Helix 2x07 – Cross-Pollination


Uma bela lição de crueldade.
Foi um episódio bastante forte, e um dos melhores da temporada, sem sombra de dúvidas. Tivemos cenas muito fortes, ótimas sequências da série, além de algumas respostas que as poucos vão aparecendo e nos ajudando a fazer sentido das coisas: com o restante da conversa de Julia com a menina que atua mal. Agora sabemos quem era o Michael, de onde surgiu toda essa “crueldade”, e qual exatamente é o seu plano. O que, por sua vez, une definitivamente essa história à temporada passada. Como uma alternativa ao genocídio proposto pela ILaria, para que os imortais possam viver tranquilamente, Michael trabalha num processo de infertilidade que não afeta os imortais, tornando-os os únicos capazes de terem filhos.
Mas as mulheres imortais têm filhos ou só os homem? Vejamos a Sarah…
Quando o episódio começa, as linhas vão se definindo para o que vamos acompanhar naqueles quarenta minutos. E eu estava bastante ansioso. Tivemos as conseqüências do ataque de Alan a Sarah no episódio passado, que culminou na retirada de seu filho, e eu acho isso um absurdo. Também tivemos Kyle Sommers fazendo algumas descobertas, um pouquinho de mudança na Anne, finalmente, depois de conversas e mais conversas com Peter. E mais da personalidade esquentada e revolucionária de Amy, que diz a Michael que não vai se submeter a ele, e não quer ser apenas mais um quadro na parede – que ela vai ser diferente da sua mãe, avó, bisavó e assim por diante… mas a aparente “serenidade” de Michael, é claro, não existe.
Todo o plano de que apenas os imortais tenham filhos é estendido. Ele planeja um assassinato geral de toda a Ilha, para que ele possa começar de novo, apenas em família. Como com a mulher que ele teve 17 filhos, e a outra, com quem teve 22. Agora é a vez de Amy. “Of all my daughters… you’ve always been my favorite”. Como aquele cara é nojento! O plano fica evidente a Peter e Anne quando Kyle consegue lhes trazer algumas informações (e Amy presa no laboratório), mas eles não conseguem chegar a tempo de impedir nada. Aquela trilha sonora do final me deixou arrepiado. A música soturna, os gritos silenciosos na porta para tentar impedir o genocídio, a tranqüilidade e satisfação de Michael enquanto caminha pelas pessoas morrendo. E o pior: a crueldade do menininho com a capa de Superman que quase sobreviveu…
Um ótimo episódio. Agora tudo deve mudar. E muito.

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