Arrow 3x20 – The Fallen

OLIVER QUEEN IS DEAD. Que venha uma nova fase em Arrow.

Foi um episódio bem linear, construído de maneira segura sem grandes reviravoltas – foi algo projetado ao longo de toda a temporada, que culminaria nesse momento: na tão fatídica transformação de Oliver Queen em Al Sah-Him. Foi um episódio emotivo e dramático, com algumas sequências bem criadas, um pouco de Olicity para aqueles que shippam o casal (sério, pra quê?), e infinitas possibilidades para o futuro. A série sempre se distanciou das HQs, e acho que ter o Oliver dos quadrinhos agora é quase impossível, mas eu estou bem ansioso para ver como será essa nova identidade dele dentro da série, e como eles poderão guiar isso. Com certeza é uma nova proposta geral para a série. Quarta temporada vem com tudo para redefinir os padrões.

A não ser que a viagem no tempo de Barry Allen mude tudo. Vai saber.

Me doeu um pouco ver Ray Palmer reconhecendo que Felicity não o ama porque ainda está apaixonada por Oliver – mas eu tentei não pensar nisso. E tudo parece esquecido. O Arsenal foi mesmo embora, não temos Átomo ou Canário Negro. É apenas Oliver, nem Arqueiro. E toda a Team Arrow é recebida na Liga dos Assassinos de maneira “aconchegante”, como se Oliver Queen estivesse chegando em casa. E o ritual para a ressurreição de Thea sendo preparado… foi meio assustador, meio macabro, mas eu ADOREI a cena. Aquele vestido claro, a água borbulhando enquanto ela é afundada, e a maneira como ela pula de lá quase como se estivesse possuída, com aqueles terríveis sons animalescos.

Sério que eu me preocupo com quem ela pode ser agora.

Tivemos, sim, Olicity. Mas para aqueles que ficaram todos alegrinhos: acredito que tenha sido apenas por um episódio. E ela deixou Ray Palmer porque Ray está saindo para uma série independente, certo? Assim como ela não podia ficar com Barry se Barry seria o protagonista de The Flash. O que eu adorei em Felicity foi sua determinação, sua coragem ao ir confrontar Ra’s Al Ghul, e como expôs seus sentimentos a Oliver (embora ele já devesse saber, se não fosse tão estúpido). Não acredito que ele realmente a ame, mas pode ser só a interpretação péssima de Stephen Amell, sei lá. Outra coisa que me deixou orgulhoso: a maneira como ela não está disposta a deixá-lo lá, e por isso o droga na tentativa de levá-lo com ela.

Foi falho, mas foi legal.

Ao fim do episódio, que parece ter passado muito depressa com essa linearidade e didática toda, basicamente tivemos essa transformação. Foi um episódio para vermos Felicity tomar uma bela postura de liderança, enquanto Oliver trocava sua vida para salvar a de Thea, e se juntava à Liga dos Assassinos. Ao fim do episódio, ele está nascendo de novo, como uma nova pessoa, deixando sua vida para trás. Oliver Queen is dead. Ah, como eles adoram essa frase e todas suas variações. Foi MUITO interessante ver a transformação se concretizando fisicamente – não apenas pela marca a fogo nas costas, mas pela maneira como ele diz que o Arqueiro continua, como Al Sal-Him, Heir to the Demon. Ver Oliver naquelas roupas de Liga dos Assassinos.

Me deu um arrepio.

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