Sense8 1x02 – I Am Also a We
“Oh my God, I’m losing my mind” / “No. It’s just
expanding”
Bem, eu estava realmente MUITO curioso para
escutar essa frase. Aconteceu. Na verdade, eu já estava apaixonado pela proposta de Sense8
desde a estréia. O primeiro episódio apresentou todo um conceito interessante
de conexão mental e emocional levado a níveis inovadores, mas não desenvolveu isso. Embora completamente
instigante, acho que a série realmente nos prendeu por ser tão instigante – porque sabíamos o que estava acontecendo,
víamos acontecer, mas ainda não era efetivo.
Esse episódio soube começar a fazer as coisas ficarem mais claras, mais intensas. Eles se conectaram de uma
maneira ainda diferente, e começaram a tomar consciência da conexão! Poder ver
o quanto essas possibilidades expande
as experiências, quaisquer que sejam, deles, com eles pensando e sentindo de
uma maneira totalmente nova… sentindo prazer de uma maneira totalmente nova.
Foi um episódio realmente memorável.
E não dá para parar. Ainda bem que temos todos os
episódios.
NÃO DÁ PARA PARAR.
Com dois dos sensates
ainda bastante excluídos – Capheus e Sun Bak – os demais personagens todos
ganharam histórias, em proporções diferentes, mas todas muito envolventes. O
que eu senti foi que nós estávamos
nos aproximando dos personagens, e nos tornando um com eles também. Pudemos
senti-los e entendê-los e tanto se afeiçoar a eles quanto se identificar com
eles. É uma coisa grandiosa. Acho que Nomi protagonizou uma das melhores cenas
enquanto gravava aquele vídeo para o seu blog, com o discurso sobre a Parada do
Orgulho LGBT. Porque ela estava inspirada, ela estava falando lindamente. Me
arrepiou ouvi-la se expressar daquela maneira. O momento em que ela finaliza? LINDO. “Today I march to remember that I’m not just
me. I’m also a we. And we march with pride”. E então as coisas se
tornam significativamente mais importantes e interligadas quando ela vê Jonas
Maliki no desfile, cai da moto e vai parar no hospital…
Depois de uma estréia mais fraca para Lito
Rodriguez, nós finalmente vimos alguma coisa acontecendo, e a história dele se
desenvolvendo foi bem bacana, e acho que teremos boas coisas saídas dali – e
cenas bem quentes, pelo o que posso esperar. Na estréia do seu filme, Lito se mostra,
novamente, muito desinteressado em
mulheres, fugindo de perguntas sobre uma relação dele com Daniela, e fugindo da
própria Daniela quando ela tenta se
jogar para ele. “Desculpe, mas eu gosto
de outra pessoa”. E então ele chega em casa para encontrar Alfonso Herrera,
Hernando na série – e foi bem hot.
Eles não estão na fase do relacionamento de sexo ardoroso só com paixão; eles
são absolutamente lindos e sentem tesão um pelo outro, mas eles tratam isso de
uma maneira madura de um relacionamento longo, com beijos, insinuações, corpos
juntos… e mesmo quando Hernando coloca a mão dentro da cueca de Lito, não foi o
erotismo extremo – foi descontraído e muito VERDADEIRO.
Tudo bem que eu queria ter visto MAIS. Mas vai ter
mais episódios.
Hernando
selou esclarecendo a Daniela: “The
problem is, honey, that you don’t have a cock”.
Embora a conexão seja bem ampla, e todas as oito
pessoas estejam devidamente conectadas psiquicamente, notamos que, pelo menos
dentro de um episódio, há uma tendência de limitar a pares – foi o que
aconteceu com a conexão entre Kala e Wolfgang. Enquanto o alemão apareceu pela
primeira vez no episódio em uma quentíssima cena de sexo, ela aparece ouvindo
um discurso fofo e apaixonado do futuro marido que ela não ama. O problema é
que o discurso foi inspirado e pareceu verdadeiro. Gente, o que foi a sequência
de dança que começou com a boyband
indiana? FOI LINDO DEMAIS. Então, em paralelo com todo esse “romantismo” e
discrição, temos o sexo de Wolfgang, e o desejo dele por comida indiana. E
então nós entendemos que parece que Wolfgang vai se apaixonar por Kala, por
mais complicado que isso seja… foi legal vê-la caminhar pelo restaurante
indiano sem de fato estar ali. E o encanto estampado no rosto de Wolfgang.
Palpável.
Assim como no episódio passado, mais uma vez a
conexão de Riley e Will foi reforçada, mas foi bem mais breve dessa vez – se
limitou a uma olhada no espelho (sim, Will estava sem camisa) na qual um vê o
reflexo do outro. Acho que o roteiro vai aproximar Will de Nomi dessa vez.
Ambos viram e falaram com Jonas, que cresce agora, e ele vai juntar os dois.
Nomi, internada contra sua vontade e presa, é diagnosticada com Síndrome do
Lobo Frontal, e planejam uma lobotomia para preveni-la de alucinações,
sinestesia e perda da identidade. Embora tenha sido revoltante acompanhar a mãe
de Nomi, foi lindo ver Amanita conseguindo ligar para ela e conversar com ela –
garantindo que ela não é louca, pois tem foto de Jonas. Jonas, por sua vez,
tanto apareceu para Nomi para instruí-la a fugir, quanto apareceu para Jonas
para explicar sobre como Angelica deu a luz a eles, que ele renasceu como um
sensate, e que ele precisa ir até Nomi e ajudá-la!
Esses finais não poderiam ser mais ELETRIZANTES –
eles simplesmente não te deixam parar. Você não
pode parar quando um episódio acaba dessa maneira. Eu gostei de como Jonas
ganhou espaço, e serve como um elemento comum a todos. Dessa forma, quando ele
entra na loja atrás de Will Borski, eu sabia que seria uma ÓTIMA cena, mas não
sabia o quanto. Além da frase mais célebre do episódio, talvez da série, que é
sobre a mente se expandindo, Jonas
teve uma sequência de falas muito esclarecedores, e perfeitamente instigantes: “You will start to feel strange things. You’ll feel snow in the middle of the summer. Rain when there isn’t a
cloud in the sky. You’ll feel anger, and joy and pain. Pleasure, without any
reason”. Adorei
Jonas batendo nele – embora eu ache meio ultrajante, quer dizer quem tem
coragem de bater numa lindeza como o Will? – e a perseguição. MELHOR PARTE DA
PERSEGUIÇÃO: as projeções astrais! Jonas no banco de passageiro de Will, e
depois o inverso. Aquilo realmente nos deixou eletrizados, pulando loucamente
na cadeira. Me deixou, pelo menos.
Bem, quando Will apareceu ao lado de Jonas no
carro… PRÓXIMO EPISÓDIO, AGORA!
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