Under the Dome 3x03 – Redux
Como deveria ser, a saída de um casulo muda o que estava ali dentro!
Bem, estamos todos de volta à redoma… depois da
estréia mais maluca possível – mas eu adorei, então quem não está curtindo pode
me julgar, mas eu continuo amando Under
the Dome –, tivemos o pessoal saindo da Matrix, e as conseqüências disso.
Eu acho que é uma idéia nova e refrescante para a terceira temporada. A
proposta da perda de algo que eles não tinham. Porque eu entendo a vida
“perfeita” da realidade alternativa como um trauma, talvez, ainda maior. Porque por mais terrível que seja
o caso da redoma sobre Chester’s Mill, não há nada mais cruel do que a falsa esperança. Como é passar “um ano”
fora, numa vida boa e feliz, e de repente retornar para debaixo da redoma se
dando conta de que tudo não passava de uma ilusão… dá para culpar quem, mesmo
sabendo disso tudo, preferia continuar vivendo
na ilusão?
Eu não culparia.
As coisas vão realmente mudar de figura na
terceira temporada pelo o que eu pude perceber – Eva e Christine foram
colocadas na história com o pretexto de que passaram 3 semanas presas nos
casulos, e sua relação com Melanie também é trabalhada. Eva não quer mentir,
enquanto Christine parece uma grande bitch
que vai manipular a cidade inteira se fingindo da terapeuta que era na realidade alternativa. Uhm. Há toda
aquela história de que Christine e Melanie foram as primeiras a entrar em
contato com o ovo, e que elas vieram à cidade justamente em busca dele. Elas
têm conhecimento do plano da redoma, seja ele qual for, e ficam falando sobre força vital, sobre “ser o que precisamos
que eles sejam” ou algo assim. Todos os
que estavam no casulo têm um papel importante a desempenhar.
Eu não queria gostar dela, mas ela matou a Melanie. Ponto.
Parece que as pessoas estão realmente
transtornadas com os acontecimentos de dentro dos casulos. Existem aqueles que
estão realmente traumatizados, querendo retornar para a vida ilusória, porque
ela era melhor, e outros que estão
mudando sutilmente. Quando Big Jim organiza uma caça às bruxas por Melanie, eu
gostei de como Barbie o enfrentou com um “vamos parar com essa palhaçada”, mas
ele ficou realmente chocado ao ver
Eva ali. E não é para menos! Eles podem não ser um casal interessante, okay,
mas eu realmente compreendi aquela parte. Porque Julia está com todo aquele
drama e toda aquela coisa, mas aquela crise
de ciúmes não é muito ela! E outra… aquilo tudo me ajudou a colocar as
coisas em proporção. Fala sério! Nós podemos não ter visto, mas eles passaram
UM ANO fora, de certa maneira. Foi a impressão, foi o que o cérebro deles
registrou… e um ano é um ano! Pessoas, como o Barbie, superaram a morte de
outras e seguiram em frente… ela não pode realmente culpá-lo.
E a história dele com Eva parece ter sido ontem.
Com Julia, UM ANO ATRÁS.
Tudo bem, é confuso, e nós vimos mais a Julia, mas
vamos ver o tempo. FAZ SENTIDO!
Claro que temos nas mãos uma situação
perfeitamente complicada… enquanto as pessoas ficaram completamente felizes em
ter um recomeço e desiludidas em estarem de volta, um ano se passou. Pode ter sido falso, mas foi um ano. Então eu
entendo Junior e todo o seu desespero, o seu quase tirar a própria vida, porque
era melhor morrer do que estar de volta àquele inferno, preso sob a redoma com
o pai! ELE TINHA SEGUIDO EM FRENTE. Dá para entender o quão doloroso é isso
tudo? E Junior é o primeiro a deixar mais
evidente a transformação –
colocando fogo na casa do pai e tudo o mais. Eles estão transformados, todos eles. O casulo os mudou, e
Christine está ali para garantir que essa transformação não pare. Pode ser
mínimo, mas olhe o fato de Hunter não precisar mais de óculos… isso é alguma
coisa. Mas eu estou gostando do Joe mais resistente a todo o plano. Quanto a
Norrie… no lugar dela eu escolheria o Hunter. Sorry. Tivemos um final
perfeitamente macabro… o que foi o poder
de Christine sobre todos, os convocando como maquininhas naquela cena final? E
aquele olhar maquiavélico para a Lua?
Esperando a Lua chocar como em Doctor Who. Sério.
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