“It has been a good year, Hazel Grace” – Retrospectiva 2014


Bem-vindos a essa deliciosa viagem de fim de ano!
Fim de ano é época de pensar em tudo o que você fez nesse ano… e 2014 foi, para mim, um ano excelente e surpreendente. Minha vida começa a mudar e eu adoro essas mudanças! O Parada Temporal continua ali, sendo uma das minhas prioridades, que esse ano teve muito mais postagens do que eu qualquer outro ano, e já passamos de 950 mil visitas! Só porque eu queria comemorar 1 milhão de acessos nessa postagem, isso vai ficar pra janeiro. Estamos no quinto ano de Parada Temporal, e eu adoro planejar uma grande festa para comemorar essa data no próximo mês de Outubro, e também continuar planejando o que eu quero trazer para o blog de maneira efetiva. Mas que ainda está patinando para ficar pronto…
Então se você procurar por esse ano no blog, tivemos o básico sobre o qual o Parada Temporal nasceu e cresceu: reviews de filmes, livros e séries. Muitas e muitas séries. O último Mês Temático que eu planejei, no entanto, foi lá em Maio, e o próximo também só virá em Maio – porque eu acho que Maio é um mês especial que não pode ficar sem um tema nerd por aqui. Seções Fixas e Seções Temporárias também estão com poucas novidades, embora eu tenha estreado o Philip K. Dick para os contos e romances desse grande autor de ficção científica, e Harry Potter Audiobooks, agora que eu estou relendo todos os livros de Harry Potter para poder comentar oficialmente no blog. Meu grande projeto é mesmo o Cantinho de Luz, que ainda está andando devagar. Dentre as postagens prontas, mas ainda não postadas, eu tenho 27! É uma questão de sentar, organizar, lançar as próximas seções na página do Cantinho de Luz (só temos Chiquititas, por enquanto, mas serão 10!), e começar…
Mas eu garanto isso mais para o fim de 2015.
E como a postagem de projetos e expectativas para o próximo ano só vem amanhã, que é outra coisa que eu adoro escrever, vamos à nossa RETROSPECTIVA. Se você está no blog há algum tempo, você deve lembrar como isso tudo funciona; se você não está, mas quiser dar uma olhadinha, temos aqui a Retrospectiva 2010, Retrospectiva 2011, Retrospectiva 2012 e Retrospectiva 2013. Já virou tradição no Parada Temporal, e eu ADORO fazer isso! Primeiro as estréias no cinema ao longo de 2014… depois um pouquinho de teatro, literatura, séries… tudo o que foi comentado no Parada Temporal você pode encontrar rapidamente a review clicando no título do filme/livro/série, enfim. Se te chama atenção e você ainda não leu, vai lá! É só clicar e ler a postagem. Não se esqueça de deixar seus comentários, eles são sempre muito bem vindos.

Vamos começar por JANEIRO. Parece estranho, porque parece que conhecemos Elsa e Anna há muito tempo, e que cantamos Let it Go há uma eternidade, mas Frozen é ainda desse ano, lá do dia 03! E agora um tão adorado clássico da Disney, que ganhou espaço em Once Upon a Time, vai virar musical na Broadway, garantiu a Idina Menzel um Oscar… depois tivemos alguns filmes que me interessavam e eu deixei passar, como O Lobo de Wall Street e Frankenstein – Entre Anjos e Demônios no dia 24, e o excelente A Menina que Roubava Livros no dia 31, que fechou o mês de janeiro de maneira muito bonita e emocionante. Eu amei aquele filme, e ainda me culpo por não ter tirado um tempo ao longo desse ano para ler o livro.
Está na minha lista.
