Vale o Piloto? – Sense8 1x01 – Limbic Resonance
Wow! It’s a crazy idea. But a quite intriguing
one.
Sim, nós temos, com Sense 8, uma deliciosa proposta maluca nas mãos. Saído da mente dos
irmãos Wachowski, responsáveis por The
Matrix e J. Michael Straczynski, uma trama complexa e fora da caixa para nos deixar eletrizados, e pensantes. A proposta
é a de um evento que une oito
pessoas, em quatro continentes diferentes, através de suas consciências. Eles passam
a compartilhar uma mesma rede de pensamentos ou algo assim, depois da morte
trágica de Angelica – todos eles visualizam uma mulher se matando (enquanto nós
vemos uma versão bem desvairada e interessante do caso, com duas participações
que estão apenas na mente dela, ou não), e então eles começam a fazer parte de uma coisa só. Eu gosto de como os atores
são trocados e colocados no meio da vida de outro, ou como as jogadas de
câmeras rápidas transformam Smith em Middleton e de volta em Smith, mas ninguém
realmente mudou de lugar…
Ou os reflexos alternados. As visões compartilhadas.
As vidas compartilhadas.
É perfeitamente genial. E faz parte de um mistério
realmente muito grande! Porque o episódio me deixou intrigado o bastante para
querer ver os próximos 11 episódios tudo numa noite só… mas novidade: sendo uma
série do Netflix, VOCÊ PODE! Okay, isso é algo bem legal. Acho que a primeira
série nessa “modalidade” que eu estou vendo, mas é uma coisa bem bacana, uma
nova proposta. Adoro o clima de mistério, e não sei se teremos alguma
explicação para o que está acontecendo, e para o que realmente significa “renascer
como um Sensate”. O fato é que agora todos os oito estão mentalmente e
emocionalmente conectados, e conseguem não só se comunicar, mas sentir o outro,
e usar suas habilidades, como línguas e conhecimento. É a teoria de conexão
psíquica e da projeção astral levada a um patamar completamente novo. E fascinante!
Não só empolgante, a série é perfeitamente envolvente.
É sério que foi mais de uma hora de episódio?
PASSOU TÃO DEPRESSA!
O episódio começa com Angelica se matando, e é o
que inicialmente está ligando todos, com a qual todo mundo está tendo contato,
mas ao mesmo tempo tem essa confusão de estar conectado a outra pessoa e não se
dar conta disso… as confusões como a música no apartamento ao lado que o
policial escuta, mas é apenas a balada na qual a DJ está trabalhando; ou o
barulho de chuva da indiana que vem, na verdade, do velório no qual Wolfgang
está presente. Também gosto do grande elenco, da apresentação e da mistura, mas
como o Netflix sabia o que estava fazendo; gosto dos diferentes lugares, dos
diferentes sotaques, dos atores de diferentes países… é realmente uma proposta
e tanto. Gosto da inteligência do roteiro, que deixa a trama complexa e
realmente nos instiga e levanta questões. Não só como uma interessante ficção
científica, a série funciona como um poderoso drama, porque trata assuntos bem
importantes e muito bem. Fora que eu adoro a falta de amarras da televisão,
eles podiam fazer o que eles quisessem
– e não estou nem falando apenas dos nus frontais ou das deliciosas cenas de
sexo, mas de TUDO.
Bem, eu adiantei nus frontais e cenas de sexo de
outros episódios… desculpem-me.
Afinal, a série está bem comentada e divulgada! Você
acha que eu não vi nada?
De toda maneira, o episódio apresenta os oito
Sensates, que são os oito estranhos
que compartilham essa misteriosa conexão mental e emocional, que está sendo
conhecida como Ressonância Límbica se
eu entendi o uso do termo. Acho que as possibilidades que tal premissa
proporciona são imensas – até porque os oito personagens são muito diferentes,
em TUDO. Em crenças, em culturas, em caráter… em tudo. Menos na idade. Temos Capheus,
um motorista de van na África, e Sun Bak uma mulher de negócios bem-sucedida em
Seoul. Depois, Nomi Marks, que é uma mulher trans, e Lito Rodriguez que é um
ator gay, aparentemente ainda no armário. Kala Dandekar, uma indiana que está
noiva de um cara que não ama; Riley Blue, uma DJ que foge de seu passado;
Wolfgang Bogdanow, que é um alemão que é apresentado roubando cofres e Will
Gorski um policial gostoso de Chicago.
Sexo lésbico com uma trans foi bem audacioso.
Cenas de Lito Rodriguez foram bastante sugestivas…
Mas acho que o momento mais hot desse primeiro episódio fica para Will Gorski, mesmo que ele não
tenha estado com ninguém nem nada assim… mas depois de acordar das visões com
Angelica, ele está absolutamente LINDO. Eu sabia, por mais fútil que seja, que
eu ia gostar dele ali no começo do episódio… mas não bastasse o corpo incrível
que o ator tem e o rostinho fofo, o personagem é perfeitamente carismático e
humano. E ele e sua conexão bem direta com Riley Blue foram o grande destaque
do primeiro episódio. Gostei DEMAIS das cenas finais que o colocaram no lugar
onde o suicídio aconteceu, e depois a projeção de Riley ali, a conversa dos
dois… daí Riley voltando para o lugar onde está fisicamente falando, porque as coisas ficam sérias, e o próprio
Will passa por ali rapidamente… foi um final bem forte, assim como todo o
episódio. A série tem TUDO o que deveria ter: bons atores, bom roteiro,
mistérios, audácia…
Realmente, motivos SUFICIENTES para ser o ESTRONDO
que está se tornando.
Voltando para os próximos 11 episódios
URGENTEMENTE.
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