Person of Interest 5x08 – Reassortment
“We’re ground zero on an outbreak”
Esses episódios, às vezes, não parecem server a um
propósito maior, mas eu gosto muito da organização atualmente empregada em Person of Interest, e esse suspense
crescente de não sabermos o que está para acontecer, enquanto tememos
assustadoramente os planos da Samaritan. Afinal de contas, temos nesse episódio
um caso se passando em um hospital, e aquelas histórias sobre surtos de ameaças
biológicas que eu adoro (já chamo eu mesmo a CDC e espero a equipe de Helix aparecer!), mas tudo comandado
pela própria Samaritan, com seus próprios objetivos que, provavelmente, são bem
assustadores. Usando Jeff Blackwell como um personagem regular e um interessante
agente da Samaritan, temos nesse episódio o plano da nova Inteligência
Artificial que cataloga TODOS os moradores de Nova York por causa de uma
“ameaça de gripe aviária” recente, marcando todos os seus DNAs e sabe-se lá
mais o que eles estão fazendo. É apavorante como uma Inteligência Artificial
pode sair do controle e tomar as rédeas de forma tão decisiva da vida das
pessoas e de escolhas incrivelmente simples. O perigo é gigantesco.
Mas talvez Root esteja certa.
Talvez seja a hora de armar a Máquina contra a
Samaritan.
Isso ainda não aconteceu. A Máquina deu mais um
número para ser seguido: Ko. E ele apareceu no hospital com sintomas estranhos
que foram diagnosticados como uma simples gripe. E, com um remédio injetado
nele, ele morreu pouco depois de ganhar alta, ainda dentro do hospital. FECHADO
PARA QUARENTENA. John Reese e Harold Finch trabalham de dentro do hospital
tentando entender qual é a relação dessa morte com a Samaritan, e porque a
Máquina lhes informou esse número em específico. Semanalmente temos a Samaritan
controlando a vida humana de uma forma quase onisciente e profundamente
perturbadora. Dessa vez, ela tenta usar Jeff Blackwell para derrubar três
profissionais de saúde daquele hospital, três que estavam desconfiados de
alterações e que podiam derrubar toda a manipulação do sistema de saúde como a
Samaritan o está conduzindo. E o pior é que, por algum motivo, eu gosto do Jeff
Blackwell, e eu sei que ele só estava tentando reconstruir a sua vida.
Acabou caindo na Samaritan.
E a Samaritan trabalha de uma forma opressora e
manipuladora, ele não teve escolha – ou ele matava, ou ele ia preso por
assassinato, o que não deixa de ser uma grande ironia. O caso todo foi se
resolvendo até de maneira simples, com Root e a Máquina conseguindo sintetizar
um antiviral que poderia salvar todos aqueles que ficaram presos dentro do
hospital durante todo o período após a morte de Ko. Mas esse não era o plano da
Samaritan. O plano da Samaritan era induzir as pessoas a realizarem testes para
uma nova vacina, conseguindo todas as informações de seus respectivos DNAs –
como Jeff Blackwell, que tem um DNA resistente a qualquer tipo de gripe
aviária. No mais do episódio, nós acompanhamos Sameen Shaw conseguindo escapar,
finalmente, mas é sempre muito apreensivo assistir às suas cenas, porque nós
não sabemos ao certo o que é real e o que é simulação. E Fusco desistiu da
equipe em uma cena dolorosa na qual ele explica para Reese: “Time to work with someone who respects me. Shares information instead of keeping secrets”.
E
ele tem razão!
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