[Season Finale] Arrow 4x23 – Schism

“What does a guy have to do to end the world in peace?”

Finalmente essa péssima temporada de Arrow chegou ao fim – e de um jeito igualmente péssimo. Na verdade, vocês sabem que eu ando profundamente decepcionado com os rumos de Arrow nessa quarta temporada (e com a péssima interpretação de Stephen Amell que parece ter atingido algum tipo de ápice), por isso eu não esperava muito. Toda a finalização foi assistida com um imenso desinteresse, e não parecia que eu estava assistindo a um Season Finale, outrora eletrizante. Não fiquei apreensivo, só com sono. Toda a trama com Damien Darhk chega ao fim em uma finalização fraquíssima, e a equipe se divide para o próximo ano, talvez porque os atores já não aguentem mais fazer parte disso, vai saber. Acontece que com um fim fraco como esse, e a minha decisão prévia de não retornar para a quinta temporada, minha decisão é final: não há mais o que fazer em Arrow. Claro que sempre há esperanças (a gente não desiste, né?) e talvez o Season Finale de The Flash interfira. Quer dizer, a instituição do Flashpoint na próxima temporada da CW deveria afetar Arrow também, vamos ver.

Quer dizer, vocês vão ver.

Eu vou ler sobre isso em algum lugar.

Parte do episódio trabalhou novamente com Felicity e Curtis trabalhando em equipe, o que eu gostei, e me fez pensar oficialmente em algo: que a proposta para a quinta temporada, trazendo-o como elenco fixo da série, talvez não seja de substituir a Felicity, mas apenas integrá-los. Até porque a Felicity foi a única que não abandonou a equipe depois que tudo tinha sido resolvido e Damien Darhk tinha morrido. Thea desistiu com medo do que podia acontecer com ela, e o John Diggle tem que lidar com seus próprios problemas. Oliver Queen estava sozinho, mas Felicity Smoak apareceu ao seu lado. Acredito que os personagens devam retornar lentamente, ou então de uma vez em uma nova roupagem, já que Flashpoint pode estar vindo aí! Quer dizer, eles podiam até ressuscitar o Tommy se eles quisessem, mas como parece que só os fãs gostam tanto do Tommy, eles não vão se importar em tentar resgatá-lo. Eles já fizeram isso por praticamente TODOS os personagens que morreram em Arrow, mas nunca pelo Tommy.

Você pode estar pensando: “Ah, mas e a Laurel Lance?”

Gente, ela morreu agora! Ainda dá tempo.

O episódio trabalhou com os clichês de sempre, um discursinho inspirador do Oliver em cima de um carro, e um pouco da sua interpretação ruim que não o deixa olhar nos olhos das pessoas – se eu estivesse conversando com ele eu me irritaria muito com isso, do tipo “Olha pra mim, p*”. O Rubicon foi desativado da maneira mais patética possível, e a própria morte de Damien Darhk não foi tão impactante. Pareceu drama demais por uma temporada inteira para acabar desse jeito. A cidade estava um caos e Damien desafiou Oliver, achando que ele não o mataria, já que deixou a pessoa que matou sua própria mãe viver. Mas ele estava enganado. Talvez tenha faltado um “You have failed this city”. Mas não veio. E então, com toda aquela tentativa de nos comover em um final cheio de despedidas (que acho que só aconteceu porque Damien tinha morrido em 30 minutos de episódio e eles ainda tinham tempo para preencher de história – até os flashbacks foram maiores, e quanta inutilidade!). A única esperança para Arrow é ser reformulada porque a mãe de Barry Allen está viva.

Mas talvez eles não tenham coragem para fazer isso.

“You thought I was leaving too? Not a chance”

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