Dois filmes sobre o Hércules foram lançados nesse ano. O primeiro, em FEVEREIRO, foi Hercules, no dia 07, e eu acabei de ver o trailer – achei muito interessante, e possivelmente melhor do que aquele que fui ver em setembro. Nesse mesmo dia, Uma Aventura LEGO, que me confunde; parece uma animação tão bobinha e “sem graça”, mas ainda é bonitinha. Mas é que não é nada se lembramos de Detona Ralph, por exemplo. Ela, no dia 14; e dia 21 foi o dia de estréias famosas no Oscar desse ano: 12 Anos de Escravidão e Clube de Compras Dallas. O único que eu vi desse dia, no entanto, foi o PÉSSIMO RoboCop. E o ÓTIMO, EXCELENTE, As Aventuras de Peabody e Sherman para terminar o mês, no dia 28. Uma das minhas animações favoritas no ano! Ótimo, ótimo filme.
MARÇO começou com a sequência de 300, e eu não vi nem o primeiro, então deixei passar sem peso na consciência. O que me culpo por ter perdido, no dia 07, foi Walt nos Bastidores de Mary Poppins, mas só porque o cinema na minha cidade NÃO O EXIBIU! Assim, tive que esperar DVD e internet, e depois que baixei ainda não tive tempo de ver… mas está ali me esperando. E também quando saiu Rio 2, no dia 27, eu deixei de ir ao cinema (esse minha cidade exibiu) porque eu não tinha visto o primeiro. Não posso tecer uma crítica sobre algo que nunca vi e não conheço, mas eu posso dizer isso: ver a capa desse DVD não me interessa nem um pouco. Não estou a fim de ver uma animação sobre araras azuis que dançam… então estou deixando.
Se em março, aparentemente, eu nem apareci pelo cinema, ABRIL foi um mês excelente para mim! No dia 03 tivemos Noé, e digam o que quiser: EU AMEI O FILME. Achei uma produção excelente, uma ótima história, e um filme profundo. Fiquei realmente admirado com o resultado final. No dia 10, Capitão América 2 – O Soldado Invernal, que é mais um excelente filme da Marvel, que realmente nos surpreendeu na época de seu lançamento. Os filmes do Capitão América sempre decisivos dentro do Universo Cinematográfico da Marvel – a queda da S.H.I.E.L.D. redefiniu tantas coisas! E deixou as coisas encaminhadas para o próximo Vingadores. E, no dia 17, Divergente, que foi uma ótima adaptação do livro, mesmo com algumas mudanças. Shailene Woodley ÓTIMA em seu papel. Na verdade, esse foi o seu ano.
Mas também em abril tivemos HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO. Adaptado de um ótimo curta que foi lançado no YouTube algum tempo atrás, eu fiquei quase que o ano INTEIRO esperando o lançamento desse filme na minha cidade que, surpresa surpresa, não o exibiu. O filme está sendo exibido e aclamado no mundo todo, mas Foz do Iguaçu não quis fazer parte disso. Enfim, de qualquer maneira eu esperei o DVD pirata oficial (sim, eles chamam assim!), vi o filme, e me apaixonei. Com toda aquela ternura, aquela beleza – um filme leve e ousado, que trata a homossexualidade de maneira linda e terna, além de falar da condição de um adolescente cego na sociedade de hoje. É um filme excelente, e nossa grande aposta para o Oscar do ano que vem. Eu realmente espero ver Hoje Eu Quero Voltar Sozinho ganhando um Oscar… seria uma realização muito grande!
Pelo menos uns três filmes que me interessavam ficaram perdidos em MAIO. No dia 01, tivemos O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro, que é um dos meus filmes favoritos de super-herói. Eu AMO o Homem-Aranha, Peter Parker sempre foi um exemplo para mim, e eu acho a interpretação de Andrew Garfield excepcional. Toda a emoção contida nesse filme! Comovente. No dia 22, mais um capítulo dessa nova “fase” dos X-Men – X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, que foi um inteligente e MARAVILHOSO filme que reuniu o elenco dos X-Men originais com o elenco novo apresentado em Primeira Classe. E o resultado foi um maravilhoso filme que ainda teve a participação de Evan Peters como um excelente Mercúrio… estamos esperando Apocalypse agora. Não vi No Limite do Amanhã, Godzilla e Malévola.
