Cúmplices de um Resgate (2016) – Capítulos 231 a 235

“Eu também te amo”

Uma semana verdadeiramente envolvida por emoção e que acaba com uma reviravolta interessante na trama, agora que nós estamos tão próximos de ver todas as coisas se desvelando de vez. Algumas histórias ganham algo perto de uma finalização, como o Joel [finalmente] indo preso e o Omar ficando sozinho, com a sua transformação começando (rápido demais para o meu gosto), agora só falta ele ir para a cidade morar com a mãe. Mas o grande destaque está para as gêmeas. Se na semana passada Isabela já tinha entendido tudo a respeito de sua mãe e de como ela não a abandonou e a ama, essa semana ela teve autonomia o suficiente para dizer isso a mãe, que a ama, e soou verdadeiro depois de tudo, foi lindíssimo. Essa semana começa com a Isabela se reconciliando com o Téo ao encontrar o Manteiguinha antes de dar a trágica notícia de que está voltando para a cidade para trocar de vez com a sua irmã definitivamente. Agora elas planejam continuar assim até que tudo possa se resolver e a história caminhe para um final.

E eu estou ansioso.

No começo da semana, tivemos as tensões bem elevadas em uma grande sequência de cenas. O Benjamin, por exemplo, se tornou o babaca que deve ser, enquanto Chloé foi esquecida. Primeiro o André tinha toda a razão de não concordar com as substituições na Cúmplices de um Resgate, mas daí quando o Benjamin se sentiu no direito de chamar o seu pai de bandido no meio da gravadora, eu acho que ele bem que merecia um soco. Que não levou. Por que o André tinha que levar um então? O que eu achei fofo na história dessa família foi que eles finalmente disseram a verdade para a Lola, porque a garota, doente com saudade do pai, merecia saber a verdade: que ele foi preso. E assim, ela foi visitá-lo, e o abraçou, e foi tudo muito emocionante. “Não me importa onde você tá nem como você tá, eu só queria te ver”. Cheia de inocência e absoluto amor. “Eu senti muito sua falta, pai!” Agora eu quero que essa história se resolva e que a prisão do Joel possa, de alguma maneira, ajudar a entregar toda a verdade no caso.

O Geraldo já fugiu.

Quero ver a reação da Priscila, que estava tentando reconstituir uma família.

Que nunca existiu.

Isabela reencontrando o Manteiguinha! Lindo. Lindíssimo. Ela ouve uma coisa no haras e vai investigar, e mesmo antes de chegar até ele, ela sabe que se trata do cachorro do Téo. E ainda o defende contra o Omar com um “Você deve ter feito alguma coisa. O Manteiguinha é muito esperto”. E, assim, a “azedinha” se redime com o cachorro, o que eu achei digno. E então Isa e Téo tem uma cena EMOCIONANTE de reconciliação, em que muita coisa bonita e significativa é dita. “Téo, eu quero deixar bem claro que você é muito especial pra mim. E que eu admiro demais a sua independência. Me desculpa se eu te fiz pensar diferente disso. […] Você me perdoa por ter ficado tão distante nesses dias?” Eu fiquei tão satisfeito por isso finalmente se resolver, esses dois precisam ser amigos, precisam mostrar que se amam. Porque eles se amam. O abraço dos dois foi maravilhoso. E quando o Otávio vem confrontá-la sobre as coisas que ele sabe, a Isabela decide ligar para a irmã e diz que é hora de elas voltarem aos seus lugares certos.

A troca vai acontecer.

E que comecem as DESPEDIDAS…

Bem, foram todas comoventes. Eu chorei com essas despedidas! Primeiro ela se despede do Téo, com falas e olhares verdadeiros e cheíssimos de sentimento; ele diz para ela que queria que ela ficasse, que vai sentir sua falta, e ela diz que as memórias eles poderão guardar para sempre. Mas vai tentar voltar. A Isa, inclusive, tem realmente essas memórias do Téo no ônibus de volta à cidade. E é lindo. Isa e Téo choram e é de arrepiar. Se abraçam. Se despedem. “Obrigada por ser meu amigo de verdade. Meu melhor amigo”. Tanto amor envolvido ainda enche as falas de “Gosto muito de você” e “Gosto de você de um jeito diferente”. São muito fofos mesmo! Eles inclusive têm uma segunda despedida, que é igualmente emocionante. Os dois choram, ele dá uma foto dela para ela, e os olhinhos dos dois cheios de lágrimas são dolorosamente verdadeiros. O abraço, o beijo no rosto… “Eu vou ficar te esperando”. Mas as mãos no rosto um do outro, frente a frente, enquanto se afastavam foi a coisa mais linda que já existiu. E é triste que Manu e Joaquim nunca tenham tido um momento tão emotivo e tão verdadeiro.

