Arrow 3x17 – Suicidal Tendencies

Quando temos o A.T.O.M. e melhor: O FLOYD LAWTON.

É legal e me entusiasma de verdade ver as coisas evoluindo em Arrow, como esse episódio sugere. Na verdade, parece que há muito tempo o que tem de menos interessante na série é o próprio Arqueiro – não acho que Oliver Queen consiga criar empatia, ou que Stephen Amell consiga convencer em sua péssima atuação. [Embora não tenha nada de gritante nesse episódio, isso é apenas conhecimento acumulado]. Mas isso não chega a comprometer Arrow, que tem tantos ótimos personagens e uma história muito bem escrita que deve saber para onde vai. Ra's Al Ghul continua não sabendo lidar com a rejeição, enquanto vemos o A.T.O.M. sair para a rua pela primeira vez como super-herói, e isso é bem bacana. Mas eu fiquei mesmo animado em ter o Esquadrão Suicida de volta.

Por mais disso na série. Final de Deadshot? NÃO CURTI.

O episódio se divide sob dois pontos de vista, e vamos falar primeiramente sobre o Esquadrão Suicida. Foi muito bom ver Diggle chegando até o Lawton, e também é incrível pensar nesses dois e em como as coisas evoluíram, e como eles podem estar trabalhando juntos agora! E como sempre parece algo tão incrível ter o Deadshot nos episódios de Arrow, que se tornam subitamente muito mais interessantes. Finalmente um flashback ÓTIMO: tivemos a história de Floyd Lawton, e como ele retornou mudado depois da Guerra, e acabou perdendo a esposa e a filha por sua conduta violenta. O que o levou à prisão, e a proposta que ele recebeu lá de ser liberado do confinamento, além de receber uma boa quantia de dinheiro em troca de matar Andrew Diggle. E depois disso nós sabemos o que aconteceu.

Certamente o mais interessante no Esquadrão Suicida é o Deadshot. E por isso foi nisso que eu prestei atenção enquanto via o episódio – pouco me importei de verdade com toda a trama do senador corrupto que armou toda uma ameaça à população na esperança de ser visto como herói e conseguir votos para a presidência. Quando eu me dei conta, finalmente, de a que caminho a história do Esquadrão caminhava, eu entrei num certo desespero. Sim, eu acho que John e Lyla mereciam sobreviver e dar à família o que Lawton não pôde dar à sua depois de voltar do exército, mas mesmo assim... a minha reação foi aquela de puro desespero ao ver ele se sacrificando por eles. Embora pareça que mortes em Arrow nem sempre sejam tão permanentes. E embora tenhamos o visto ali, parado, e tenhamos visto a explosão, não vimos seu corpo explodir, ou seu corpo... e isso pode significar algo num futuro distante.

Assim espero.

No restante do episódio, o que tivemos foi uma longa batalha de Arqueiro versus Outros Arqueiros. E parece que não há o que fazer para impedi-los, determinados a acabar com a imagem do Vigilante perante a cidade. O que me surpreendeu e me satisfez foi ter Ray Palmer conseguindo identificar o Arqueiro como o Oliver Queen. Mesmo que ninguém pareça disposto a fazer alguma coisa em relação a isso... Felicity o defendeu até o fim (e ela tinha razão), e Laurel simplesmente ignorou, o que levou Ray à conclusão óbvia de que ela era a Canário Negro (adoro esse cara, e ele foi o primeiro a usar o nome dela completo). Eu não queria ver a cidade saber que o Arqueiro era o Oliver Queen, e não queria que ele se ferrasse nem nada assim, mas ainda assim eu me incomodo com a maneira como ele se sente no direito de gritar com Felicity e cobrar coisas dela, ou como seu ego e senso de superioridade é incentivado por cenas como aquela contra o A.T.O.M.

Embora, QUE CENA! Foi tão gostoso ver o herói andando (ou voando) pela cidade de maneira efetiva. Ele atrai Oliver e Roy e vai até lá, voando para atacá-los e enfrentá-los. ADOREI. Gente, a armadura em si ficou realmente muito bonita, e os efeitos dele voando pelo episódio ficaram lindos! Me deu arrepios vê-lo daquela maneira, ou ainda os poderes... uma espécie de Homem de Ferro na DC Comics, embora eu não goste do Homem de Ferro, então eu nem sei o que eu estou falando, já que eu gosto do Ray. “She chose you. So trust her”. A princípio, portanto, a identidade de Oliver Queen estará mantida em segredo (sendo que metade do elenco já sabe que ele é o Arqueiro, mas tudo bem...), mas eu gosto do fato da Felicity estar escolhendo ser feliz, com alguém que não tem medo de ser feliz também. Muito bom vê-la voltar para Ray no fim do episódio. Esperando Ray Palmer com Barry Allen agora *-*

Curta nossa Página no Facebook: Parada Temporal