JUNHO me faz pensar que “é uma merda morar no interior”. Como tem filmes que não aparecem por aqui? No dia 05 tivemos aquilo que fez o mundo virar fã de John Green: A Culpa é das Estrelas. E foi aquele lindo filme romântico que nos fez chorar horrores nas salas do cinema, e retornar para ver mais uma vez. E chorar mais uma vez. Ficamos completamente apaixonados por Hazel Grace e por Augustus Waters – ambos tão fofos, tão lindos, tão carismáticos. A história é linda, emocionante, fofa. E amamos, e rimos e choramos. Bem como tivemos, no dia 12, Kill Your Darlings, que no Brasil virou um Versos de um Crime, mas enfim. Eu esperei por esse filme POR MUITO TEMPO, e estava realmente ansioso para vê-lo, mas é claro que não passou nos cinemas daqui. Vi pela internet, e Daniel Radcliffe surpreendeu em uma interpretação intensa. O filme está maravilhoso, comovente e um tanto quanto deprimente.
Ainda em junho estão alguns dos meus maiores arrependimentos do ano. Por exemplo, O Homem Duplicado – as críticas a Jake Gyllenhaal nesse filme estão excelentes, bem como ao filme como um todo, o que me faz me sentir ainda pior. Eu adoro a sinopse do filme, e eu realmente acho que é algo extremamente bom. Vou tentar ver nas férias e depressa trazer a vocês uma review. E como eu ainda não vi Jersey Boys? Agora eu vou esperar e ver primeiro o musical na Broadway, sábado, dia 03. Ingressos comprados \o/ Também perdi Muppets 2 e Vizinhos, mas não me culpo por nenhum dos dois. E vi Como Treinar o Seu Dragão 2, que foi um pouco decepcionante para mim. Lembro-me de ter adorado o primeiro filme, mas não senti o mesmo vendo o segundo. Sinceramente, fiquei foi um pouquinho entediado.
Mês de férias, JULHO, e nem tivemos assim tantos filmes para ver no cinema – não tantos que me interessaram, pelo menos. Então tivemos Transformers 4, que eu vi com a minha prima, porque ela queria muito ver. Mas eu dormi no meio do filme. Uma review nunca foi escrita. Planeta dos Macacos: O Confronto foi um filme que fugiu bastante da proposta inicial de A Origem. Quer dizer, não fugiu da proposta, mas seu estilo mudou drasticamente, e rapidamente. Foram filmes bem distintos. Gostei, mas não são impactantes e clássicos como aqueles primeiros filmes da década de 1960, por exemplo. E uma das maiores surpresas da Marvel: Guardiões da Galáxia. Foi um sucesso estrondoso, e eu adorei a experiência de ir ao cinema e assisti-lo. A história é interessante, os efeitos são lindíssimos, os atores e personagens carismáticos; e aquela trilha sonora? EXCEPCIONAL!
O único que vi de AGOSTO foi As Tartarugas Ninja. Não vou nem perder meu tempo.
Já SETEMBRO foi um mês bem cheio. Primeiramente, no dia 04, tivemos Se Eu Ficar. Sei que parece errado, mas a expectativa era alta para o filme graças à Culpa é das Estrelas. E o filme deixa muito a desejar se formos vê-lo com essa mentalidade. Os personagens não tem o carisma e a profundidade dos personagens de John Green, e o filme não marca e não nos comove como aquele. No mesmo dia, Hércules, que eu achei MUITO FRACO. Eu realmente fiquei decepcionado com o filme, um tanto entediado – mas acho que porque não foi exatamente o que eu estava esperando. Também tivemos o Livrai-nos do Mal, sobre o qual acabei nunca escrevendo, porque filmes de terror não são exatamente o meu forte, mas foi ironicamente o primeiro que eu vi no cinema com meu namorado. Enfim, não foi um bom terror. Nem sustos me deu!
