Carrossel (2012/2013)
“Deixa a
criança escondida, esquecida, esquecer que ela é avó”
Eu acho essa uma das frases mais bonitas da
música-tema de Carrossel, e talvez
uma das que representem melhor o meu sentimento em relação à novela. Eu acho
que às vezes as pessoas encaram Carrossel
como uma “simples” novela infantil, mas ela tem tanto a nos dizer, já
crescidos. A abertura dela nos convida a, em qualquer idade, esquecer-nos de
que somos “grandes” e trazermos de volta a criança dentro de nós. E era isso o
que fazíamos noite após noite, sempre. Esquecíamos que éramos adultos e nos
tornávamos crianças que viviam cada uma das histórias com toda a emoção que ela
exigia, toda a diversão. Me entreguei a Carrossel
e acho que ela significou demais para mim. E eu digo que, independente de
adorar Cúmplices de um Resgate e
admirar profundamente o belíssimo roteiro que a compõe, eu não acho que o SBT
produziu alguma novela infantil melhor que Carrossel
nos últimos anos. Carrossel é repleta
de intensidade e carisma. Consigo reviver minha infância, me encontrar nos
personagens e nas situações, consigo me emocionar profundamente… e você se apaixona por cada uma daquelas
crianças antes mesmo de se dar conta!
Tendo escrito, mais
cedo, um texto sobre o fim de Carrossel
e meus sentimentos profundos de amor e carinho em relação à novela, eu quero
fazer um outro texto no qual eu possa relembrar alguns momentos marcantes da
novela. Sei que vou deixar passar muita coisa. Há semanas eu venho marcando
coisas de Carrossel, conversando com
minha mãe e meu namorado sobre momentos marcantes ao longo da novela como um
todo, e eu sinto que eu tenho bastante a falar, mas sempre vai faltar coisa. Afinal
de contas, eu sou apaixonado por essa versão do SBT. Eles construíram,
incrivelmente bem, uma novela inteligente que nos cativou, que nos divertiu,
nos emocionou e nos ensinou. Tratando assuntos sérios de uma forma que pudesse
levantar discussões e ainda sendo absolutamente crível na recriação da infância, Carrossel se saiu muito melhor do que eu esperava. Eu não esperava
me apaixonar tanto por essa turma quando eu comecei a assistir por acaso. Dentro
de pouco tempo eu não podia deixar de ver cada capítulo, porque eu os adorava. E
dentro de pouco tempo eu estava tão envolvido que eu chorava bastante.
Mais do que eu já chorei em outras novelas.
Cúmplices
só me fez chorar uma ou duas vezes, principalmente com a Lola!
Vamos lentamente… comecemos pela interpretação
magnífica de Rosanne Mulholland como a adorável Professora Helena. Ela nos
conquistou como conquistou a cada uma daquelas crianças. Era uma personagem
incrível e uma professora fenomenal, dedicada, cheia de amor e competência. O carinho
e a dedicação que ela tinha por aquelas crianças era inigualável. Tudo o que
ela passou com eles e por eles é uma demonstração imensa de amor, ela ensinou
demais, de forma lindíssima. As crianças, por sua vez, também nos conquistaram
uma a uma. Na narrativa de Carrossel,
cada criança assumia o protagonismo por tempo limitado dependendo da história
que o enredo se propunha a narrar, e assim passamos por cada uma delas, que nos
divertiram, que nos irritaram e nos emocionaram. De um modo geral, cada criança
ali é encantadora. Eu tenho uma paixão especial por Valéria, eu adoro suas
travessuras e momentos marcantes como quando ela come um bilhete para que a
Professora Helena não o veja (também foi bastante marcante para mim quando
Marisol fez isso em Viva as Crianças!).
Adoro, também, o Jaime.
Mas eu falaria sobre cada um deles…
Quer dizer,
de certo modo eu ainda vou falar!
