Stitchers 1x08 – Fire in the Hole
“Hey, you know what guys? Best
birthday ever”
Um daqueles episódios em que a equipe toda está
correndo risco de vida, então eles compartilham momentos muito bacanas de
companheirismo e amizade, se unem mais do que nunca e mostram que podem ter
sentimentos… acho que eu nunca vi Kirsten com tanto sentimento. Okay, sim, já vimos sim. De toda maneira, eu
fiquei um pouco chateado com a ausência de Liam – e não por não poder vê-lo,
afinal o episódio confinou a equipe em quarentena no laboratório, o que quer
dizer que esse foi o cenário do episódio (que foi um dos melhores da série!),
mas por ter deixado a impressão vaga de que o episódio passado não vai ser
levado adiante… eles falaram continuamente no pedido de casamento, insistiram
no nome de Liam, e colocaram Kirsten ao telefone com ele, mas acho que não vai
passar disso. O ator deve voltar no máximo para uma rápida aparição.
Pelo menos teremos, então, Kirsten e Cameron \o/
Né?
Fire in the
Hole foi o episódio de aniversário de Kirsten… tudo bem que ela foi a
Kirsten, completamente indiferente às ações deles em relação a isso, mas o que
importa: COMO ESSA EQUIPE É FOFA. Como eles prepararam aquela festa surpresa
para ela e estavam tão adoráveis. Camille e Linus pegando os cérebros de cima
do bolo e comendo foram maravilhosos. Como eu amo essa série! E o caso semanal
de stitching chega com Anna Barmal,
uma cientista que supostamente cometeu suicídio. Eles descobrem que ela estava
tentando conseguir uma cura importante, mas depois de ser infectada, a cura não funcionou. E tcharam… depois de morta o corpo fica
sintomático e todo o laboratório é isolado porque todo mundo pode estar
infectado.
E começa com a assustadora febre de Linus…
Gostei de como o episódio foi conduzido. Gostei da
consciência de que não seria possível colocar Kirsten em isolamento – “Good luck with that” –, mas
principalmente de como ela atestou de que, caso todos no laboratório estivessem
infectados menos ela, ela não ia
querer continuar o Programa com outras pessoas. “I love when you talk science with me”. Ela cantou o Cameron ou o
quê? No novo stitching Cameron, com
sua memória fotográfica, consegue uma transcrição da fórmula para a cura do
vírus, e nessa época todo mundo já está apresentando sintomas… Linus piorando
continuamente, e um desesperador isolamento da enfermaria que não deixa que
eles façam nenhum avanço. O
que foi Camille nos dutos? E AQUELE RATO? “If
you cooked it, it would feed a family. It was huge!” Como essas duas são fofas <3
Gente, eu adoro esse tipo de episódio. E a maneira
como Stitchers fez isso ficou
incrível. Porque esses personagens já são adoráveis, nós adoramos suas
histórias e as relações entre eles, que é a melhor coisa que existe na série, o
motivo pelo qual a maioria das pessoas que ficaram, ficaram – mas parece que
esse desespero conjunto os torna mais humanos, e eles se aproximam de uma
maneira que não existia antes, tão claramente. É triste ver Linus tão
terrivelmente doente, ver que ele está tremendo, soando, com a febre altíssima…
mas o momento dele com Camille é absolutamente LINDO e emocionante. Como ela se
aproxima dele, como permite que ele se apóie nela e o abraça, realmente cuida dele. A proximidade e a conexão
entre eles é palpável. “Are you scared?”
“Yes” “Me too”. As lágrimas daqueles dois abraçados… não tem palavras.
O computador sugere que a fórmula de Barmal é
perfeita, deveria ser a cura… mas ainda
assim ela morreu. Com todos completamente suados e experimentando os efeitos do
vírus, Maggie avisa: “Se houver alguém de
quem vocês queiram se despedir…” Não precisa nem terminar a frase. As
últimas ligações são de cortar o coração. Os pais de Linus são engraçadinhos,
meio fodas mas engraçadinhos. A mãe de Cameron é meio desnecessária, que triste
que essa possa ser a maneira dela agir numa provável despedida. E Maggie tem um
coração afinal de contas. O estado de Maggie é muito triste e bonito; o de Linus
é perfeito, porque mesmo que fiquem perguntando qual o problema, os pais dele o amam; e o de Cameron é pra acabar
com qualquer um: porque a maneira como a mãe fala com ele e ele chora, só
queria ouvir um eu te amo ou algo
assim da mãe. E Kirsten… que se recusa a ligar pra qualquer um porque não está
disposta a morrer. Não assim.
A Camille não tinha pra quem ligar. “Everyone I care about is right here with me”
Linda.
Foi um excelente episódio com um desenvolvimento
não tão importante para a trama geral, mas que trouxe algumas coisas, pelo
menos para Kirsten: nós já sabíamos que Maggie conhecia ambos Ed Clark e a mãe
de Kirsten, mas a Kirsten não sabia disso
– e foi muito digno da parte de Maggie, quando acreditava que estava prestes a
morrer, contar-lhe a verdade: que ela os conhecia, e que os dois foram os
idealizadores do Projeto Stitchers. Um belo presente de aniversário, huh? No
fim, quem resolve as coisas em uma conversa informal é Cameron e Kirsten… é
bonito que ele se abra sobre sua cicatriz, fale sobre dor e perda, medo de
morrer… é muito humano, muito real. E uma solução para o problema deles, que
precisa de um pequeno auxílio externo: Fisher, desaparecido há alguns
episódios. Um final muito fofo, muito legal para um dos melhores episódios da
série…
P.S.: Só tenho a
dizer: essa série é tão amor QUE JÁ
FOI RENOVADA PRA SEGUNDA TEMPORADA! \o/
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