Décimo Sétimo clipe de “Cúmplices de um Resgate”: Ela Quer Ser Alguém



Alguém que sabe sonhar / Cheia de vida, adora cantar.
Espera um minutinho: então a menina que tem “lá no pé do morro”, que “ninguém sabe quem” é e é “tão bonitinha” e “quer ser alguém” NÃO É A MANUELA? Tudo bem, isso veio como um verdadeiro choque para mim… é o primeiro clipe do núcleo da Manuela a estrear na novela há muito tempo. Foram ali que os clipes começaram, depois migraram todos para a C1R e depois ficaram com personagens secundários, antes dos clipes que envolveram todo o elenco infantil, como Sabe Assim. É a primeira vez que estamos de volta ao Vilarejo dos Sonhos para clipes, e que temos aquele estilo de clipe que não usa apenas os fundos feitos por computador, mas locações reais e normalmente que envolvem muito campo, muito verde. Mas ainda assim, tivemos muito pouco de Manuela (até porque oficialmente a Isabela, que se passa por ela, não está cantando ainda), e o clipe se refere a Dóris. Passado o choque inicial (eu não estou brincando, foi um pequeno choque inicial), eu achei legal, porque fazia todo o sentido, no fim das contas. E a relação que a Manuela sempre teve com Dóris é muito bonita. Embora eu ache que tenha sido mudada com a saída da Duda.
Parecia que a Dóris da Duda era mais criança, mais bobinha e protegida pela Manu.
De todo modo…
O clipe foi bastante simples, e eu ainda não sei se eu cheguei a gostar dele. Eu gostei do clima, eu gostei de estar de volta ao Vilarejo, como eu disse, e da atenção dedicada à Dóris. Mas também não parecia assim tão bem pensado e, desculpem-me, mas o Patati e o Patatá ali quebrou um pouco o clima poético e emocionante que a música tem – coisa que o Circo não o faz, porque, na minha opinião, o circo tem um quê tão poético, tão apaixonante. Mas o clipe está fofo. Está fofo porque nós adoramos a Dóris. Ela é a representação da criança, inocente, fofa… como quando ela estava imaginando o pai como super-herói ontem! Com seu vestidinho infantil, sua toca de animalzinho, ela passa por Manu, cantando sobre ela, e encontra uma bailarina, um mágico, os palhaços… eu me emocionei quando ela chega ao seu “camarim”, com o Téozinho, o Mateus e a Manu esperando para cuidar dela, para arrumá-la como uma princesa para o espetáculo. E é um camarim no estilo do Vilarejo e no estilo da inocência de Dóris, cheio de cores, balões… simples e verdadeiramente apaixonante.
A pureza das crianças arrumando a Dóris é encantador.
Belíssimo.
No fundo, então, eu estou apaixonado pelo clipe, por essa bonita representação do que é mágico, do que é infantil e do que é puro. A alegria de uma criança visitando o circo, ou tendo o circo visitando-a. A bailarina e os malabaristas, e a expressão encantada de Dóris, que é a expressão de tantas crianças no circo e de tanto adulto que volta a ser criança quando está nesse ambiente. Esse tipo de coisa me deixa cheio de esperança que o SBT vá fazer uma boa versão de Carinha de Anjo, que precisa de toda a simplicidade e magia encantadora da infância. Precisa ser inocente e bonito. Desse jeito. E quando o “circo” está todo montado, e Manu e Mateus trazem Dóris pronta para o espetáculo, com um cabelo de princesa, um lindo vestido rosa e brilhante. Lindo demais! O sorriso contagiante de alegria plena de Dóris, encantada com o lugar, com tudo. E sobre aquelas bolhas de sabão no final? Ainda sou apaixonado por elas. E eu queria muito (MUITO!) ter uma daquelas coisas na minha casa para fazer o mesmo, com o mesmo sorriso da Dóris!
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