Acho que a novela tem um êxito fantástico ao
tratar de assuntos realmente sérios como a discriminação (seja ela racial ou
por condição social, por peso…), como a relação familiar complicada em alguns
casos. Na questão social, temos os exemplos de Cirilo, Carmem e Mário, mas eu
acho que vários personagens passaram por situações peculiares nesse sentido. Eu
adoro o personagem de Mário (um dos meus favoritos) e ele me emocionou demais
no meio da novela com todo o seu desenvolvimento com a Natália, que tanto o
torturou e desprezou. Foram cenas fortes lá no meio da novela, mas quando eles
se reconciliaram tivemos cenas lindíssimas que ainda me arrepiam. Sempre é
muito bom ver a Natália e o Mário bem, dali em diante. Como quando ela diz para
ele que ele é como um filho pra ela, sentindo-se culpada por ter deixado o
Rabito fugir e o abraçando. Aquilo me emocionou de uma forma indescritível! E,
claro, sua relação com o Rabito, que até o leva a ser amigo do Jorge na reta
final da trama, e são cenas muito gostosas de se assistir, porque como uma
pessoa incrivelmente boa e prestativa, Mário consegue lentamente ir ajudando o
Jorge a se tornar uma pessoa melhor, mesmo que isso ainda precise de muito
incentivo por outras partes.
E a própria vontade do Jorge.
Mas falando em pessoas boas, eu me pergunto se
pessoas boas como o Cirilo de fato existem. Às vezes eu o achava meio bobinho
demais, em toda sua inocência e eterna devoção por Maria Joaquina, mas ele
também tinha atitudes tão nobres e bonitas em relação a amizades e segundas
chances que não tinha como não se emocionar… eu sempre me perguntava o quanto
os pais dele não sentiam orgulho de ter um filho como ele, e isso sempre me
comovia. Cirilo cresce demais como personagem, e embora seja muito triste vê-lo
sofrer pela Maria Joaquina, é bom que ela vá se transformando e o aceitando, e então
eles forjam uma bonita amizade que tem até a Maria Joaquina como Corredor D
para ajudá-lo em uma corrida contra o Jorge e pedrinhas e sapatos atacados na
janela de Maria Joaquina (ou dentro de seu quarto) para chamar sua atenção. Foram
cenas que me divertiram profundamente. Cada vez que ela era legal com ele era
um alívio, uma felicidade alheia. E ele
ficava sempre nas nuvens. Eu gosto do amor gratuito que ele sente por ela,
e de tudo o que a família dele, com toda sua simplicidade, consegue atingir e
transmitir de um para outro!
Maria Joaquina também cresce muito como pessoa com
todas as coisas que lentamente aprende estudando no 3º Ano da Escola Mundial. Ela
ainda não deixa de ser ela mesma, mas ela se torna uma pessoa muito melhor. Talvez
um dos momentos mais decisivos para a personagem tenha sido quando sua mãe
esteve no hospital e toda a turma da escola estava lá para apoiá-la. Cirilo conseguiu
sangue que ela pudesse melhorar, de sua própria família. E ela trabalha em um
constante vai-e-vém, às vezes tendo atitudes muito bonitas com o Cirilo,
agradecendo-o e sendo gentil, mas depois voltando a ser ela mesma. No entanto,
nós sabemos que o tratamento de gelo (que mais tarde é reavivado pelas crianças
contra o Jorge) é bastante eficaz no caso dela. No caso de Jorge, o processo é
muito mais demorado, e ele é uma criança bastante maldosa, mas eu não o culpo muito. Aquela mãe dele era horrível e o tornou o
menino terrível que ele era. Mas é bom vê-lo se transformando aos poucos com a
ajuda da cadelinha Maria Antonieta (“Pai,
eu queria um amigo. E amigos não se compram”), a quase amizade com Mário e,
lentamente, um novo Jorge surge.
Valéria e Davi são um casal FOFÍSSIMO por quem eu
sou apaixonado. Tudo ali é muito forte, e o clipe de Valéria de Varinha de Condão é um dos meus
favoritos. É um amor inocente, puro e muito bonito. Eles se amam profundamente,
isso é inegável. Mesmo que eles briguem o tempo todo, porque a Valéria é assim.
