Cinderela (2015)
Uma versão live
action de um dos maiores clássicos da Disney. Estava LINDO!
Em uma era em que as “adaptações” ganham mais
força do que qualquer coisa, é incrivelmente legal ver um filme tão
tradicional. Muitos e muitos anos atrás, a Disney fez sua versão animada de Cinderela, assim como de vários outros
contos, tirando suas partes trágicas e macabras e transformando-os em belos
contos de fadas com finais felizes. Atualmente, o que vemos repetidamente são versões: a Branca de Neve virando uma
guerreira em meio a uma guerra, por exemplo. Adoro, ou costumava adorar, tais
versões, mas às vezes me parece que o cinema está sobrecarregado com esse gênero, e o próprio clássico virou uma
influência distante que as pessoas pensam conhecer, mas não os conhecem de
fato.
Por isso, eu fiquei muito contente com o anúncio
dessa versão de Cinderela. Seria tudo
de novo, filmado na magia Disney, com atores em cena interpretando de maneira
belíssima e convincente essa história tão bonita. Cenários e figurinos
belíssimos, além de lindos efeitos especiais que garantiram um visual
maravilhoso ao filme. Não tem Cinderela vilã, não tem nada que não esteja no
mais clássico que contamos às crianças antes de dormir. E é justamente isso o
que o tornou tão mágico. É leve, é bonito e carrega em si várias mensagens
muito atuais e verdadeiras que são bonitos ensinamentos para a vida. Do começo
ao fim, mesmo sabendo o que ia acontecer, eu fiquei vidrado, admirado com cada
construção… e feliz ao final.
Lindo, lindo, lindo.
No filme, Lily James é Ella, uma jovem cuja mãe
morreu quando ela ainda era criança. As cenas da infância com a mãe são lindas,
e dão um ar vitoriano ao longa, com frases marcantes que são usadas como
motivações para o filme. A morte da mãe acarreta no pai se casando novamente,
anos depois, e ela fica sozinha com a madrasta e as irmãs quando o pai sai em
uma viagem. Aos poucos, Ella vai sendo excluída da família, e quando o pai
morre ela é realmente transformada em uma simples serva, constantemente
maltrata pelo trio cruel. Ella tem uma aura tão pura de uma inocência tão
genuína que não tem como não adorá-la. A maneira como ela fala com os animais,
por exemplo, ou como parece a Pollyanna ocasionalmente…
Então dói vê-la chorar.
Foi uma linda história de amor, muito mais
convincente do que o normal. Ela conhece o príncipe (que se apresenta apenas
como Kit), em um dia em que foge aos prantos para a floresta. Achando que ele é
um simples aprendiz, ela vai ao baile na corte na esperança de encontrá-lo. E
QUE CENA LINDA! Aquele momento em que ela chega com seu maravilhoso vestido
azul, e todo mundo pára, embasbacado, para olhar para ela. A dança dela com o
príncipe, e a maneira como Richard Madden colocou emoção e amor nos olhos de Kit ao vê-la descer as escadas, ou convidá-la
para uma dança. Eles se apaixonaram de verdade, e ela foi embora pouco
explicando, deixando o sapatinho que ele experimenta pelo Reino depois… mas ele
sabe que é ela desde o primeiro momento.
E é absolutamente lindo ver a maneira como eles se encontram no final.
Tudo está incrivelmente belo. A história mais
tradicional é aquela que conhecemos, contada cheia de emoção, calma e
humanidade. Temos efeitos especiais maravilhosos que conferem cenas como aquela
transformação do antigo vestido rosa de sua mãe no lindíssimo vestido azul que
ela usa no baile… e temos Helena Bonham Carter fazendo uma contribuição
relevante ao filme com uma deliciosa interpretação de uma Fada Madrinha toda
atrapalhada. É um filme para toda a família ver, não apenas as crianças… tanto
que minha cidade o passou com a opção legendada! Tem diversão, tem mensagens
bonitas, e uma lição de amor em tantos sentidos maravilhosos. Do príncipe pela
Ella, ou dela própria por sua mãe. A valorização da família. Um filme incrível.
Quero ver de novo!
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O filme foi realmente lindo. Confesso que não esperava muito, nunca gostei dessas histórias "pré-Enrolados" (só de Mulan), sempre dormia quando passavam na TV. Quando fui no cinema, grande parte de mim queria mesmo ver o curta de Frozen, que também foi lindo, embora eu esperasse mais.
ResponderExcluirSó que eu acabei me surpreendendo, porque foi tudo tão bem feito! Só achei a Ella meio monga... Se eu estivesse no lugar dela, teria expulsado a madrasta e as filhotes de cruz credo, afinal, de quem é a casa mesmo? Mas enfim, no final deu pra ver que tudo o que ela fez (ou deixou de fazer, no caso) levou ela ao seu final feliz, e isso me deixou meio bolado. @_@
A Fada Madrinha também foi ótima, só gostaria que ela tivesse aparecido mais. E aquele príncipe, gente? Os olhos, o sorriso... Ella teve sorte, hein!
Sim, Ella teve MUITA sorte kk *-*
ExcluirE sim, eu também fiquei me perguntando porque cargas d'água ela simplesmente aceitava tudo aquilo daquela maneira... me faz pensar que se os contos de fadas fossem reais eu não estaria destinado a um final feliz; não se dependesse das minhas "boas" [idiotas] ações antes kkkk
Achei muito interessante a maneira em que terminou é filme. De forma interessante, o criador optou por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador, que esperava reencontrar de cara as queridas crianças. Desde que vi o elenco de Cinderela imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, pessoalmente eu irei ver por causo do atriz Lily James, uma atriz muito comprometida. Eu a vi recentemente em um dos melhores Filmes de 2017, acho que é uma opção que vale a pena ver.
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