[Season Finale] American Horror Story: Freak Show 4x13 – Curtain Call
Foi uma finalização meio forçada – meio sem história.
Como toda a temporada.
Ainda não sei de onde viemos, nem onde chegamos; a
temporada acabou e não fui capaz de entender realmente sobre o que ela falava,
ou que história estava tentando contar. Desse modo, a temporada de Freak Show é finalizada de maneira
abrupta, com uma rapidez para terminar com a vida de alguns personagens para
que o roteiro não se preocupe em dá-los finais, enquanto poucos personagens
ganham uma infinidade de cenas, em uma história longa e um tanto sem noção… foi
a despedida de Jessica Lange. Depois de quatro temporadas em American Horror Story, a atriz anunciou
que vai se aposentar, e a princípio não retorna para a quinta temporada.
Transformaram o fim de Elsa Mars em uma despedida para ela. Que pode ter sido
bonita, mas também…
WTF?
Então começamos o episódio com Dandy como o novo
proprietário do Freak Show e isso
acaba bem depressa – porque ele vê que as pessoas não agem como ele gostaria,
não aparecem aos montes para o espetáculo, e os freaks resolvem se rebelar. E ele sai matando, um a um. Com arma,
muito mais prático e mais rápido. Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Daí eu perdi a
conta, mas acho que foi até dez, pelo o que eu pude notar. Sobreviveram
Desiree, Jimmy e as gêmeas. Eis que então temos uma cena muito bizarra de Bette
se casando com Dandy, falando sobre noite de núpcias, e o alívio de ver que
elas estavam trabalhando com os outros dois freaks sobreviventes em uma
vingança. Adorei o recado do Jimmy, a arma da Bette – e a morte de Dandy foi
interessante, mas podia ter sido pior.
Adorei a frieza, o sorriso “inocente” de Bette, a
ironia nos comentários.
Também tivemos muito, mas muito mesmo de Elsa
Mars. Na primeira vez em que a vimos, ela estava em Hollywood, tentando a vida
sem qualquer sucesso – até conhecer Michael Beck, a primeira pessoa que é
gentil com ela desde que ela chegou ali. E então, na próxima vez em que a
vemos, ela está aparentemente com a vida perfeita. Claro que a vemos através da
televisão, e a televisão mente. É 1960, a inauguração da Calçada da Fama, e o
nome de Elsa Mars está lá! Casada com Michael Beck, três discos de sucesso
gravados, seu programa sendo um sucesso… e vemos que as coisas não estão nada
bem quando saímos de trás das câmeras. E tudo começa a dar completamente errado
para ela desde o momento em que ela se recusa a gravar um especial de Halloween
para o seu programa. Afinal, não se deve se apresentar no Halloween, certo?
A vida de Elsa Mars vai desmoronando perante seus
olhos. Aparentemente tudo está bem, enquanto ela canta Heroes e as coisas parecem estar “felizes” – Desiree se casou; as
gêmeas Dot e Bette estão grávidas de Jimmy, e felizes. Mas com os vídeos das
suas pernas sendo cortadas, a futura matéria que acabaria com ela, e o massacre
que matou todos os seus freaks tão amados… ela resolve cometer o mais bonito
suicídio possível: se apresentando no Halloween. Como os espíritos vêm
buscá-la… eu poderia dizer que isso tudo foi bonito, que ela está numa espécie
de paraíso, de volta com todos seus freaks, apresentações perfeitas, todos
felizes, enquanto ela é constantemente aplaudida eternamente… mas foi tudo tão
colorido, tão feliz, ainda que, de certa maneira, melancólico. Foi uma
despedida de Jessica Lange, e ela vai fazer falta. Mas eu espero uma quinta
temporada melhor que essa.
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