Como quando ele picha o muro e eles brigam. Eu sofri muito com as brigas deles,
confesso, senti fervorosamente o que eles sentiam, coloquei-me no lugar deles e
lembrei-me da intensidade dos amores infantis pelos quais já passei. Crianças também
sofrem por amor. Elas sentem tudo
muito intensamente. Sempre que eles brigavam ficávamos ansiosos pela
reconciliação, que era sempre fofa e terna. Brigas mais longas trouxeram
reconciliações que esperamos ansiosamente e ficamos apreensivos na frente da televisão,
nos entregando às lágrimas quando eles finalmente voltavam a se falar. E eles
tiveram tantos momentos fofos. Como o avô do Davi no hospital e a Valéria dando
força. Ou aquela sequência divertida da árvore
dos dois (me lembrou o meucalipto,
de Pedro Bandeira) que a Valéria escalou e não desceu POR NADA para que não fosse
cortada. “Eu não vou sair. E tenho dito”.
A Valéria era determinada, mandona e podia ser dissimulada quando queria,
fingida (a “dor” de barriga no mercado para enrolar a Professora que,
subitamente, desaparece) e nós adoramos toda sua cara-de-pau!
Tem como não amar?
Falando em Valéria, acho que um plot importante da personagem no meio da
novela foi o da Juju, a menininha que foi abandonada na escola nos braços de
Firmino e então foi cuidada por vários pais que queriam ficar com ela de
qualquer jeito. Valéria se apegou tanto a ela que era quase como uma irmãzinha,
e ela sofreu profundamente quando a mãe retornou e a quis de volta. “Se eu tiver que ficar sem a Juju, eu morro.
Eu morro!” e eu entendo a dor dela. Foi tão bonito e tão triste
simultaneamente. No fim ela acabou indo embora para o interior com o Tom e sua
mãe. Tom também tivera uma boa participação na novela e os alunos, com toda a
luz que eles representaram na vida de tanta gente, transformaram a vida da Professora
Glória, outrora tão mal-humorada, ao tirar o filho cadeirante dela de casa e
proporcionar-lhe alegria em momentos lindíssimos. Foi de lá também que surgiu
Margarida, que entrou para a novela para gerar todo um ciúme entre Davi e
Valéria, mas no fim os três ficaram amigos e tivemos algumas das cenas mais
divertidas da novela!
Como os três andando de braços dados pelos
corredores da Escola Mundial.
Sempre gostei muito de Carmem, e acho que ela tem
uma história muito bonita que me marcou muito que foi quando ela queria muito
ir a uma festa a fantasia, mas nem falou nada para os pais e disse a eles,
quando eles descobriram da festa, que nem queria ir porque sabia que eles não tinham
dinheiro para pagar a fantasia. O apoio dos amigos é tudo, tentando arrumar
para ela uma fantasia, fazendo uma festa improvisada, tudo cheio de sentimento
e de emoção. Quando os pais de Carmem chegam com a fantasia para a filha eu me
arrepio todo. Porque ela é uma filha SENSACIONAL que certamente mereceu isso. É
muito consciente da parte dela se abster da vontade de ir a uma festa por
entender que os pais não tem condição de lhe proporcionar isso. Eu acho que é
muito emocionante para ela poder, por fim, ir à festa, mas é ainda mais
emocionante para os pais poderem dar essa alegria a ela, e ela realmente
mereceu aquilo tudo. Seria muito mais fácil não se sentir mal se ela quisesse
ir de todo modo e/ou fizesse pirraça. Era mais doloroso vê-la sofrer e fingir
que não tinha mesmo vontade de ir só para que os pais pudessem se sentir bem.
Isso faz com que eu a ame.
Tivemos o Daniel e a Patrulha Salvadora que nós adorávamos
(o Salão de Beleza e a Loja de Videogames?), o Paulo e suas travessuras, depois
apaixonadinho pela Alícia, o romantismo todo da Laura, o diário da Marcelina
que foi roubado… mas eu acho que um dos grandes temas da novela é a AMIZADE e a
diferença que uma pessoa pode fazer na vida de outra. Todos eles fazem uma
mútua diferença na vida de cada um. Mais forte do que qualquer trama isolada
dos personagens é a união e a profunda amizade que existe entre elas. Como quando
todo mundo tentou ajudar a Valéria quando ela estava fazendo vestidinhos de
boneca para ajudar a família passando por problemas financeiros – o Jaime
cortou a camisa do pai, o Cirilo cortou a barra do vestido da mãe… um protegia
o outro acima de qualquer coisa, e isso era lindo. A intensa e verdadeira
amizade entre essas crianças parece extrapolar a ficção em várias situações, e
isso é maravilhoso. É incrível ver como eles se amam verdadeiramente, porque
criança sente as coisas de verdade e de forma intensa. O amor é puro,
verdadeiro, terno. Mas é lindo ver o Cirilo (Jean Paulo Campos) e o Mário (Gustavo
Daneluz) tão amigos na vida real, por exemplo. A química entre as crianças é
inegável e continua presente nos filmes, mais tarde (embora o 2 não seja bom
como o 1 é, que é ótimo!), e a atuação deles melhorou MUITO e tiramos talentos
incríveis desse um ano de novela.