Mas tivemos um dos meus filmes favoritos nesse ano, que foi O Doador de Memórias. Que eu já vi pelo menos umas três vezes! Eu li o livro depressa para poder ler antes do filme, e me apaixonei. A história profunda, a crítica implícita, a diferença de abordagem, e toda a construção introspectiva – é uma obra para pura reflexão, e eu adorei. Tendo lido o livro, eu me emocionei absurdamente, e chorei vendo o filme nas cenas de Jonas com o Gabriel, ou aquele belíssimo final! Ainda tivemos Maze Runner – Correr ou Morrer, que também foi lido nesse ano, e foi uma adaptação questionável. Porque eles mudaram muita coisa, e parece que coisas aconteceram depressa demais a ponto de não nos deixar absorver e aproveitar o que estava acontecendo. Não teve a profundidade do livro, por não nos deixar digerir todas as informações.
E o francês A Bela e a Fera. Sobre o qual esqueci de escrever.
Para começar OUTUBRO, tivemos Garota Exemplar, que foi provavelmente um dos melhores filmes do ano. A crítica aplaudiu o filme, e eu fiquei realmente muito curioso para conhecer o livro, embora eu ache que vá começar por outros livros da autora. É um interessante suspense, com uma trama toda complexa e bem conectada, que merece ser visto! Também tivemos, nesse mês, Annabelle, que é muito menos do que as pessoas comentam por aí… foi um caos na época do lançamento, comentários para todo lado; e quando eu vi, minha reação era: “só isso?” Tivemos um susto aqui e ali, mas foi no geral um terror fraco, não atendeu às expectativas criadas por todos os comentários sobre ele. Vamos esperar a sequência com a história oficial. Deixei passar O Inventor de Jogos, A Lenda de Oz e Drácula: A História Nunca Contada. Esse último propositalmente.
NOVEMBRO foi o mês da primeira parte de A Esperança, o último capítulo de Jogos Vorazes que tanto esperamos. Como sempre digo, Jogos Vorazes é uma trilogia excelente, com uma escrita inteligentíssima e política de Suzanne Collins – e adaptações para o cinema feitas com maestria. Não deixam NADA a desejar em relação ao livro, e isso é surpreendente. Tive a oportunidade de ver A Esperança, Parte 1 numa pré-estréia, e foi realmente maravilhoso! Mas coisas como essas deviam acontecer aqui na cidade. O filme está maravilhoso. Intenso, emocionante. Temos cenas marcantes, discursos inspirados de Katniss, e mais uma interpretação impecável de Jennifer Lawrence. Mas falando em novembro, eu realmente não quero comentar como eu consegui perder Interestelar no cinema.
Acho que nunca vou me perdoar por isso.
Fim de Ano, acredito que para todo mundo, é uma época muito corrida. Então eu ainda tenho que ir ao cinema ver Into the Woods: Caminhos da Floresta, ainda tenho que ir ao cinema ver Êxodo: Deuses e Reis, então eu fico devendo as reviews dessas duas obras, mas elas estarão aqui em breve. Não tão em breve, vou viajar e só volto depois do dia 20, mas um dia… mas para terminar essa parte da Retrospectiva, com DEZEMBRO, precisamos lembrar-nos de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos. Que foi mais uma obra-prima épica que se passa na Terra-Média, e fechou essa nova trilogia da melhor maneira possível. Foi bonito, foi intenso, foi emocionante. Tivemos todos os efeitos maravilhosos dessas sagas, tivemos atuações brilhantes, ligações com O Senhor dos Anéis que nos deixam nostálgicos. Mas confesso que foi muito difícil ter que dizer adeus, mais uma vez, à Terra-Média. Infelizmente.

Quando falamos em séries no Parada Temporal, temos uma infinidade de coisas a comentar. E foi um bom ano para séries. Tivemos novas estréias interessantes, tivemos novas temporadas que começaram muito bem, e mais do que isso, tivemos Season Finales surpreendentes. Lembro-me de ter pensado em escrever um texto, no meio do ano, justamente sobre isso. Ali por Maio e Junho, quando quase todas as séries entraram em hiatus, eu estava realmente admirado com a qualidade dos episódios que foram ao ar, e como muitas séries não tiveram medo de ousar ao terminar uma temporada, nos deixando loucos para mais e mais episódios, ansiosos pelas próximas temporadas. Quando retornaram, em setembro, mantiveram suas qualidades, e isso me deixa muito contente!
