Forever 1x16 – Memories of Murder
Aquela semana em que todas as séries resolveram
homenagear Boogie Oogie.
Eu adoro a vivacidade de Forever – assistir a essa série sempre nos deixa um pouquinho
melhores, e isso parece um tanto confuso. Porque são episódios que começam com
um assassinato, e ainda assim conseguem ser episódios incrivelmente ternos. Eu
gosto de como a imortalidade de Henry é usada para contar histórias muito
humanas, como seu amor verdadeiro com Abigail, assim como a agilidade confere
uma dinâmica particular aos episódios que é o que me faz gostar tanto assim da
série. Além dessas narrações profundas que começam e terminam os episódios, e
sempre são tão marcantes. Foi um episódio muito bonito e emocionante, com um
caso semanal memorável [ah, Jefferson e os trocadilhos infames] que eu adorei.
O caso semanal foi de Sarah Clancy – o seu
assassinato particular ocorre dentro de uma fantasia. E não uma fantasia
qualquer. Trata-se da tentativa de recriar um momento do passado, o momento no
qual uma mulher anunciou ao marido que estava grávida, e ele quis se lembrar
daquilo para sempre. Para recriar a atmosfera de 1979, tudo foi feito: roupas,
cenário, música… e essa obsessão dele por Sarah, que se assemelha tanto a sua
antiga esposa, é quase assustadora. Perturbadora. Mas o que eu mais gosto em Forever são as surpresas. Porque não
tivemos o mais óbvio do óbvio, com ele matando a mulher. Ele tinha uma fantasia
de conservação, ora bolas! E quando o
caso “se revolve” aos 19 minutos de episódio, eu só pensava:
Não, não foi
ele.
Todas as idas e vindas do episódio foram realmente
fascinantes. Adorei a resolução final do caso, a filha do casal, e a obsessão
final que não tinha nada a ver com a esposa morta, mas sim com a colega de
quarto de Sarah na faculdade. Falando em faculdade… olha quem está dando aula
no curso de psicologia sobre fantasias sexuais: MOLLY DAWES. Foi muito bom
tê-la de volta, foi incrível ver a química inegável dela com Henry, e o ciúme
de Jo Martinez que foi quase risível. Mas adoro ver Henry com Molly, em todos
os momentos, e foi possivelmente o melhor encontro possível! Uma visita à cena
do crime para recriar a fantasia, depois uma passada no necrotério… e como
aquilo pode ter sido tão legal e tão convincente? A tristeza e preocupação dele
com ela no hospital… uma pena que eles tenham se despedido, mas acho que isso
não é permanente.
“New scarf?”
“New fragancy?”
Já o flashback
foi para 1982. Essa questão toda de recriar momentos do passado trouxe a
discussão da memória: e o seu poder. Henry esteve o episódio todo pensando em
Abigail e sentindo sua falta, revivendo momentos de seu passado, que a cada vez
ficam mais vívidos em sua memória. Foi a primeira vez que vimos Abigail mais
velha (bem mais velha) que Henry, e foi triste ver a maneira como ela sofreu
com isso, e não pode ter sido fácil, realmente, naquela época. Fiquei com dó,
mas ao mesmo tempo era um amor tão puro e tão verdadeiro, pelo qual valia a
pena isso tudo. E eu achei incrível. Todos aqueles momentos ternos que sempre
marcam Forever, como Abraham com o
livro de receitas da mãe, refazendo a lasanha, e aquela viagem no tempo para
uma das vezes em que ela cozinhou para eles… aquela família tão fofa, tão
feliz. Um lindo episódio!
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