Vale o Piloto? – The Whispers 1x01 – X Marks the Spot
Que Piloto MARAVILHOSO. Série para a mid-season \o/
A premissa de The
Whispers é absolutamente interessante – toda essa proposta de alienígenas
que estão usando crianças para atingir seus objetivos. Eles conversam com
crianças, como se fossem seus amigos imaginários, e as instruem em um “jogo”
com conseqüências bem sérias. A primeira criança que vemos conversando com
Drill é Harper, e ela manipula todo um jogo
que resulta na morte de sua própria mãe. Ou quase morte, porque descobri perto
do fim do episódio que ela ainda não está realmente morta. Outra coisa que me
fascinou, no episódio, foi ter Lily Rabe no papel principal de Claire Bennigan,
porque eu simplesmente adoro ela. Ela está fofa e encantadora como sempre, e se
provando cada vez mais uma excelente atriz!
O episódio começa com Harper conversando com Drill
do lado de fora de casa, em uma festa. Quando a mãe a vê conversando com ninguém, ela encara de uma maneira super
simples do jeito “minha filha tem um amigo imaginário”. Mas a maneira como
Harper é intensa em suas falas, como insiste que “o jogo começou” ou “o jogo
ainda não acabou”, me deu alguns arrepios! E foi um começo bem impactante… ver
a mãe de Harper caindo da casa da árvore, para a morte. E então conhecemos
Claire, assistindo a um jogo de beisebol de seu filho Henry, que perdeu a
audição dois anos antes – como mãe, a achei absolutamente encantadora. A
maneira como ela olha para o filho, como o abraça, como conversa com ele por
sinais. Ela o ama de verdade.
Então ela recebe uma ligação, e retorna para o seu
primeiro caso em três meses, desde a morte de seu marido. Ela foi muito
convincente investigando todo o caso, conversando com Harper. Ela sabe lidar
com crianças, conversando com Harper em uma cena incrivelmente boa. E por fim,
ela corre até o elevador perguntando se Drill é real… Harper não apresenta
características de sociopata, e crianças tendem a reconhecer que seus amigos
imaginários são imaginários. Não é o
caso de Harper. E ela ainda garante: “Você
sabe que eu não sou a única. Teve um garoto antes de mim”. Jackson. Um
menino que morreu com a explosão de uma bomba, e segundo os arquivos, ele
acreditava estar sob a influência de uma entidade chamada Drill, e acreditava
estar “jogando um jogo”.
“Eu acho que
estou fazendo algo ruim. Isso não é um jogo”.
Ao mesmo tempo em que Drill passa para a próxima
amiga, Minx – que ainda não fez nada de realmente macabro, mas está se tornando
assustadora com aqueles olhares, e ao fazer o garoto fugir correndo daquela
maneira – um personagem importante circunda os arredores, com um papel com o
nome das crianças que estão sendo contatadas por Drill. Ele acaba no hospital,
sussurrando em árabe que “É tarde demais,
eles estão procurando pelas luzes”, e acorda sem saber quem é, ou sem ter
qualquer tipo de memória. O mais interessante é ver Harper entrar no seu
quarto, dizendo que ele sabe onde “seu amigo” está, enquanto a mãe de Jackson
começa a descrevê-lo para Claire Bennigan, como o cara que estava por perto na
época em que toda a história com seu filho se desenrolou.
Depois, tudo começou a se encaixar em um brilhante
quebra-cabeças que foi o que mais me fez gostar do episódio. Como tudo estava
interligado! Claire ainda parece o centro de tudo… Wes Lawrence está no Deserto
do Saara, estudando uma descoberta recente, e ele é o pai de Minx, a nova amiga
de Drill. Tudo o que está sendo investigado é a queda de um avião que gerou uma
espécie estranha de fulgurito, que mais parece uma gruta energizada, ou um
portal… e o piloto daquele avião era ninguém menos que o próprio Sean Bennigan,
marido de Claire e pai de Henry. Que não morreu, porque as pegadas ficaram ali
de quando ele saiu… e ele tinha que ser quem? O cara do hospital, com as vozes
e os nomes das crianças! E Wes liga para Claire no fim do episódio, a colocando
por dentro dessas informações…
Uau.
E sério, acabar o episódio com “Good night, Drill. I love you” do Henry
foi CRUELDADE.
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