Posso falar primeiro de Doctor Who? Acho que posso. O ano passado foi um grande ano para Doctor Who, quando acolhemos Clara Oswald como companion oficialmente, comemoramos 50 anos da série com um evento e tanto, e terminamos com o especial de Natal que nos despedir-nos de Matt Smith. Embora para sempre sentiremos falta do Eleventh, esse ano foi a vez de conhecer Peter Capaldi como o Twelfth Doctor, e ele estava excelente. Toda a oitava temporada já foi exibida, e tivemos um ano bem diferente para Doctor Who. E um ano que eu adorei. Eu gosto da nova personalidade do Doctor, eu gostava da sua dinâmica com Clara. E eu fiquei muito satisfeito com a maneira como as coisas aconteceram, com episódios profundos como Listen, e o mistério de quem era Missy, que foi muito legal de viver. Bom ter o Mestre de volta!
Mas ainda não estava preparado para dizer adeus a Clara.
As séries de comédia começam suas novas temporadas sem grandes novidades. Mesmo com aquele final que nos deixou esperando mudanças, a oitava temporada de The Big Bang Theory é mais do mesmo – e a série começa a entrar numa coisa de altos e baixos preocupante. Comentário solto: não gosto do novo cabelo da Penny, e não gosto mesmo. Já Modern Family estreou a sexta temporada bem melhor do que a quinta, e isso me deixou muito contente. Eu AMO aquela série. How I Met Your Mother chegou ao fim, e eu fiquei desapontado com o fim. Algumas pessoas gostaram, a maioria odiou… enfim, vai saber. Comecei A to Z, mas está na geladeira. A segunda temporada de About a Boy também está com zilhões de episódios atrasados. E um novo trauma para se juntar a Partners na minha lista: Friends With Better Lives. Era uma ótima série, uma ótima estréia de sitcom, e foi abruptamente cancelada.
Algumas novas estréias desse ano que me agradaram: Helix. QUE SÉRIE EXCELENTE. No começo, eu achei muito complicado de acompanhar, e um tanto estranha, mas ela era mais intrigante que qualquer coisa. Depois pegamos o ritmo da série, entendemos sua proposta, e ela foi ficando cada vez melhor. Foi um maravilhoso suspense/horror, e a segunda temporada promete mais ainda, porque o final da primeira temporada foi tipo “wow”. Também tivemos a estréia de The 100, que era uma idéia interessantíssima de prisioneiros mandados à Terra para ver se ela era habitável, 97 anos depois de um desastre radioativo. Começou tímida, embora eu acreditasse nela, e foi conquistando os fãs aos poucos. Já estamos na metade da segunda temporada, e agora podemos afirmar: uma das melhores estréias do ano. Segunda temporada chega mais madura, com histórias muito bem escritas e ótimas interpretações. A série realmente vale a pena!
E, claro, THE FLASH. Grant Gustin foi apresentado em Arrow como Barry Allen, e então se tornou o Flash e ganhou sua própria série – e a série começa realmente muito bem! Com apenas nove episódios exibidos, a série já é uma das melhores séries baseadas em HQs; os atores são incrivelmente carismáticos, os efeitos estão realmente maravilhosos (estávamos preocupados em como seria o Flash correndo, e isso tudo, mas ficou tudo PERFEITO), e as histórias estão ótimas. Tivemos um profundo e intenso mid-season finale que nos deixou surpresos. E ansiosos por mais. E já que estamos nas séries baseadas em HQs da DC Comics, porque não falar de Arrow? As coisas estão mudando para a terceira temporada de Arrow, que se distancia das duas anteriores em vários quesitos: personagens, personalidades, localização dos personagens. E eu adoro essas inovações. Mas tivemos o mais surpreendente mid-season finale da temporada: OLIVER QUEEN IS NOT ALIVE. Esperamos até o ano que vem por mais…
Aproveitando as adaptações de HQ, temos Gotham, que eu sei que tem muita gente adorando, mas que eu decidi abandonar. Por dois motivos: primeiro porque eu não tinha mais tempo para ver tanta série, e eu tinha que deixar algumas de lado; e segundo porque eu realmente nunca gostei do Batman, e eu não estava conseguindo realmente gostar dos episódios. Então… por outro lado, estou amando Constantine. A série começou meio trôpega, e o risco de cancelamento ainda é alto, mas ela está se encontrando. De maneira gradativa, os episódios estão se tornando cada vez melhores, e atualmente eu já acho que a série está muito, muito boa. Ainda temos o que melhorar, sempre temos, mas eu não abandonaria Constantine. De jeito nenhum. Então espero que consigamos salvar essa série, right?
