Supernatural 10x17 – Inside Man
O melhor episódio em semanas: como é bom ter Bobby
de volta por pouco tempo!
Eu confesso que minha primeira reação ao episódio
foi de puro medo… eu achei que eles achariam uma maneira de trazer Bobby de
volta ou algo assim, e eu já estava lamentando. Afinal o personagem finalmente
morreu, e embora tenha sido triste e muita gente sinta falta (não sou
necessariamente um desses), ele encontrou sua paz. O começo do episódio não
mostrou uma vida razoavelmente boa lá no Céu? Seria justo incomodá-lo
simplesmente para essa vida conturbada que os Winchesters levam aqui embaixo?
Parecem os mesmos questionamentos que eu já me repetidas vezes assistindo a Supernatural, mas dessa vez, pela
primeira vez, parece que a série e os roteiristas pareceram concordar comigo. E
pode ser egoísta, mas eu gostei disso.
Parece que Metatron volta a ser uma opção para
tentar tirar de Dean a Marca de Caim – e então Sam se esquiva do irmão e vai
com Castiel até a entrada para o Paraíso. Por sinal, eu realmente gostei
daquele ator que fez o guarda, e como ele interpretou bem! Porque seus olhos
mudaram e ele demonstrou uma emoção palpável e uma conexão inegável com Castiel
quando “interpretava” a Hannah. E eu achei lindo ver aquilo. Eu fiquei bem
esperançoso que teríamos mais desenvolvimento nos Homens das Letras, ao estilo
oitava temporada (que eu adorei), mas tivemos pouco. Conhecemos Oliver Pryce,
um antigo Homem das Letras muito poderoso que pode ler mentes (interessante
como a mente de Castiel só projeta cores!), e é ele quem contata Bobby.
Bobby está lá em seu Paraíso, tranqüilo, lendo
clássicos e escutando rádio. Não vou negar que eu achei profundamente
emocionante ter ele e Sam conversando, um ouvindo a voz do outro. “It’s just… real good to hear your voice”
– porque o amor que o Bobby sente por esses garotos é tão REAL. E eu gostei bastante dos mistérios que essa única passagem
conferem à série, e espero que isso venha a ser explorado novamente. Sua porta,
quando ele sai do seu Paraíso, tem uma placa que diz “Robert Singer,
1950-2012”. Aquele corredor branco e longo, e demais portas todas com “Robert
Singer” ou variações como “Roberto Singer”, e datas distintas, algumas bem
antigas. Seriam todas encarnações de uma mesma pessoa? Afinal eles disseram
algo como “Os Bobbys estão fugindo”.
Eu fiquei intrigado.
“Just when I thought I was out, they
pull me back in”. Foi
essa frase que me fez questionar mais ainda tudo o que estava acontecendo. O
quanto aquilo era justo. Bobby tinha conseguido descansar, finalmente, mas ele
é colocado ali novamente – para se preocupar com Dean, para ajudar Sam pelas
costas do irmão. Mas eu achei legal como ele funcionou apenas como um
infiltrado para colocar Castiel para dentro, e juntos tirarem Metatron. Que
parece completamente inútil. A minha parte favorita em relação a ele foi a
maneira como Castiel e Sam usaram as mesmas frases terríveis contra ele logo
depois de Cas ter roubado sua Graça e de Sam ter atirado em sua perna. Ah, como
é bom vê-lo vulnerável daquela maneira. Embora ele vá ser completamente inútil.
42? Sério que a porta era a 42? Reposta da Vida, o
Universo e Tudo o Mais?
Dean, não sei o que os roteiristas quiseram com
aquela trama toda… mostrar que as relações entre as pessoas podem ser confusas,
por exemplo. Afinal, até que foi meio compreensível. A maneira como Rowena
estava preocupada com o filho – da maneira distorcida dela, ela estava
realmente pensando em Crowley, e querendo que ele se livrasse dos Winchesters.
E também de uma maneira distorcida, Crowley gosta de verdade de Dean, e
aprendeu a entender e aceitar isso, pelo jeito… afinal, depois de uma conversa
consideravelmente amigável com o Winchester, ele voltou para o Inferno para
pedir que sua mãe fosse embora. Ah, vai entender. Já não se fazem Reis do
Inferno como antigamente. Mas nós te amamos, Crowley.
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