddie estavam mais próximos nesse episódio, podendo começar uma amizade que realmente me interessa. E foi bom que Barry e Iris continuassem sempre se importando tanto um com o outro, que ele fosse seu anjo da guarda, e que no fim do episódio tudo já estivesse bem e eles tivessem aquela cena fofa juntos. Cena na qual, inclusive, ele dá a ela a idéia de um nome para o “herói”: THE FLASH.

E ela narrando como ele narrava? ÓTIMO.

Também tivemos a investigação do assassinato de Nora Allen que não leva a quase lugar nenhum, além da praticamente confirmação de que o Dr. Wells é, sim, o Flash Reverso. Que ele ainda anda todos sabemos, que ele tem muito segredo e pouco sentimento também. Joe está investigando, e finalmente se dá conta que o que o jovem Barry descreveu na ocasião da morte de sua mãe é exatamente o que ele faz agora, o que quer dizer que aquilo era possível. Só: como? Sendo que aquilo foi antes do acelerador de partículas? O fato de o Dr. Wells ficar tão incrivelmente cético quanto a isso, tentar desviar Joe do caminho dessa investigação negando os fatos como um absurdo, só nos deixam ainda mais encucados. E depois de toda essa negação dele, Joe é “atacado” pelo Flash Reverso na sua própria casa, como Nora, e recebe uma ameaça. Pare, ou Iris morre. Aquilo me deu calafrios!

Lembrando que o Flash Reverso veio do futuro, então faz sentido que ele tenha sido “criado” depois do acelerador de partículas. No Piloto, vimos o Dr. Wells com um jornal do futuro, de 2024. E, ainda em terceiro lugar, 10 anos no futuro, o Dr. Wells pode ser ninguém mais ninguém menos do que o Eddie de agora envelhecido.

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