Falando em HQs, mas saindo da DC, Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. passou por muita coisa desde o ano passado, minha última retrospectiva falando sobre ela. A série cresceu muito já no início do ano, com a mudança de lado de Ward, agente da H.Y.D.R.A., e as coisas ficaram assustadoramente fora de controle com Capitão América 2, que derrubou a S.H.I.E.L.D. É nesse cenário que a segunda temporada estréia, parecendo completamente outra série. Muito mais intensa, mais madura, com um roteiro elaborado que não se assemelha em nada com aqueles que estrearam a série no ano passado. Tivemos novos personagens, novas tramas, e muita coisa acontecendo. A série surpreende com muita qualidade, agora apresentando os Inumanos. E promete mudar ainda mais para o seu retorno, que só acontece em Março.
Glee terminou sua quinta temporada, que foi em geral uma coisa esquisita e decepcionante. As coisas saíram completamente de controle. Se preocuparam mais com o elenco antigo do que com o novo, continuaram com histórias absurdas que não faziam sentido, privilegiaram o que não deviam privilegiar, e jogaram todo mundo para Nova York na esperança de salvar a série. Foi outro desastre, que garantiu que a sexta temporada fosse adiada e encurtada – e as coisas mudaram de novo. Tiraram todo mundo de Ohio, agora vão ter que trazer todo mundo de volta. Parabéns, Ryan Murphy. Você realmente não sabe o que está fazendo. E já que estamos em Ryan Murphy, por que não já não falarmos da nova temporada de American Horror Story, a Freak Show. Eu até estou gostando, mas eu esperava mais. BEM mais. Então está meio difícil não sentir falta daquele horror que era Asylum, e ver Mary Eunice meio que aumentou isso!
Outros retornos que valeram a pena: Person of Interest. A série está maravilhosa, cada vez melhor. A terceira temporada foi excelente, mas trazer o Samaritano à trama mudou tudo – e eu gosto de vê-los fugir, de ver as identidades falsas, e aquela conversa entre as interfaces da Máquina e da Samaritano. AQUILO FOI IMPAGÁVEL! Supernatural terminou o nono ano bem, surpreendente, e colocou o Dean como demônio. Um nono ano bem agradável, esperanças à mil, e então uma decepção na décima temporada. Depois de três bons episódios, a série começa a desandar, e eu ameaço deixá-la no fim da décima temporada. Caso não melhore significativamente, eu não posso agüentar isso por muito mais tempo. Under the Dome, uma EXCELENTE e diferente segunda temporada. Eu gostei muito dos mistérios, eu gostei muito dos episódios que pareceram ser cópias de Lost, eu gostei de como as coisas foram guiadas nessa temporada… foram excelentes, excelentes mesmo. Estou ansioso pela terceira temporada.
E Continuum, minha paixão eterna sobre viagens no tempo!
Voltamos às estréias? Porque parece que eu esqueci algumas coisas. The Leftovers realmente me surpreendeu. Uma estréia da HBO que é um dos marcos desse ano nas séries! O tom sério da série, o suspense, os mistérios… tudo é incrivelmente bom. Atores excelentes, tramas complexas e admiráveis, um episódio melhor que o outro. E cada episódio parece um grande evento. Uma série como raramente se vê. Realmente de se aplaudir! Também tivemos outras estréias, como The Librarians, que é bem bobo e leve, mas uma aventura bem gostosa, meio sessão da tarde, e eu estou gostando de assistir; Scorpion que foi uma grande surpresa, uma história sobre nerds que foi feita de maneira respeitosa e inteligente. Eu estou adorando as tramas, os casos, os personagens. E Forever, cuja sinopse muito me interessou, e o trailer me deixou com um pé atrás. Vi o Piloto por curiosidade… e não tinha mais jeito, eu me apaixonei.
