[Series Finale] The Messengers 1x13 – Houston, We Have a Problem
Foi um bom final que não vai ter continuação… mas eu
gosto de obra aberta!
Já vi uma galerinha aí reclamando do final de The Messengers porque eles apostaram em
um cliffhanger mesmo que a série não
tenha sido renovada para a segunda temporada – eu não vejo nenhum tipo de
problema nisso, afinal a trama da primeira temporada foi devidamente concluída,
e um quêzinho de dúvida ficou para trás porque, convenhamos, essa é a vida. Nada nunca se resolve completamente, sempre tem alguma coisa. Desse modo, essa “alguma
coisa” permite que a obra possa continuar vivendo, de uma maneira ou de outra…
não estou dizendo que eu vá pensar em The
Messengers, que certamente será esquecida no próximo mês, mas eu gosto das
coisas que não vêm mastigadas e prontas, e que possibilitam o pensar… é uma
possibilidade aberta que jamais será preenchida, mas eles finalizaram aquilo a
que se propuseram…
…que era a trama toda do Apocalipse. O episódio
começa naquilo que já conhecíamos: o Quinto Selo está prestes a ser quebrado
pelos Quatro Cavaleiros – eles organizaram, com o Elemento Gênese e a Chuva
Inteligente do Cavaleiro da Fome, uma arma capaz de dizimar toda a população de
Houston. Mas os Mensageiros, por menos esperanças que eles tenham, eles se
mantém firmes em seus propósitos. Um dos diálogos mais interessantes, na minha
opinião, esteve no momento em que Raul estava explicando para Zahir sobre eles
e toda a missão. Nós sempre demos bastante ênfase ao fato de Vera ser atéia no
começo da série e tudo o mais, mas não muito no restante dos mensageiros… e
Raul explica: ele é católico; Peter é presbiteriano; Joshua é evangélico; Erin
é judia; e Zahir é muçulmano. “Estamos
todos a caminho da DisneyLand, só pegamos caminhos diferentes para chegar lá”.
Genial.
Todo o clímax do episódio, do Series Finale, está quando os 7 drones estão prestes a ser
lançados… Erin já mandou que Nadia tirasse Amy da cidade, e os Mensageiros
estão todos tentando impedir o lançamento, mas acabam todos presos pelos Quatro
Cavaleiros. Naquele momento, em que tudo parecia perdido, eles decidem se
juntar – não necessariamente para rezar, como eles sugerem que vão fazer, mas
para arquitetar um plano: que eles corram, e que sirvam como barreira humana
para que Zahir chegue até a energia e a corte, sem a qual os drones não podem
fugir… e então eles tentam. Um a um cai por chão, morto. Até que, no último
instante, quando ele está quase lá, Zahir também cai por terra. No entanto, a
chuva dos drones se torna azul, e cai naturalmente sem causar nenhum mal como
planejado pelos Cavaleiros – a não ser a eles mesmos, que começam a queimar
dolorosamente ao entrarem em contato com ela.
Eu entendi a proposta, e gostei. Havia toda aquela
idéia de que, a cada geração, Deus recrutava sete Mensageiros para lutarem
contra o Apocalipse, e provarem que a humanidade
ainda merece ser salva. Como é dito na abertura. E mesmo que eles não
tenham conseguido sozinhos, os Mensageiros se sacrificaram por isso – e
provaram que mereciam ser salvos.
Rose tem uma última mensagem, Joshua não tem coragem de matar Amy e o Diabo
conta para Vera que todos os Mensageiros têm um Michael entre eles: seu filho é um Arcanjo. É interessante
como a série termina com os Mensageiros mantendo seus poderes, quando deveriam
tê-los perdido, porque ainda não acabou.
Michael e Amy brincam juntos; o Arcanjo e o Anti-Cristo. Um final meio
desesperador, meio sombrio, mas completamente interessante… quando aquela bola
rola e Amy vai atrás dela, eu sabia quem apareceria ali. “There you go, my child”. Eu só não esperava vê-la tão claramente
como o Anti-Cristo, com a cabeça virada e tudo: “Thank you, father”.
Assustador. Sim.
Eu veria uma segunda temporada…
Também gostei muito do último episódio...
ResponderExcluirsimplesmente final triste,o mal acabou vencendo
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