Na escola, temos também pessoas importantíssimas
para as crianças. O Firmino, por exemplo, e eu me divirto DEMAIS com todo
aquele protesto de “Firmino já!” que
teve até caras pintadas quando a Diretora ameaçou demiti-lo. A Graça é sempre
um amor, tanto com as crianças como com a Professora Helena, e nós a adoramos,
engraçada que só! E a Diretora Olívia tem uma lindíssima transformação (embora
ela nunca tenha sido má de verdade,
sempre tinha uma quedinha por essas crianças) quando as crianças a apoiam
verdadeiramente em todo o problema que ela enfrenta com a mãe que sofre de
Alzheimer. Ela não era má, era meio triste e guardava demais as coisas para si,
e é belíssimo como ela se libera e se emociona quando todo mundo a apoia na
reta final da novela. Assim, ela deixa de usar seu preto e passa a roupas mais
coloridas e diz coisas lindíssimas a Firmino e a Helena. O que ela diz a
Helena, sobre admirá-la e saber que, se algum dia ela precisasse ser
substituída, Helena seria a pessoa ideal para isso… wow, aquilo foi demais! Eu reagi
mais ou menos como a Professora Helena sim…
A Professora Helena também é, merecidamente,
ADORADA por cada uma daquelas crianças. Quando surge a possibilidade de ela não
ser mais a professora deles no 4º ano é compreensível como é doloroso para cada
um. A cena de Jaime cantando “O Caderno”
para a Professora com todo mundo chorando (inclusive eu, aqui em casa) foi de
arrepiar. Ah, mas eles não iam deixar por menos… fizeram toda uma armação para convencer a Diretora Olívia. Foram muitos
capítulos de planos e mais planos que eu ADOREI. Tipo aquela divertidíssima
cena da farmácia e o panfleto: “Chegou
HELENOL. Para dores de cabessa causadas por alunismo”. O “cabessa”, claro,
coisa do Jaime (adoro a Valéria batendo na cabeça dele no momento!). É um
desespero compreensível para que eles continuem com a Professora Helena no
próximo ano, porque eles a adoram, e não sem motivo. O quanto ela significou e
PARA SEMPRE SIGNIFICARÁ para eles está além das palavras. Ela se entregou
completamente a eles e merece todo e qualquer crédito. Ela os ama tanto quanto
eles a amam. E cada cena deixa isso evidente.
O amor é latente.
Tivemos histórias lindas por fim, mas eu comentei
na última postagem. Basicamente, Carrossel
me conquistou, e eu fico MUITO FELIZ de poder ter visto uma versão tão linda de
uma novela tão boa. Ela me conquistou aos poucos, lentamente. Vi uma história,
fiquei preso para a próxima. E a próxima. E a outra. E então eu fui me
apaixonando. Gradativamente. A novela é MARAVILHOSA, e eu posso dizer que eu AMO Carrossel. Cada ensinamento, cada risada, cada lágrima derramada,
cada música cantada animadamente. Eu me diverti e me emocionei demais e posso
dizer que eu vivi toda essa novela,
com muita satisfação. Foi difícil dizer tchau
para essas crianças, mas eu gosto de pensar nisso mais como um até logo. Me deixa melhor. Eu vou, sim,
sentir muito a falta delas diariamente. Eu me habituei a Carrossel e me doía lentamente pensar que estava chegando ao fim,
mas só ontem eu me dei conta realmente de que estava acabando e acabando de
fato. E acabou. E eu chorei muito porque foi lindo demais. Mas não só o final,
mas por tudo. Por pensar em tudo que levou àquele final. Em pensar em tudo que
me fez rir e me emocionar com cada futuro imaginado pelo Adriano. Certamente
uma novela LINDÍSSIMA que merece ser assistida.
