Música da Semana – Que Lindos Olhos
Que lindos
olhos, que lindos olhos tem você…
Essa semana foi um momento mágico de nostalgia,
relembrando 2005 enquanto assistíamos Hoje
é dia de Maria. Eu lembro-me de me encantar pela belíssima narrativa, e
assistindo à versão resumida dessa semana, eu pude reviver tudo, e talvez até
entender novas coisas. Adorei a representação brasileira, adorei a maneira
teatral como a obra foi filmada, com cenários pintados ou então cenários que
pareciam pertencer ao teatro mesmo; fora os belos figurinos encantadores. E a
maneira poética como a história se desenrolava, como fantasia e realidade se
misturavam, e como eram embaladas por clássicas cantigas do folclore
brasileiro, como Que Lindos Olhos,
que é uma antiga canção nossa que ficou belíssima como foi usada na série.
…que ainda
hoje, que ainda hoje eu reparei…
Na verdade, pensar em uma música nessa semana não foi
a coisa mais difícil… porque eu estava escrevendo, ontem à noite, o segundo
texto sobre Hoje é dia de Maria. Então
nada me pareceu mais certo! Embora eu tenha pensado em outras possibilidades,
como Constança, mas eu fiquei meio
machucado com a melancolia daquela música, e eu queria algo mais animado. Também
fiquei cantando Alecrim Dourado que
foi usada em versão instrumental, mas acho que Que Lindos Olhos tem a cara da série! Tem a cara da pequena e doce Mariazinha,
que andava pelo sertão, em busca das franjas do mar, cantando essa música, fora
que é a música que abre todo o espetáculo. É a primeira… e tudo parece tão bonito,
tão bom naquela época.
…se eu
reparasse, se eu reparasse há mais tempo…
A jornada de Maria foi contada em duas partes. Ambas
deixaram uma gostosa saudade, e memórias muito bonitas. Uma produção belíssima,
cheia de vida e de esperança, apesar de toda a dor e tristeza que também fazem
parte dela! A primeira jornada foi reprisada nessa semana, e conta essa
primeira aventura de Maria, que foge de uma vida sofrida, encontra pessoas que
ajuda com seu bom coração no meio do caminho, é atormentada pelo demônio, perde
a infância, perde seu amor, mas retorna para casa com tudo o que tinha quando
era feliz, há tanto tempo. Uma infância na qual a família está unida e feliz,
na qual o seu amor vai crescer ao seu lado no desenrolar dos anos, e no qual as
franjas do mar estão logo ali… uma aventura que fala da inocência da criança, e
do incrível poder que ela possui. Incrivelmente lindo.
…eu não amava,
eu não amava a quem amei.
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