Supermax 1x02
“Por que
eles mudariam as regras e não avisariam pra gente?
Eu achei mais fraco que o Piloto, infelizmente,
talvez por notar que coisas que me incomodaram em um primeiro momento vão ser
mantidas, provavelmente, até o fim da temporada. Eu ainda quero confiar, e eu
ainda quero dar uma chance. Mas eu confesso que está abaixo do esperado – e um dos motivos são as atuações. As atuações
estão fraquíssimas, do elenco como um todo! É claro que há destaques para
péssimas atuações, como aquele médico mais velho de quem a Sabrina não gosta de
jeito nenhum… mas infelizmente até quem
devia estar ali para atuar muito bem não está correspondendo. Assim, eu
espero que o roteiro me convença o suficiente até o fim da temporada para que
eu possa dar uma avaliação realmente positiva no fim de tudo. Com minhas expectativas
caindo drasticamente, nós temos uma segunda semana mais parada, que estende um
pouco da premissa básica do Piloto e não nos leva realmente a nenhum lugar
novo, apesar de dar pequenas dicas do que ainda pode estar por vir nos
episódios seguintes…
Como aquele “anjo”
visto pelo padre!
Basicamente, as regras parecem ter mudado quando o
episódio se desenrola. No início, temos uma intensificação do embate entre
Sérgio e Arthur (e começa a se formar alianças e intrigas), depois que entendemos quem foi que bateu em quem dentro
daquela caixa da primeira prova… e eu
acho que o Sérgio estava certíssimo, mas não soube finalizar o trabalho ao não usar
a digital de Arthur. Assim Arthur, o babaca, vira o líder da semana. E você
sabe, é uma confusão. Porque ele tem o direito até de decidir quem pode e quem não
pode comer, o que é bastante revoltante, mas funciona bem para toda a questão do
experimento, porque as intrigas crescem e eles vão perdendo cada vez mais a
razão… e, para ajudar, a equipe parece
ter desaparecido e os deixado à mercê de qualquer coisa. Bem, com essa
premissa de que eles foram abandonados e, portanto, não há mais regras, eu bem
que aprovaria que alguém matasse logo o Arthur ali e pronto, não tinha
necessidade de ele continuar na série… mas
acho que sempre precisamos detestar alguém.
Não?
Mas eu não acredito que as regras tenham de fato mudado. Me parece, ainda, que tudo é
armado, devia mesmo acontecer daquela maneira. Parece uma prova de paciência… e eles anunciam que o jogo recomeçou quando
o episódio acaba, o que eu não entendi direito. De todo modo, enquanto as
tensões se intensificam por causa do medo e apreensão, conhecemos um pouco mais
dos personagens. Arthur e a questão da cocaína que destruiu sua carreira. Dante
e as histórias do pai sobre tentar contatar a mãe morta com rituais e
satanismo. O padre que, embora tenha deixado a igreja, acha que sexo não faz falta. Ha! Diana e os seus remédios que são descobertos
por Bruna. Enfim, a ideia do episódio é ver como os jogadores se comportariam
caso a produção tivesse toda desaparecida e eles parecessem sozinhos, o que só
reforça a minha ideia de que tudo não passa de um grande experimento. De todo
modo, eu lamento profundamente que uma ideia até bem legal seja possivelmente
estragada por um conjunto triste de atuações extremamente forçadas.
Mas o texto também tá meio forçado às vezes.
Vamos continuar aguardando melhorias.
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