Mas é difícil se despedir!
Carrossel vai MESMO
deixar muita saudade!
P.S.: Ainda pretendo voltar
a Carrossel para falar dos álbuns e
dos clipes!
Nossa, seu texto me emocionou, Jefferson. À medida que ia lendo fui lembrando de cada cena que vc mencionava, e ia sentindo aquele sentimento gostoso a cada palavra.
ResponderExcluirNão acompanhei frequentemente a reprise porque já tinha visto na primeira vez que passou em 2012, mas de vez em quando, dependendo da história que estava no ar, eu parava e re-assistia. Realmente, até agora foi o melhor remake que o SBT produziu nesses últimos tempos, mas temos que dar os créditos também ao roteiro original da novela, que foi a base de tudo. O texto original por si só já tinha uma carga emocional extremamente forte. Emoção, pureza e inocência da criança elevadas ao máximo durante toda a trama.
De fato, essa história, em todas as suas versões (seja a nossa, ou as mexicanas dos anos 90 e 2003, ou mesmo a original "Señorita Maestra" da Argentina dos anos 80), todas elas merecem todos os Parabéns do mundo pela magnífica história.
Uma novela realmente mágica, emocionante e inesquecível que ficará pra sempre em nossos corações!!!!
P.S.: Adorei que vc pretende fazer resenhas sobre os CDs e os clipes da novela. Os clipes eram bem simples (se compararmos com os de Chiquititas dos anos 90, que foi da onde surgiu a ideia), mas levando em conta que tudo em CARROSSEL era um teste para o SBT, podemos dizer que os clipes ficaram bem fofos (como os da Valéria e do Cirilo, por exemplo, que eram os meus favoritos). Então, pode apostar que estarei aqui quando as reviews saírem, Jefferson!!!!
Que bom que você gostou, Renan! E obrigado pela ideia... talvez ela tivesse surgido de todo modo, porque eu ADOREI Carrossel, mas você foi quem me sugeriu o texto, lembra? E realmente, a novela foi muito linda e vai ficar nos nossos corações para sempre! Estou me planejando para rever Viva as Crianças! para o Cantinho de Luz, e então trazer novos textos...
ExcluirAssim que eu começar as reviews de álbuns e clipes, te espero aqui, então! :D
E sim, o da Valéria É O MEU FAVORITO. Mas porque é muito fofo <3
Até mais!
Apesar de eu ter amado essa novela quando estreiou pela primeira vez em 2012, é a mais fraca das novelas infantis, a versão mexicana não me agradou, a história é bem inconsistente e a caracterização dos personagens é muito rasa e sem falar de personagens com potencial desperdiçado, por exemplo, a Alicia que deveria ser a mais moleca das meninas, eles poderia mostrar ela se rebelar contra as meninas e passar a andar com os meninos e participar em atividades de meninos com eles, já que a personagem dela é uma menina diferente das outras, mas não a autora coloca ela ocasionalmente andando de skate, raramente jogando futebol, fez ela ser líder de torcida mais de duas vezes e fez ela preferir ajudar as amigas com o salão de beleza do que ir jogar videogame com os meninos, indo contra a personagem da Alicia que deveria ser a menina diferente das outras meninas, sei que a autora é meio conservadora mas ela deveria ter trabalhado mais nisso, sem falar que tinha personagens irritantes como a Valéria, não tenho nada contra a Maisa, mas a personagem dela me irrita, sem falar que ela era uma péssima namorada pro Davi, sentia pena dele às vezes, desculpa, mas essa é só minha opinião.
ResponderExcluirNão concordo que seja a mais fraca. Gosto bastante de "Carrossel" e, em sua versão brasileira, "Carinha de Anjo" foi decididamente a mais fraca de todas. Concordo que podiam ter explorado melhor a personagem de Alicia, isso sim! ;)
ExcluirAssisti a primeira versão rsrs e confesso que aqueles personagens ainda permanecem marcantes em minha memória. Agora tenho a oportunidade, nessa quarentena, acompanhar o remake na Netflix e é inegável o cuidado com o texto, as grandes atuações de cada criança e as situações vivenciadas por eles. Seu texto é lindo demais e só que é apaixonado por essa novela sente o seu texto transportar para as lembranças de cada personagem e suas histórias. Parabéns pelo texto!
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