[Series Finale] Glee 6x12e13 – 2009 / Dreams Come True
This time that we had, I will hold forever.
Assistir a esses dois episódios finais de Glee foi uma mistura incrível de
sentimentos – desde que a temporada começou, pensar que estaria dando adeus ao
fim do 13º episódio era doloroso demais. Mas, na verdade, não parecia que nada
era real até que Dreams Come True
realmente chegasse ao fim. Foi um tributo bonito à série… dois episódios bem
distintos que fecharam o programa com tudo o que a gente tanto amou, que nos
fizeram lembrar de tudo o que passamos, e de tudo o que Glee significa na nossa vida. Eu não consigo ver isso como “dar
adeus”, mas também não deixa de ser isso. E é doloroso pensar que eu não tenho
mais um episódio para esperar…
2009. Como foi bom estar de volta àquela época, e
pensar que aquilo podia mesmo estar acontecendo ao mesmo tempo em que todo o
restante do Piloto, que focou tão mais
em Rachel Berry e Finn Hudson. Com figurinos dignos da época, uma maquiagem
ótima, e os cabelos de volta ao que eles costumavam ser no início da série,
esse foi um convincente episódio nostálgico que nos levou de volta a uma época
em que Glee se apresentava a nós como
o que queria ser, antes de sabermos o que seria e como mudaria nossa vida…
acabar com Don’t Stop Believin’,
basicamente a música que lançou a série, foi uma coisa realmente emocionante!
Então tivemos Kurt Hummel andando por aqueles
corredores, sendo um lindo perdedor que ainda não tinha se assumido gay.
Cantando Popular com Rachel Berry
antes que todas suas discussões de primeira temporada surgissem… e Rachel
fazendo uma voz digna de Kristin Chenoweth que me deixou abismado do tipo:
“Essa menina poderia ser uma excelente Elphaba E Glinda?!” Tivemos
Mercedes cantando na igreja, e sendo uma presença tão forte naqueles antigos
corredores de McKingley High, com suas discussões com Rachel começando! Tivemos
Artie e Tina desafiados a fazerem audições para o glee club, Tina linda com sua tentativa de ser gótica, sua gagueira
falsa e o hábito de falar sozinha…
Adorei Mr.
Cellophane.
Fizeram de uma boa maneira, sem precisarem colocar
Finn, com exceção da última cena. Ele estava, de todo modo, presente em todo o
episódio, sabíamos o que estava acontecendo. Lea Michele era a Rachel original,
de 2009, com aquela personalidade espevitada, falando depressa demais, mas
confiante em seu próprio futuro. Will Schuester estava pensando em desistir de
ser o treinador do glee club, agora
que a mulher estava grávida, e vimos até como Emma Pillsbury conseguiu a
gravação que mostrou a ele no primeiro episódio da série! Todo mundo sabe o que
mais acontecia, todo mundo sabe como aquilo acabava… mas Don’t Stop Believin’ original, sem qualquer edição, foi realmente
lindo. Comovente. Mesmo com todas as vezes em que já vimos aquele número…
Foi tão nostálgico, tão digno, tão emocionante.
Dreams Come
True. E não foi do jeito fantasioso que Glee
fez tantas vezes, não tanto. Tivemos uma belíssima finalização para todas as
histórias. Teach Your Children não
conseguiu me emocionar como outras declarações de amor de Will Schuester às
crianças, mas eu fiquei contente com o fim que o personagem levou: diretor do
novo McKingley High, uma escola de artes! E então o coração apertou e eu
comecei a sentir a dor com Someday We’ll
Be Together, com Mercedes se despedindo para um futuro muito promissor,
para uma felicidade grande para ela. Mas é triste vê-la ir embora. Sue
Sylvester… nossa adorada Sue Sylvester! Foi tão lindo vê-la correr para abraçar
Becky. Foi tão lindo vê-la com Will Schuester cantando The Winner Takes it All.
Os anos se passam, e as coisas vão se ajeitando.
Além do McKingley High ter uma nova proposta e pelo menos três glee clubs, os casamentos parecem estar
dando certo, Rachel Berry serviu como barriga de aluguel para o filho de Kurt e
Blaine, além de ter se casado com Jesse St. James… e eu adorei aquela premiação
do Tony Awards. Jane Austen Sings.
Tivemos Andrew Rannells em uma participação especial super rápida, apenas para
apresentar Rachel como vencedora de Melhor Atriz em Musical. E aquele discurso
me fez juntar lágrimas nos olhos! LINDA. Depois o discurso de Sue Sylvester,
renomeando o auditório em homenagem ao Finn, também fez o mesmo! E aquela
última performance, todos de vermelho, cantando juntos, I Lived.
Foi aí que a ficha caiu. E tudo desabou. Eu estava
emocionado, comovido. Mas quando o player
parou, quando eu soube que tinha acabado… eu comecei a chorar. E chorei, chorei
profundamente de todo o meu coração. Eu solucei, e eu lamentei “dar adeus” a
essa série. Assim como de muitas outras pessoas, Glee fez parte da minha vida. Glee,
na verdade, esteve comigo provavelmente nas partes mais difíceis da minha vida,
e sempre me deu apoio e força. Sempre esteve ali. Glee me ensinou a amar quem eu sou, me ensinou a ser uma pessoa
melhor… essa série é a minha vida, e esteve comigo desde 2009, e eu posso dizer
que eu não sou e nunca mais serei o mesmo graças a ela. Eu tenho uma família
incrível, amigos incríveis, um namorado incrível… mas realmente parece que tudo
teria sido mais difícil sem Glee.
Nesse momento: OBRIGADO. Obrigado Glee por TUDO. Por ter mudado a minha
vida, e me dado suporte quando eu mais precisava. Por ter me ensinado tanto!
Até sobre mim mesmo. Por todos esses anos de músicas boas, de episódios
excelentes, e de episódios ruins que me faziam ficar com raiva. Obrigado por
cada risada, por cada absurdo, e por cada vez que você me fez chorar. E não
foram poucas. Obrigado por momentos como Lean
on Me, que me acompanhou quando eu mais chorava. Obrigado por ter me
ensinado a não parar de acreditar.
Obrigado por algumas das melhores memórias que eu carregarei comigo. Obrigado
pelos amigos que eu fiz por gostarem de Glee.
Obrigado por me entender e conversar comigo de uma maneira tão intimista e
direta. Vai deixar saudades, vai viver para sempre comigo, mas foi um final
digno, um final lindo. Obrigado mesmo Glee,
e a todos envolvidos: atores, produtores, e cantores que emprestaram suas
músicas. Amo tudo isso, e o que isso significou para mim.
Agora com licença que eu vou ali no banheiro secar
as lágrimas…
I owned every second that this world could give
I saw so many places, the things that I did
Yeah with every broken bone
I swear I lived
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