ESPECIAL 50 Anos da Globo
Foi um especial de fim de ano diferente. E não foi no
fim de ano.
A Globo pode ter os defeitos que tiver, pode ser
completamente manipuladora nas notícias e tudo o mais, e eu não sou o melhor fã
de novelas no mundo… mas a importância da emissora deve ser celebrada. Com 50
anos no ar, tivemos várias séries bacanas, novelas, programas infantis que
marcaram época e marcaram nossa infância. Como Sítio do Picapau Amarelo que eu adoraria
ter visto um pouquinho mais… na verdade, foi um show muito bacana e
incrivelmente bem produzido! Parece meio superficial como tudo passou depressa
e o programa acabou rapidamente, mas na verdade foi um show repleto de
performances que homenageou esses 50 anos de maneira nostálgica, nos permitindo
lembrar desses programas e dessas histórias.
O início nos trouxe Pedro Bial e Fátima Bernardes
– qualquer coisa e qualquer discurso meio longo então, presume-se que foi
escrito por Bial, porque enfim. Com uma narração ao estilo Oscar, tivemos uma
sequência de momentos, cantores e canções bonitas que nos convidaram a
recordar, enquanto cenas eram exibidas, personagens memoráveis eram recordados
com os atores novamente no palco em seus antigos figurinos, além de
performances muito bem feitas. Figurinos ótimas, coreografias excelentes. E
músicas realmente capazes de nos levar de volta ao tempo. Adorei aquele início
com três “gerações” de comediantes, fora as 5 TVs sendo destruídas numa
passagem desde 1965 até esse ano, esse dia.
Não vejo novelas, não curto muito novelas – elas
me parecem todas muito similares e previsíveis. Longas e volúveis também. O que
não quer dizer que eu não tenha visto muita novela na minha vida! Não sou o expert que meu namorado é (eu fui pra
área das séries e dos filmes), mas adorava Saramandaia,
gente. Sério, eu bem que queria aquele DVD. Mesmo. Tivemos Francisco Cuoco e
Rodrigo Lombardi nos seus figurinos de O
Astro, representando as duas versões. Tivemos a dona Redonda (e eu quase
achei que ela fosse explodir em purpurina, serpentina ou pedaços de papel – mas
minha mãe alegou que o trabalho para explodir a dona Redonda era grande demais.
Okay) e Cláudia Abreu e Gaby Amarantos no tema de Cheias de Charme.
Vendo esses elencos em seus figurinos atrás, eu só
tava: “Isabelle Drummond de Emília?”
Não.
Certo, toda a parte das Novelas, que foi longo
quanto deveria ser, contou com algumas transformações de uma família sentada em
uma suposta sala de estar assistindo à TV. Bem condizente com o que deveria
ser. Me emocionei com Paulo Ricardo cantando CAZUZA, porque era Cazuza… Vale Tudo? Eu não assisti, eu nem sei
direito do que se trata. Foi bom ter Jullie junto à nova formação das
Frenéticas, com o tema de Dancing Days.
Minha mãe sempre falou tanto dessa novela, mas acho que ela só gosta das
músicas, como eu. Afinal seu comentário foi “Eu não vi essa novela”. Mãe, poxa!
Duas pessoas dançando: Nazaré e Zezé!
Jornalismo com Carlinhos Brown [?] e aquilo me fez
pensar em como é interessante escutar essas reportagens antigas… bem, eu não
sou o maior “assistidor” de jornal, mas é tão gostoso! Assim como o jornalismo,
também tivemos toda aquela parte do esporte que, como você pode imaginar, eu
não estava prestando muita atenção… não com Galvão Bueno falando, porque aquilo
meio que me lembra momentos de puro trauma em que só tínhamos uma TV em casa,
meu pai queria de toda maneira ver jogo na quarta-feira à noite, e eu ficava
privado de ver capítulos de minhas novelas favoritas, como Chiquititas, Carinha de Anjo, Cúmplices de um Resgate…
Floribella!
Okay, voltando à Globo…
Já que estamos justamente nesse tópico: A
HOMENAGEM À PROGRAMAÇÃO INFANTIL DA GLOBO! Okay, foi linda. Eu estava esperando
um “especial Sítio do Picapau Amarelo”,
com participação de Isabelle Drummond e um pouquinho de cada versão… até que eu
me dei conta que o Especial não era para nada disso. Mas foi lindo. Ainda não
entendi Anitta cantando o tema, mas enfim. Oi? Mas enfim, de toda maneira ficou
muito legal a versão de Carimbador Maluco,
com Angélica linda e adorável como Fada Bela e Priscila dançando pelo palco.
COMO AQUELA CACHORRA ESTAVA LINDA! Saudades TV Colosso. Xuxa só no telão, mas
ainda estava lá e citaram, ao menos! Precisava. E as Emílias estavam bem bacanas,
embora eu teria diminuído aquelas luzes todas… mas foi meio “show” mesmo. Mas
gostei do cabelo versão 2001-2006, com o vestido que lembrava bem mais a época
da minha mãe.
Que eu também adoro, por sinal.
