DC’s Legends of Tomorrow 1x11 – The Magnificent Eight


“John Wayne. Salvation’s new sheriff”
A melhor parte desse episódio foi, na minha opinião, Ray Palmer. Tudo bem que eu digo isso porque eu sou um pouquinho (muito) apaixonado por Ray Palmer, com toda sua inigualável fofura, mas eu adoro o que ele representa dentro da série, com seu entusiasmo infantil e sua alegria, por exemplo, de estar no Velho-Oeste. Como eu estaria, lembrando um pouquinho de A Town Called Mercy (fiquei esperando aparecer o Matt Smith por ali, mas não rolou) e um pouquinho mais de De Volta Para o Futuro III. Mas o episódio não foi tão bom quanto nenhum desses dois. Com exceção do Ray, que foi fantástico e estava um máximo, eu não gostei muito do episódio, que novamente nos levou de nada a lugar nenhum. Sem planejamento, a série continua lentamente me decepcionando e me fazendo lamentar todo o potencial desperdiçado. Pareceu que a única importância do episódio foi, no fim de tudo, o salvamento de H.G. Wells, porque nós não queríamos viver num mundo em que H.G. Wells tivesse morrido, criança, de tuberculose, antes de escrever seus maravilhosos livros de ficção científica…
Né?
Bem, eu sou obrigado a falar muito de Ray Palmer, porque ele me chamou  atenção em The Magnificent Eight. Ele é um dos meus personagens favoritos, ao lado de Sara Lance e Leonard Snart, embora esse último já comece a descer um pouco em meu ranking. Sabíamos que Ray teria bons momentos desde o audacioso início com “I can’t feel my… I’d better not say”. Em Salvation, 1871, ele se empolga com o lugar e desce vestido com roupas lindíssimas que o deixaram ainda MAIS lindo que o normal. Sério, que homem era aquele naquelas roupas? A chegada na cidade, quando eles descem da nave (e deixam o Rory Pond para trás, porque aquele lugar o fazia lembrar de Amy e do Doctor…), foi espetacular, com a trilha sonora dramática. E a passagem pelo saloon precisava contar com uma costumeira briga tradicional dos faroestes. Aí está. Sara ganha de Mick na bebida, e então Stein e Snart acabam começando uma briga porque o Professor Stein está querendo bancar o herói e tudo o mais… aquele negócio de “Seu amigo sacou primeiro” só me fez pensar em Han Solo, não sei se foi intencional.
Claro que todo mundo, então, se dedicou a seus atos de heroísmo, mesmo que fossem aconselhados a não fazer isso. Professor Stein conheceu um garotinha que estava prestes a morrer de tuberculose – atualmente uma doença tão simples de ser tratada! E ele o salva, o que nos faz pensar que esse trecho do passado, escondido em uma fragmentação, já estava escrito com a “interferência” do pessoal do futuro. Afinal de contas, nós sabemos que Herbert George Wells VIVEU. De todo modo, OBRIGADO Stein! Ray Palmer, por sua vez, assumiu a identidade de John Wayne e se tornou o novo xerife da cidade, lutando contra uma gangue e sendo aquele que conseguiu tirar Rip Hunter de dentro da nave, já que ele teve que protagonizar aquela icônica cena de Velho-Oeste, do desafio. Sempre tem. Por falar em Rip Hunter, toda sua história de não querer descer da nave tinha a ver com Calvert, uma cidade que tinha sido destruída no passado logo depois que ele a deixou, cidade que ele tinha aprendido a amar em uma missão dos Mestres do Tempo, mas que deixou perecer. Mesma cidade na qual conheceu Jonah Hex.
Não acho que tenha sido uma boa participação dele, por sinal.
Por fim, nós tivemos mais uma parte CHATA da história de Kendra. Foi meio ridículo e/ou absurdo ela conhecer aquela versão mais velha dela, que isolou-se e não quer mais aproximação de ninguém. Perdeu Hannibal (o seu Carter) e também perdeu outro homem que amou e, como ela disse, elas já amaram outros homens, mas sempre acaba em tragédia ou sofrimento, se esse homem não for o Carter. Patético e só para enfatizar o drama de Kendra e Ray que ninguém mais agüenta! Ray é muito mais interessante sem ela. Ela não é interessante de jeito nenhum. “She is right. She wasn’t my friend. I was her”. De todo modo, em algum momento eles se esqueceram de toda a simplicidade do faroeste e assumiram suas formas e tecnologias, para chocar todo mundo e, talvez, inspirar H.G. Wells. Vai saber. Acho que o próximo episódio pode estar bem bom, porque a proposta é interessantíssima. Protocolo Ômega instalado, a Peregrina mandada para matar todos os membros da equipe. “Which is why she won’t be going to the present version of you. […] She’s hunting your younger selves”. Vai ser bom ver as versões mais jovens deles enquanto eles tentam salvá-los. Acho que pode virar um caos, mas bem trabalhado vai ser interessante.
Por que eu estou pensando em Looper?
Vamos esperar que agora a série evolua de alguma maneira!

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