Sense8 1x08 – We Will All Be Judged by the Courage of Our Hearts


Quando os sensates são perseguidos pra valer, a conexão fica melhor que NUNCA!
Eu já estou me perdendo em como avaliar os episódios dessa série INCRÍVEL, e meio que agradeço o fato de nunca ter escolhido colocar notas no blog – porque sinto que em algum momento eu já teria dado 10 a outros episódios (que mereceram!), mas então eu não teria mais uma nota para dar a esse episódio… e enfim. QUE EPISÓDIO FOI ESSE? Ele começou com uma pegada parecida à do episódio passado, repleto de cenas bastante emotivos, e pairings que funcionaram muito bem. Foi profundo e emocionante, e por outro lado terno e apaixonante. Depois o episódio chegou a um clímax desesperador, similar (mas melhor) ao fim do episódio passado, com a trama de caça aos sensates sendo desenvolvidas. Eu juro que tinha decidido não comer mais unhas, mas esse episódio realmente não me ajudou.
Tem como ver um episódio de Sense8 e não surtar completamente?
Coração dispara, as mãos suam. “Ver” Sense8 não é certo: SENTIR Sense8.
No começo do episódio, Nomi está com Amanita, tentando processar o choque do que viram acontecer… ainda sem tentar entender as informações, apenas processar o choque. Kala é mostrada chorando no cinema enquanto todos riem – o que ecoa a fala de Nomi ao ver o pôr-do-sol depois de todo o horror que presenciaram no prédio de Metzger: sabe aquela sensação de estar no cinema, com todo mundo ao seu redor rindo, mas você não entende por quê? –, de maneira tão real e sentida que me partiu o coração – associei imediatamente a Nomi, mas temos a trama de Wolfgang triste por ter Felix baleado. Nós sabemos o quanto a conexão entre Wolfie e Kala é forte, e a maneira como ela podia sentir a culpa e a tristeza do alemão porque seu amigo, seu irmão, estava no hospital foi uma prova bem grande disso. Mas eu estava achando que Felix tinha morrido no episódio passado.
O que foi crueldade do roteiro. Não que eu quisesse que Felix morresse, mas ao mesmo tempo… nós estávamos bem em relação a isso, e Wolfgang estava de partida para a Índia. Mas esse episódio nos fez lamentar pela vida dele, e torcer para que ele se recupere, DE TODO CUSTO. Porque aqueles flashbacks… os dois na detenção se conhecendo, ou como Felix adorava filmes, vivia matando aula para assisti-los, e portanto faz sentido que Kala esteja no cinema. “No one will remember if we are good men or bad” Me deu muito dó do Wolfgang criança apanhando, mas o Felix foi simplesmente adorável <3 Eu nem estava contando com a possibilidade de ele sobreviver, mas agora… depois dessa cena, depois da maneira como Wolfgang era tratado pelo pai e como Felix o salvou daquilo tudo… VOLTA, FELIX! “He is my brother. And not for something so accidental as blood. Something much stronger”.
Parece que as cenas estão ficando mais profundas, mais bonitas e voltadas à reflexão. A trilha sonora nos embala, eu sinto essas conexões e esses momentos belíssimos que eles compartilham. Os sentimentos e as emoções. É lindo como Riley aparece para contar para Will que está de volta em casa, de volta a Islândia, e como o leva para conhecer sua casa, seu pai, ver fotos de família… sua mãe. Como os dois lugares existem ao mesmo tempo, como eles estão em ambos, de alguma maneira. Tudo entre os dois é tão terno, eu achei justo que eles tivessem o primeiro beijo entre sensates da série. Estavam lindos. Não foi um beijo ardente – foi um beijo romântico e bonito, que dizia mais que qualquer outra coisa. Uma das coisas mais lindas do episódio.
“What the fuck are you doing, Gorski?”
