The Magicians 1x11 – Remedial Battle Magic


“We all know it’s real but you believe in it”
The Magicians sendo a série que nós amamos e nos surpreendendo em um episódio muito bom! Eles continuam preparando os personagens para uma viagem até Fillory, onde eles enfrentarão a Besta que é, na verdade, Christopher Plover, o autor dos livros de Fillory and Beyond. Como estamos há apenas dois episódios do fim da temporada, e a série já foi renovada para a próxima, eu acredito que nós teremos um final com um cliffhanger bem grande, que provavelmente vá prender os personagens em Fillory ou algo assim. Para se preparar para a viagem, nós temos os cinco (Penny, Alice, Quentin, Margo e Eliot) treinando um pouco de Magia de Batalha, para que possam atacar e, principalmente, se defender uma vez em Fillory, o atual lar da Besta. Enquanto Penny (e os demais Viajantes no mundo) começa a ser constantemente perturbado pela Besta, os outros estão tentando descobrir qual é o melhor plano para terminar toda essa história da Besta: ir até Fillory e lutar contra ela, ou então tentar fazer um acordo, aqui, em Fillory ou em Neitherlands, qualquer uma das alternativas?
Enquanto eles precisam aprender mais Magia de Batalha, o caminho de Quentin, Alice, Margo e Eliot os leva até o apartamento de Julia, onde eles falam com Kady – quem poderá ajudá-los nesse tipo de magia, que ela domina bem por tê-la estudado há anos. E já que estamos falando de Julia, eu estou verdadeiramente curioso para saber exatamente até onde esse plot todo dela ainda vai nos levar. Afinal, Richard já mudou a sua imagem completamente – na minha opinião –, porque ele parecia alguém tão calmo e tão zen, e isso deve mudar. E toda a questão de invocar um deus está ficando séria, com a expansão do universo de The Magicians quando Julia e Kady vão atrás de vampiros (e ainda ouvimos falar de duendes, lobisomens e afins), que são filhos mais antigos dos deuses – mas que lhe dão a mesma notícia: ninguém mais invoca um deus há muito tempo, eles estão todos mortos! Embora não estejam. A oração de Julia (um teste de Richard) e a resposta que ela recebeu por ela são a prova disso. Os deuses existem, estão vivos, e finalmente vieram conversar com Julia, para desestruturar todo o negócio.
Estou curioso!
Na história de Brakebills, nós conhecemos os Feitiços de Probabilidade, que eu achei uma idéia fascinante e assustadora. Mas extremamente útil na vida real – quem é que não queria? E como em quase todo cenário eles são derrotados pela Besta, menos no que eles vão até Fillory, eles começam a treinar Feitiços de Batalha. E é sensacional! A proposta de engarrafar os sentimentos e agir sem eles é inteligentíssima, e serve como uma alegoria para mostrar como os sentimentos são uma grande fonte de distração, mas ao mesmo tempo nos tornam quem nós somos, com nossas capacidades e nossas limitações. Eles tiveram bastante sucesso sem os sentimentos, mas eram frios, diferentes deles mesmos – e o que eles poderiam fazer em um momento de pressão seria o certo? Adorei a força da cena de quando eles tomam os líquidos de suas garrafinhas de volta e “recuperam” seus sentimentos. Penny rindo de puro desdém ou nervoso; Quentin em um ataque de pânico e depressão, sentindo-se assustado e solitário; Alice carente e insegura, chorando; Margo destruída falando sobre a perda da amizade com Eliot; e o Eliot ainda fechado, amargurado. Foi uma forma incrível de explorar os personagens, seus sentimentos e caracterizá-los.
Genial. Uma jogada admirável do roteiro de The Magicians.
Assim, as coisas vão se desfazendo, as relações vão se destruindo. Podemos sentir, claramente, algo se partindo quando os sentimentos engarrafados retornam com muito mais força, e Quentin diz coisas que não queria dizer, não daquela maneira (“You’re in a hangover. I don’t think you meant that how it sounded”), e a tensão cresce. Depois é clara a divisão do grupo. Margo, Eliot e Quentin engarrafando os sentimentos e conseguindo sucessos belíssimos aos olhos, como o ataque de fogo de Eliot e o escudo de Quentin. Penny e Alice decidem continuar mantendo seus sentimentos, comemorando cada pequena vitória como quando a garrafa balança, mas aquilo parece mais real e mais humano. E é uma satisfação muito maior quando Alice de fato consegue “atacar” aquela garrafa, sem precisar de nenhuma ajuda externa como se desfazer de seus sentimentos e de sua essência. E apenas para concretizar essa divisão entre o grupo, nós temos uma cena final chocante. Eu sabia que estava prestes a acontecer algo entre Quentin e Margo, mas eu não esperava Eliot no meio (e por sinal, eu adorei, queria ver mais sobre como aquilo tudo aconteceu!). Mas ver a Alice no pé da cama, olhando decepcionada para Quentin foi de destruir o coração, certamente.
Embora eu ache que agora ela possa retornar ainda mais forte.
Sei lá.

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Comentários

  1. Adorei a parte dos sentimentos, isso não tem no livro, o treinamento ficou perfeito, bem melhor, a cena do trio é bem confusa msm, eles estão tão bêbados que não o Q não lembra se rolou com o Elliot tbm mas na série deixa bem claro haha, essa cena final é importantíssima pro desenvolvimento da Alice e de outras coisas, mesmo tendo o lido o livro a série nos surpreende cada vez mais e você ainda deve ter muitas surpresas, uma em especial que eu espero que continue como no livro.

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