The 100 2x13 – Resurrection


Três mais episódios e “War is coming”
Claro, tivemos mais um episódio muito bom de The 100 que mostra exatamente aquilo que mais gostamos: o desenvolvimento dos personagens. Adoro a maneira como a série torna os personagens reais e passíveis de cometer erros, e como “crianças” se tornam essas pessoas tão importantes como agora. Octavia está liderando os grounders, enquanto Jasper assume uma posição de liderança em Mount Weather, e eu aprendo a gostar de Maya MUITO mais do que eu jamais gostei. Infelizmente temos muito de Abby, e eu me pergunto porque ela não segue logo o seu conselho e não sobrevive mais, mas enfim. Lexa e Clarke parecem já um caso à parte na série, e muitas questões pertinentes podem ser levantadas ali, de puro caráter e indecisão mesmo. E é complicado.
Fico muito contente com a maneira como as coisas vêm acontecendo em Mount Weather, e é, atualmente, a minha parte favorita na série! Aquele momento tão selvagem e tão real no qual eles se fingem de mortos e depois atacam brutalmente os guardas, eu realmente vibrei! E Jasper com aquele machado? Mas eu também gostei como as coisas tomam mais proporção, ali dentro mesmo, como Bellamy e Maya salvando Fox e se refugiando na casa dela por uma noite, com um pai levemente resistente e a história da morte da mãe dela. Me deu uma agonia tremenda quando eles prendem ela como uma maneira de chantagem para que os 47 se rendam, mas eu quase chorei com o “I won’t let you die” x “I won’t let you surrender”.
Mas me arrepiou ver o pai dela salvando ela (“What your mother would have done”), ou que muito mais gente não concorda com o atual presidente e se dispôs a ajudar esses jovens! E que venha a guerra.
Toda a destruição no Acampamento gera algumas conseqüências, e parece que fora de Mount Weather, o episódio foi apenas sobre isso: lidar com os escombros. Clarke consegue uma espécie de vingança inútil ao matar o atirador, e Abby se envergonha profundamente da filha, e interrompe um discurso. No entanto, Marcus (na situação mais clichê de quase morte, com a perna incapacitada) a faz pensar sobre suas próprias atitudes, e que eles podem ser piores que Clarke. Eu realmente adorei a maneira como ele chamou Abby para fora de seu moralismo barato, a acordando para a realidade de que “She grew up in the Ark. She learned what to do from us”. E, FINALMENTE, Abby se dá conta da realidade e se pergunta se ela, ao menos, merece ainda estar viva. “After everything we’ve done, do we even deserve to survive?” Minha opinião pessoal? Não.

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