Sun… como você é PERFEITA! Adorei a cena dela costurando na prisão, fazendo justiça, sendo uma boa companheira, e como eles estão desenvolvimento a sua amizade com Soo-Ji. Foi uma cena emocionante e incrivelmente bonita quando ela salva Soo-Jin de passar o dia costurando, apenas fazendo o que é certo – uma ação simples, mas de coração e ao mesmo grandiosa! Sun <3 O Mural das Boas Lembranças; tão bom vê-la se dar bem, em um bom lugar, ela e a “amiga” pintando o muro do lado de fora… eu amo Sun por TUDO o que ela é, o que ela representa. Por sua fala cadenciada e inteligente, pela maneira como ela destrói com palavras aparentemente tão brandas, mas tão cheias de sabedoria. Ela detonou com a mulher! Mas não bastasse… ela luta se o negócio for para a violência!
“Stop fighting. I don’t wanna hurt you”
Capheus e Lito apareceram em menor extensão nesse episódio, embora os dois tenham tido cenas decisivas para eles mesmos. Eu gosto bastante de Capheus, e estava me dando um grande desespero vê-lo tão bem com sua mãe, e aquela felicidade ameaçada; quanto a Lito… eu gosto da sua história, mas o personagem falha em nos cativar. Acho que amamos o Hernando, por exemplo, sem amar de verdade o Lito. Eu fiquei bem perturbado, como Hernando, porque eu sabia que eles não podiam deixar a Daniela naquelas condições com Joaquín. Ela errou, sim, mas foi um erro… e ela não podia pagar por isso daquela maneira. E a maneira como Lito pareceu disposto a não fazer nada é terrível. Me doeu loucamente ver Hernando partir, mas… infelizmente parecia que ele estava realmente fazendo a coisa certa, a coisa que deveria ser feita. E eu meio que me apaixonei por ele uma vez mais por sua atitude.
“We will all be judged by the courage of our hearts”
Mas então as coisas ficam realmente SÉRIAS. Como no episódio passado.
PBO. Will estava ainda mais lindo que o normal enquanto explicava as suas descobertas que são basicamente os acontecimentos chocantes do episódio passado presenciados por Nomi Marks – ou talvez fosse só a intensidade com que falava, ou sei lá o quê. De qualquer forma, é no mínimo desconcertante ver Niles, anteriormente em estado vegetativo, sair daquela maneira atirando em pessoas, matando o Dr. Metzger antes de tirar a própria vida. Tudo conectado a Nomi, à van que tirou o corpo de Angelica do lugar em que ela morreu, e o terrorista mais procurado do país – eu gosto de como a ligação entre Nomi e Will funciona, porque os dois são inteligentes e investigativos, e tratam assuntos bem sérios e importantes para a trama geral. Toda a sequência dos dois conversando na sala da mãe de Amanita foi muito bem escrita, assim como a série de uma maneira geral. A empresa que busca mutações humanas. O reflexo no espelho que não era de Niles… o Dr. Friedmann.
DR. FRIEDMANN NA PORTA DA MÃE DE AMANITA. Começou tudo de novo, que nervoso!
Não sei como pode ser uma cena toda tensa de perseguição, a Organização de Preservação Biológica – PBO – atrás de Nomi, e Amanita ainda consegue nos arrancar uma risada com aquela história do OB… Amanita <3 Ela e Hernando, mesmo sem serem sensates, são PERFEITOS. E A SÉRIE NÃO TEM MAIS COMO MELHORAR! Nos surpreende a cada episódio e a cada cena com um roteiro excelente e interpretações impecáveis! Tudo está tão lindo, tão perfeito, tão incrivelmente bem feito. Depois de um episódio bastante emotivo e com diálogos lindos, tivemos um episódio repleto de ação com a caça aos sensates incessante. Quando Nomi está quase sendo pega, ela tem o que é, provavelmente, a MELHOR cena dessas pessoas juntas (okay, tirando a música do episódio quatro, mas é outro gênero) – “Cop, where are you? Somebody please help me!” E então Nomi, Will e Sun estão ali no mesmo lugar, Nomi como avatar, Will emprestando os conhecimentos e Sun as habilidades de luta. EXCELENTE E PRECISA CENA! “I don’t know how to drive” “I do” Sério, não foi adorável colocar o Capheus ali?
Will/Sun/Nomi/Capheus conectados para fugir da PBO… MELHOR QUE TUDO <3
E mais um final desesperador, dessa vez com Kala…
Já tá mesmo acabando a primeira temporada? L

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