Scorpion 2x23 – Chernobyl Intentions

“It’ll be Chernobyl 2: The Sequel. Nine out of ten sequels are worse than the original”

Para celebrar os 30 anos do desastroso acidente radioativo de Chernobyl, que ainda é algo extremamente famoso e que habita o imaginário popular – ainda com mais repercussão nos Estados Unidos, onde isso tudo aconteceu. O episódio é incrivelmente divertido e repleto de um suspense angustiante, como estamos acostumados a acompanhar em Scorpion, que é regida pela Lei de Murphy, embora seja cientificamente impreciso. Temos uma alta exposição a radiação que deixa tudo muito interessante de se assistir e um pouco desesperador, mas na verdade nenhum deles, provavelmente, teria sobrevivido àquela missão. O que não significa que não foi MUITO legal acompanhar o momento em que eles invadem a “cidade fantasma” repleta de radioatividade e usam a seu favor o incrível, e ainda assim macabro, parque de diversões que foi inaugurado no lugar pouco depois do acidente ou alguma coisa assim. É um ambiente interessante, são inúmeras possibilidades incríveis… adorei o estilo, o cenário e a história que eles estavam contando, que me fez ter um pouquinho mais de saudade de Helix.

Embora fosse radioatividade e não um vírus ou uma ameaça biológica.

Sei que não faz sentido.

De certa maneira, porque uma ameaça biológica não deixa de ser… de todo modo, o episódio começa trazendo uma retrospectiva de Mark Collins, e Toby está em seu julgamento para assegurar-se de que ele vai ser mantido sob custódia. É um fato importante para o fechamento do episódio, parte 1 do grande Season Finale. No entanto, toda a parte de Chernobyl é bem resolvida nesse episódio mesmo, diferente do que eu estava esperando… e foi quase digno de um Season Finale. Eu, particularmente, adorei o episódio. É claro que o Sylvester ficaria angustiado de ter que ir até a Usina Nuclear de Chernobyl, e é toda uma proposta partida de Oksana sobre como eles precisam conter a radiação antes que ela vase e mate muitos milhões de pessoas. Por mais imprudente que seja, me deu uma vontade de estar naquela Cidade Fantasma (onde Happy estava, não perto do pé de elefante onde Paige estava), mas eu aceitava uma réplica em um parque temático ou qualquer coisa assim. É que esse vazio muito me interessa, talvez até como escritor, porque as possibilidades são grandes.

Whatever.

Como tudo que pode dar errado sempre PRECISA dar errado em Scorpion, tudo começa a desandar a partir do momento em que eles vão até Chernobyl. Primeiramente Sylvester e Paige participam de um acidente de avião com Oksana, graças a uma explosão radioativa da Usina, e ficam presos DENTRO da Usina, próximos ao Pé de Elefante. 40 minutos até a morte deles. Depois que a explosão joga água no elemento radioativo, o despertando e quebrando a casca, tudo se reduz a apenas 20 minutos, enquanto os tanques de oxigênio do avião durarem… ou até menos que isso. É assim que ganhamos uma visita ao parque de diversões, embora não tenhamos explorado a roda gigante como eu queria tanto! Com uma boneca macabra abandonada, é o carrossel que eles utilizam para puxar o avião para fora e liberar aqueles presos dentro da Usina, menos Paige, que acaba ficando para trás, com Walter, que volta para salvá-la. Ali você sabia que o roteiro ia querer insistir nesses dois, até porque a Oksana já tinha falado de seu marido de uma forma que fizesse Paige pensar em Walter.

Eu continuo querendo Paige com Tim Armstrong.

Mesmo que o roteiro insista em Paige e Walter. Na maneira como eles estão escolhendo contar a história, eles “devem” ficar juntos, porque eles se importam um com o outro, eles confiam um no outro, como a Paige que compartilhou seu oxigênio com ele, e depois pulou lá de cima, confiando apenas nele. É algo grande. Mas eu não sei até que ponto ele a merece, e o quanto ele pode fazê-la feliz. E ela merece ser feliz! De todo modo, o caso se resolveu de uma forma muito interessante de se acompanhar, e infelizmente não devemos voltar a Chernobyl na Parte 2 – sobre o final, foi divertido demais ver o Toby e o Ralph comendo pizza enquanto os outros tomavam aquela mistura nojenta para se protegerem dos efeitos da exposição à radiação. Wow! Bem, e o Walter? Ele tentando convidar a Paige para sair, com os ingressos na mão e falando sobre jazz… podia ter dado tudo muito certo, ela inclusive deixou de atender uma ligação de Tim para que pudesse escutá-lo. Isso devia ser um sinal, certo? Mas o Walter é burro demais (ironia!) e entregou os convites para ela ir com o Tim… bem, claramente ele não tem ideia do que ele está fazendo!

Agora, sobre Toby… ELE ESTAVA TÃO FELIZ COM O ANEL, TADINHO! E a Happy?

SALVEM O TOBY DO MARK DESCONTROLADO!

Obrigado.

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