Isa e Téo são mesmo um máximo!

O crescimento todo da Isabela está refletido na belíssima (e tristíssima) despedida dela e da Rebeca. Foi linda, comovente, e me fez chorar. Primeiro ela pede para se sentar ao lado da mãe, conversa com ela, fica com os olhos cheios de lágrimas e emoção. E ela solta um “Eu também te amo”, bem pronunciado, bem verdadeiro, e como aquilo foi bonito! Elas se abraçam, a Isa pede para a mãe cantar para ela, fica deitada em um lindo abraço enquanto escuta a música da Rebeca e chora. Aqueles olhos vermelhos me destruíram, e me dói saber que a Isabela precisará sofrer mais um pouco agora, na mansão, de saudade da mãe que perdoou e aprendeu a amar. Mas vale a pena. Foi mesmo uma maravilha de cena, em toda sua complexidade, em todo seu sentimento, em tudo. Toda a representação do amor e do carinho verdadeiro daquelas duas. O tipo de cena maravilhosa que esperamos a novela toda e que é maravilhoso de ver a Larissa Manoela interpretando com toda sua destreza de uma excelente atriz!

Agora a troca se realizou, com as confusões de sempre, MAS DEU CERTO.

Isabela na mansão. Manuela de volta ao Vilarejo. Bem, a Isa tem dois momentos na mansão: primeiro ela está mais Manuelizada, ao ser querida com a Laura quando ela derruba suco na cama, até ajuda a limpar, sorri e tudo. Uma novíssima Isabela que adoramos, mas que ainda é ela. Uma fofa. Depois, super debochada, ela está preparada para enlouquecer de verdade a Regina, e isso vai ser ÓTIMO, o tipo de coisa que a Manu nunca tinha coragem de fazer, mas que é divertido e merecido. Ela chamando de mãezinha, dizendo que quer passar mais tempo com ela, pedindo abraço. “Qual que é seu problema, garota?” Foi maravilhoso! Por outro lado, o retorno de Manuela ao Vilarejo teve muita emoção, como deveria ter, e ela abraçou a mãe e a avó cheia de carinho, ternura e saudade indizível. As abraça, chora, faz a oração… “E eu prometo que nunca mais vou me afastar de vocês”. Mas aquele vestidinho foi meio sofrido, me desculpem. Achei que a Manuela se tornaria um misto do que era com o que aprendeu na cidade, mais parecida com a versão de Isabela da Manuela. Mas pelo visto não.

Aquele vestidinho chegou a dar pena.

Anyway…

Por fim, vamos falar rapidamente da Meire. COMO EU AMO AQUELA MULHER! Quer dizer, ela é mesmo a melhor, e há tanto tempo ela vem se redimindo que nós só podemos amá-la. Eu fico muito triste que o Joaquim e o Felipe sejam bobos o suficiente para cair no continho de Rodrigo e Fernanda e quererem ser adotados – só mais uma prova de como as garotas são mais inteligentes. Adoro que a Julia tenha uma desconfiança, um pé atrás e faça as perguntas certas, como por que você está tão interessada em que sejamos adotados por eles? E eles me assustam. Naquela vontade exagerada de “levar as crianças”, quase comprando-as. E aquelas fotos que estavam na pasta do Rodrigo? No mínimo perturbadoras! Mas ainda bem que se Flora e Dinho são meio inúteis, nós temos a Meire para ajudar. “Se tem algo que eu entendo é de xeretar”. LINDA. Que bom que ela está lá, porque ela vai ser essencial para resolver essas coisas.

Eu sinto isso.

“Temos um mistério a solucionar”.

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