DC’s Legends of Tomorrow 1x10 – Progeny
“Fine. Team Kidnapping”
Um episódio até bem interessante, mas só porque
esse negócio de viagem no tempo muito me interessa. Foi bacana nós
acompanharmos o futuro de 2147, e conhecermos vagamente como as coisas estão,
embora seja uma visão bastante comum do futuro. No entanto, nós continuamos
lamentando que tanto potencial seja tão mal utilizado como está sendo em Legends of Tomorrow. Então, mesmo que
tenhamos tido um plot para um futuro
Adolf Hitler ainda criança, o episódio começa e termina e você não faz idéia de
qual foi o seu objetivo. Parecia não haver um. Isso é o que mais lamentamos na
série. No começo, todo o clima de diversão e brincadeiras com o tempo, pra lá e
pra cá, parecia divertido. Mas com mais da metade da temporada tendo passado
(10 episódios), nós sabemos que nada levou nada e que nós estamos estagnados no
mesmo ponto de que partimos. Não há evolução da trama, não há um bom
desenvolvimento. E, para completar, eles mostraram esse flashback da Kendra com
o Carter que foi bastante inútil e sem graça… sem contar que eu não gosto dela
e nem desse plot todo que querem dar
para ela com o Ray Palmer, que já deu o que tinha que dar, e não foi muito.
Ray Palmer é um ótimo personagem, e carismático.
MAS SEM A KENDRA!
Em 2147, conhecemos Per Degaton, uma criança cujo
mentor é Vandal Savage, e que será usada para assumir o poder como um ditador
que Vandal, eventualmente, matará para assumir sua posição. Ou seja, Per
Degaton é essencial no processo de ascensão ao poder de Vandal Savage, para que
ele esteja na posição em que está no futuro em que matou a família de Rip
Hunter. Há uma tentativa de seqüestrar o garoto para que ele não possa mais
desempenhar a função que lhe foi conferida pela história, mas independentemente
de onde ele se encontra, ele sempre será usado por Vandal Savage para sua
ascensão ao poder. Desse modo, Rip Hunter decide que a única coisa sensata a se
fazer é matá-lo… não que ele o faça. Ele o seqüestra, sozinho, mas não tem a
força necessária para fazê-lo, e Per Degaton mostra todo seu potencial como um
ditador manipulador ao falar com Rip Hunter e convencê-lo de que ele não vai
matá-lo porque ele não tem coragem. E Rip Hunter o poupa, com um discurso sobre
como “precisa acreditar que ainda há algo de bom nele”. Talvez fosse o caso de
mostrar para ele, no futuro, que Vandal Savage o trairia.
Mas eles não pensam nessas coisas simples que
podiam resolver tudo!
A melhor parte do episódio, para mim, foi a trama
de Ray Palmer. Ah, e não é aquela que envolve a Kendra lembrando-se de suas
vidas passadas com Carter e sentindo coisas por ele, soltando coisas desprezíveis
como “No, Ray, I feel like I’m cheating
on him with you” e nos enojando por ainda insistirem nessa trama sem noção.
ACORDA, RAY! Não. A melhor parte foram as armaduras do ATOM sendo automatizadas
no futuro e usadas como sentinelas que acabaram com a violência nas ruas – o
único problema é que elas também serão usadas por Vandal Savage em sua
conquista do mundo. “They were designed
to bring peace”. As possibilidades da viagem no tempo são bacanas e, nesse
fator, bem utilizadas, com Ray Palmer visitando o futuro e vendo seu próprio
busto (ou assim ele acredita) como fundador da empresa. “Ha! Funny. You look just like him”. É estranho pensar que você tem
uma great-great-great-grandfather sem
nem saber que, uma vez, teve um filho, embora o drama dele seja desnecessário!
Depois eles resolvem a história da maneira mais divertida possível, quando ele
se assume como o fundador!
“Are you trying to tell me you’re
Sidney Palmer?”
QUER DIZER QUE ELE TEM UM IRMÃO GÊMEO EM 2016?
De qualquer modo, o episódio acabou com
pouquíssimo avanço, com eles consolidando o futuro exatamente como Rip Hunter
queria evitar, e eles até o aceleram, com o vírus que deveria ser liberado
dentro de 5 anos mudando para apenas dias, o que quer dizer que o futuro ainda
pode ser alterado, mas de uma maneira negativa, talvez o filho de Hunter seja
morto ainda criança. Sei lá, não quero ficar pensando nisso e pouco me importa,
essa é a verdade atualmente. Eu lamento que a série tenha apresentado um
episódio inteiro que não evolui em nada na trama da temporada, que
possivelmente vai acabar, sem qualquer tipo de avanço significativo, só no Season Finale de forma vergonhosa. De
todo modo, ainda tivemos que aceitar, simples assim, que Mick Rory decidiu
retornar para a equipe e abandonar sua alcunha de Chronos, ajudando o Time a
entender coisas que estão acontecendo e mandando-os correr, porque é a única
maneira de salvar-se dos mercenários mandados para persegui-los que devem
aparecer a qualquer momento. Enfim, parece drama demais acontecendo para
desenvolvimento de menos. Quem sabe o resto da temporada se salve de alguma
maneira, não é?
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