Sítio <3
Os seriados… A
Grande Família com o táxi do Agostinho, mas eu nem vou falar muito sobre
isso: eu CANSEI desse programa muito antes dele acabar. Foram anos e anos que
eu não conseguia nem passar perto. Abertura de Tapas & Beijos com Calypso (que não gosto)… gostei de Ingrid
Guimarães, porque acho ela uma atriz EXCELENTE, e adoro seus trabalhos – não vi
o novo seriado na Globo, mas não me interessou. Saudades de Toma Lá Dá Cá, Sai de Baixo… as caveirinhas de Pé
na Cova?
Nos comediantes, tivemos talvez a parte mais
bonita. Por quê? Começou simples. Chico Anysio, e eu nunca fui muito fã dele –
e Michel Teló, Seu Jorge e Sandra de Sá cantando. Adorei ver a Tatá Werneck,
porque eu olho para ela e já tenho vontade de rir. Balões gigantes dos
personagens do Jô foram ótimos, porque eu ADORO o Jô Soares, e acho que nem sei
direito o motivo. Simplesmente é um gostar gratuito. Ele é um máximo e o
programa é excelente. Zorra? DESNECESSÁRIO.
Mas aí:
Didi e Dedé entraram, e eu acho que aquilo foi
perfeitamente merecido. Em se tratando de comediantes, eles precisavam ser
homenageados, porque a história que Os
Trapalhões têm é incrível, precisa ser lembrada e homenageada. Eu fiquei
profundamente feliz em vê-los, ver o próprio Renato Aragão meio que me deu
orgulho por todo o trabalho que ele já fez, e tudo o que ele foi na nossa
época. Os seus filmes, suas piadas, mesmo que agora pareçam tão simples ou tão
batidas… mas é memorável. Mas e aquele final? Quando entraram usando aquelas
máscaras TÃO reais do Zacarias e do Mussum… eu mesmo me emocionei, não tinha
como não se emocionar, e aquilo me abalou. Mexeu um tanto com o emocional. Ver
Renato Aragão chorando, e eu o entendo perfeitamente…
EU ESTAVA CHORANDO! Imagina ele.
Jota Quest! Programas que realmente combinavam
perfeitamente com eles cantando Ao Seu
Lado. Tipo Big Brother Brasil (sério,
já deu!), Programa do Jô, Esquenta, Altas
Horas, The Voice Brasil, Amor e Sexo, Superstar, Caldeirão do Huck, Video Show,
Domingão do Faustão… e boa pedida para o intervalo. Que não veio! Mas foi
uma coletânea de comerciais super antigos MUITO interessantes. Acho que poucas
coisas na TV são mais interessantes que comerciais antigos. Okay, Sítio do Picapau Amarelo. Que eles
podiam ter mostrado mais. Mas acho que eu já falei isso. Falei?
Minisséries: eu gostei de relembrar coisas como JK ou A Casa das Sete Mulheres, o que me fez pensar: a Globo tinha essa
proposta de, todo ano, fazer algumas minisséries políticas que retratavam a
história do Brasil, e eram propostas muito interessantes que mesclavam história
com ficção e tornava o aprendizado bem legal. Sempre me lembro de minha
professora de História recomendando! Daí, de anos para cá, tivemos coisas bem
diferentes, e não estou dizendo que não são boas (nem que são, afinal não
assisti nem pretendo NENHUMA), e aquele estilo ficou esquecido. Ficou no
passado. Por quê? Não há mais política… vamos fazer uma maratona Anos Rebeldes aqui em casa (amor, mãe!),
e eu estou esperando meus DVDs de Hoje é
Dia de Maria, quem vai me dar?
Sério, eu AMO Hoje
é Dia de Maria. A produção, interpretação, TEXTO. Lindo, muito lindo!
Eu ri na parte da Fátima Bernardes: “Quem não esperar o especial do Roberto
Carlos?” Uhm… eu? Foi minha oportunidade de finalmente dar uma fugidinha
rápida e ir ao banheiro, que eu estava segurando desde o começo do Especial.
Aberturas do Fantástico?
LINDO. Luiza Possi e Chay
Suede.
Acabamos com a música oficial da Globo de Ano
Novo, e eu acho que até foi bem pertinente. Eu não estava esperando nada, não
tinha nenhuma projeção – porque foi minha mãe quem sugeriu. Foi tipo: “Mãe,
vamos ver filme?” “Mas eu queria ver o Especial da Globo” “Ah, okay”. E então
nós três sentamos para assistir. Foi um show no estilo shows especiais que a TV
faz, mas relembrando e homenageando esses 50 anos de história, e foi muito
legal… acho agora que eles podiam fazer uma semana toda, cada dia sobre uma
coisa. Uma noite toda só sobre Programas Infantis para falarmos de Sítio quanto quisermos. Please. Obrigado
amor pela assessoria tremenda na
escrita do texto, com esses nomes todos e essa memória de elefante. Televisão é
bem mais sua área… mas eu me identifiquei no Especial, tive saudade, e gostei
bastante do espetáculo. Achei que precisava estar aqui.
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