Stitchers 1x03 – Connection


“It’s better to have loved and lost, than never to have loved at all” Tennyson.
Sim, Kirsten, sentimentos são uma coisa muito confuse… assim como vemos nos primeiros episódios de Stitchers, a condição de se colocar dentro das memórias de outra pessoa o afeta completamente. Mesmo a própria Kirsten Clark, que tem displasia temporal e uma dificuldade para sentir. Mesmo ela descobre coisas que nunca experienciou antes, e dessa vez ela entra em contato com um sentimento muito forte de amor. E como as emoções residuais trabalham modificando Kirsten, perceptivelmente (mesmo que, talvez, não permanentemente), ela é levada muito mais pela emoção do que pela razão. Embora esteja certa em acreditar no que acredita porque ela sente. Sabe de uma coisa? Esse é possivelmente o melhor episódio da série até aqui, e eu estou bem contente que eles estejam melhorando cada vez mais.
Parece que as coisas agora estão acontecendo muito mais rapidamente – e o episódio acaba antes mesmo que nós nos demos conta. O corpo de Lilly Ross é trazido para a sede, depois que a moça foi assassinada no que pode ter sido tanto um assalto comum, quanto um homicídio por parte de seu noivo/marido. E quando Kirsten entra nas memórias de Lilly pela primeira vez, as coisas já são bem confusas… porque, graças a uma bancada na cabeça, sua mente está bem confusa, as memórias passam depressa, como flashes, e não chegam realmente a ajudar em alguma coisa, além de dar a Kirsten o claro entendimento de que Scott é inocente. E ela vai fazer de tudo para provar isso então. Os sentimentos de Kirsten, reflexos do forte sentimento de Lilly por Scott, se apresentam em vários momentos, como no impulso de tocar a mão dele na delegacia, ou a própria expressão da personagem que muda bastante.
Acredito que a maneira como ela lida com os casos às vezes pode tornar a pessoa em questão ainda mais transtornada… eu acreditei na inocência de Scott em 99% do episódio, mas a maneira como ela fala com ele, sabendo coisas que não tinha como ela saber, ou quando ela está no quarto de hotel com ele e ele está tão transtornado. Naquele momento ele se culpa pela morte de Lilly, dizendo que foi ele quem a matou – mas ele diz isso por culpa, acreditando que se não tivesse se afastado para ligar para o hotel e pedir uma garrafa de champanhe, ela não teria sido assassinada. A segunda vez que Kirsten entra nas memórias de Lilly é ainda mais emocionante do que a primeira, porque ela realmente parece muito feliz com Scott, e conseguimos acreditar nisso… e temos uma cena bem bonita que a série sabe desenvolver, com um final profundamente emotivo que me destruiu completamente. “You know what Lilly hated about you? [Pausa para arrumar o colarinho] Nothing”.
Sério, dá para manter compostura depois disso?
Resposta: NÃO.
O episódio traz bastante coisa muito interessante. Além de desenvolver um pouco o caso de Linus e Camille, as coisas de Ed Clark, o “pai” de Kirsten chegam e ela descobre coisas… como uma foto dele com sua mãe (e a Maggie?), e a fita de “For when I’m gone” que foi absolutamente FOFO. E como ela agiu, quando criança, tão indiferente, mas agora, talvez pelos traços deixados do stitching ou sei lá o quê, Kirsten colocou para ouvir. Não é perfeitamente adorável a maneira como Ed tão claramente a amava? Também temos Kirsten e Cameron HILÁRIOS se tornando alvos para capturar o assassino, mas é estranho que Cameron tenha ficado incrivelmente atraente batendo no cara com aquele balde? “Now, if you excuse me, I must go vomit”. E Martha está retornando, de acordo com esse final. A maneira como Maggie diz para Cameron que “She’s not Martha” me fez pensar que o roteiro focará BASTANTE nisso. Aguardando.

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