E quase me esqueci de Believe, que já terminou, mas que foi bem interessante de acompanhar. Nós realmente gostávamos da Bo, e era muito boa ficar vendo aquela menininha ajudar os outros. E Black Box? Eu gostaria muito que a série continuasse… eu gostava da proposta de uma neurologista bipolar, a série se saiu muito bem em sua temporada! Dominion, acho que não retorna. E Extant, que tinha uma ótima idéia, começou bem, mas que se perdeu ao longo da temporada. Eu mesmo comecei a não gostar mais tanto quanto gostava no início. Não sei a quantas anda Salem, nem tenho notícias. Vi o primeiro episódio e decidi não acompanhar. Selfie, cancelada e merecidamente. Outra sitcom que também foi cancelada merecidamente: Enlisted. Não vou sentir falta de nenhuma das duas.
Jonathan Groff estreou Looking, série sobre a vida gay em São Francisco. Excitante.

TEATRO NO BRASIL. Foi um ano bem fraco para mim nesse quesito. Ano passado eu viajei DEMAIS para ver vários e vários musicais, esse ano foi bem mais parado – fiz uma viagem de férias em Janeiro, na qual vi alguns musicais e ficou isso mesmo. Não fiquei tão triste por estar planejando a minha viagem a Nova York para daqui dois dias, então verei vários e vários musicais na Broadway. Foi um ano de Cazuza – Pro dia nascer feliz! Novamente. E estava lindo e emocionante como da primeira vez. Chorei horrores. Elis, a Musical, que não é nem de perto tão bom quanto Cazuza. Fiquei bem entediado, para falar a verdade, não é um musical que eu vou sair recomendando. E a versão da UNIRIO de The Book of Mormon, que foi a surpresa do ano! Perdi na primeira temporada em dezembro do ano passado, mas fiquei muito contente de poder ver em Janeiro, ainda no teatro da UNIRIO, e eles estão EXCELENTES! Depois foi um sucesso estrondoso… várias outras temporadas, teatro s maiores.
Eles mereciam. Ano que vem tem A Very Potter Musical, por eles.

Normalmente eu não falo de livros nessas retrospectivas. Porque ter lido o livro nesse ano não significa que ele tenha sido lançado nesse ano, então eu meio que deixava… mas enfim, queria falar sobre alguns. Alguns como Maze Runner – Correr ou Morrer e O Doador de Memórias, que eu li nesse ano para ver o filme. Vocês deviam ler, pelo menos o segundo. E todos os livros de John Green, que venderam loucamente nesse ano, como A Culpa é das Estrelas, Will e Will, O Teorema Katherine e Cidades de Papel. Minha postagem de Quem é você, Alasca? está aí para daqui uns dias, mas eu já adianto: é o que menos gostei do autor! Também terminei Artemis Fowl, li Os Últimos Dias de Krypton e Os 13 Porquês. Todos esses vêm ao blog em breve… se quiser ler antes para poder deixar seus comentários quando eu postar minha review, fiquem à vontade!

Finalmente, acho que eu acabei esse texto, depois de mais de 4400 palavras, e duas horas sentado na frente desse computador, pesquisando, achando links e revivendo essas coisas todas. Eu adoro escrever essa postagem de Fim de Ano, bem como adoro cuidar do Parada Temporal. Espero que vocês também gostem do blog assim como eu o amo, e não se esqueçam de deixar suas opiniões e sugestões nos comentários, isso é muito importante. Se deixei de lado algum filme ou qualquer coisa que você goste, me dê um toque… tenham um Feliz Ano Novo, aproveitem, e vejo vocês amanhã! Com mais um texto, razoavelmente menor do que esse aqui, com as expectativas para 2015… e temos todo um ano inteirinho à nossa frente… até amanhã!

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