Glee 6x07 – Transitioning


Glee defendendo aquilo que acredita de maneira competente!
Foi um episódio maravilhoso de Glee, com tudo o que eu mais amo na série. Depois de dois episódios deploráveis, na semana passada tivemos algo realmente muito bom, e o nível se manteve nesse episódio. Talvez eles escutem o conselho de Will Schuester sobre conhecer as crianças novas, e tenhamos mais deles nos próximos episódios, mas eu estou adorando como estão fazendo a história de alguns personagens andar. Não gosto de Klaine, não acho que eles deviam ficar juntos, mas estou muito feliz com Samchel, estou muito feliz em ver Emma mais uma vez, mesmo que seja só uma participaçãozinha, e eu acho que a maneira como o episódio tratou assuntos sérios a partir do retorno da treinadora Beiste realmente VALEU A PENA. Foi um episódio excelente.
Beiste está de volta, agora como Sheldon Beiste – e é realmente um pouco estranho vê-lo assim, agora, mas eu gostei muito de sua história no episódio, e de tudo o que ele representa. Não entendo muito das discussões de trans-gênero, mas eu adoro a maneira como Glee defende isso tudo. Unique nunca foi das minhas personagens favoritas, mas eu gostei de tê-la de volta para dar um apoio a Beiste, e a maneira como ela cantou I Know Where I’ve Been no final do episódio foi realmente muito bonito! Foi muito emocionante, foi grito de tolerância perfeito e lindo, que me emocionou e me arrepiou. A música é maravilhosa, e a maneira como Unique cantou com Beiste subindo ao palco, e aquele coral de 300 trans-gêneros. Eu achei realmente admirável.
Glee sempre se propôs a isso, e novamente lutou contra os preconceitos!
Parte desses preconceitos demonstrados pelo pessoal nojento e arrogante do Vocal Adrenaline. Sempre deixaram muito claro que Will Schuester não estava feliz em seu novo emprego, e é muito claro o motivo: aqueles alunos são muito diferentes do que ele está acostumado, e embora sejam talentosos, têm uma mente pequena e um preconceito terrível que os leva apenas a pensar em ganhar. Humanidade zero. Intolerância mil. Eu queria vê-los sofrer, eu queria vê-los passar por alguma coisa que lhes ensinasse de verdade a serem pessoas melhores, mas eu também sabia que não havia uma maneira convincente de fazer isso. Eles estão realmente quase além de salvação. Eu queria punição, eu queria qualquer coisa, mas a cena final de I Know Where I’ve Been quase valeu, e então tivemos a Sue finalizando muito bem. Eu realmente agradeço a ela por ter feito aquilo.
A lição da semana fala sobre TRANSIÇÃO. A casa de Rachel finalmente foi vendida, e ela precisa dizer adeus ao lugar, estando ou não preparada para tal. A festa no porão me lembrou segunda temporada, mas todo o clima do episódio e a “lição da semana” me lembrou as primeiras temporadas. Foi bom termos duetos na festa. Embora nada disso seja focado nas crianças novas, e isso seja um pouco preocupante e não sei se o roteiro pensa em fazer alguma coisa com eles, ou se foi só uma desculpa mesmo para trazer esse cenário de volta. “Então a lição não é para nós, é para a Rachel”. Tivemos um dueto FANTÁSTICO de Mercedes com Roderick, que ficou realmente excelente – talvez porque All About That Bass seja uma ótima música, mas eles arrasaram… quanto a Kurt e Blaine em Somebody Loves You, foi desnecessário. Detestei o beijo, fiquei com dó do Karofsky (embora ele tenha sido um fofo no término!), e eu adorei ver o Blaine tendo sua tentativa de imitar a corrida nos corredores da Dalton Academy na segunda temporada frustrada por Walter. Nada como vê-lo sofrer!
Mesmo que tenha gente que não esteja preparada para ver isso, eu acredito que eu estou: ESTOU MORRENDO DE FELICIDADE E DE AMORES POR SAMCHEL. Se é para Rachel não acabar a série sozinha, e nem para trazer Jonathan Groff de volta, então que seja com Sam, porque eles são fofos e combinam! Aquela cena do quarto acabou comigo e com minhas emoções. A parede com fotos e memórias, eu me emocionei. E o beijo deles? Tão verdadeiro, tão convincente: aquele primeiro beijo tímido e calmo, até o segundo que não pode ser controlado. Time After Time foi ABSURDAMENTE lindo, e eu adorei toda a cena: Kitty tirando foto que vai para a parede, a montagem do álbum, todo mundo ajudando, pessoas que passaram por ali e fazem parte dessa história, os melhores momentos, as fotos se mexendo… muito lindo, muito emocionante.
Um belo final, um começo de despedida. Glee está mesmo chegando ao fim.

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