Person of Interest 4x14 – Guilty


Não tem Shaw. Não tem Root. Mas daí eles nos dão um episódio de Finch. Okay \o/
Justamente na semana passada, que não foi realmente o meu episódio favorito na temporada por ter tido mais ação e cenas do Reese do que qualquer outra coisa, eu estava dizendo que aquele não era meu tipo de episódio. E que eu gostava dos episódios centrados no Harold, tanto nos flashbacks que envolviam a Máquina, quanto no tipo de casos que envolvem ele costumam ser. E tivemos um caso para ele, e isso me deixou muito contente. Adorei as reviravoltas, e o espírito primeira temporada. Achei que teríamos alguma ligação e algum plano maluco da Samaritano nesse julgamento, porque nada mais parece aleatório em Person of Interest, mas acho que depois da trilogia dos últimos episódios, nós meio que merecíamos um descanso.
Harold acaba sendo convocado para um júri. E fica bastante evidente o quanto a Máquina faz questão que ele esteja lá. No começo do episódio conhecemos Emma, e já desconfiamos que ela teria algum papel importante – Person of Interest é assim! E desde o começo eu simpatizei incrivelmente com ela. Toda fofinha, um pouco esquisita, sim, mas super fofa como uma antiga professora obrigada a se aposentar. Eu realmente gostei de TODAS as cenas dela com Finch, e acredito que ela poderia aparecer mais na série e seria bem-vinda, embora isso possivelmente jamais vá acontecer. Mas eu gostei mesmo da maneira como Harold quase conseguiu se esquivar de fazer parte do júri com aquele discurso do supercomputador que vai tomar conta do mundo. ÓTIMO.
E a Máquina inteligentíssima colocando-o lá de volta.
Logo depois, Reese recebe um número da Máquina: o número de Emma. O julgamento acusando Chad Bryson da morte de Caroline está prestes a ser fraudado. E, evidentemente, um episódio de Person of Interest precisa ser repleto de reviravoltas, e não deixou a desejar! Eu gostei da tentativa de analisar o caso com Emma como criminosa, depois com Emma como vítima, enquanto ela trabalha a mando de alguém, para atingir um determinado resultado. E duas possibilidades podem existir em qualquer caso como esse: ou o próprio Chad está tentando manipular o resultado, para sair inocente desse julgamento; ou então Emma está tentando torná-lo culpado a mando de quem realmente assassinou Caroline, para que esse possa sair em liberdade. Adorei Finch enrolando, adorei o desenrolar da trama, a causa da morte de Caroline…
Quanto a Reese, ele teve seus ótimos momentos nesse episódio também. Além daquela HILÁRIA conversa em Código Morse com Finch, ele teve algumas cenas com Zoe. E foi fantástico ter Zoe de volta, e ela seria bem vinda à equipe agora que estamos com poucas pessoas (“You, on the other hand, don’t be a stranger”) – embora Fusco se recuse a sair, e teve um discurso muito bonito. Ele não merecia saber a verdade de uma vez? Mas voltando a falar de Reese, esse cara está desejado, e nós entendemos bem o porquê naquele raro momento em que ele sorri. E Jim Caviezel muda drasticamente! Adorei a maneira como ele resolve continuar conversando com a terapeuta mesmo depois de ter sido oficialmente dispensado, e como podemos ter uma interessante conexão surgindo ali, com conversas bem verdadeiras… ansioso por mais!

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