Supernatural 11x01 – Out of the Darkness, Into the Fire

“Dean… we have to change”

Há quase dezesseis meses eu postei o meu último texto de Supernatural. E agora, às vésperas da estreia da décima segunda temporada, eu decidi que eu estava MORRENDO de saudade dos Irmãos Winchester. Quer dizer, Supernatural tem suas falhas (e são muitas, não vou negar), mas há TANTOS anos eles fazem parte da minha vida – 3 primeiras temporadas em maratonas, 7 ou 8 anos acompanhando fielmente depois –, e por isso eu decidi voltar. Não aguentei ficar mais tempo longe deles, então estou, atualmente, em uma corrida maratona da décima primeira temporada para acompanhar a próxima a partir de sua estreia. Acredito que algumas pessoas ficarão bastante contentes em ler esse texto, huh? Bem, não sei se é a saudade de tanto tempo longe deles, ou o que é, mas eu ADOREI o primeiro episódio. Não vou fazer reviews individuais do episódio, para que minha maratona renda, mas resolvi vir dar essa notícia e comentar o primeiro episódio. Com um clima muito bom, com o melhor dos Winchester, parece que tenho em mãos uma temporada que promete… e já ouvi pessoas dizendo que é verdade.

Vamos lá então.

A décima temporada, que acabou há tanto tempo, trouxe a Escuridão à tona quando Sam fez de tudo para livrar Dean da Marca de Caim. Então você já sabe… confusão. Eu ainda não sei realmente qual é a proposta da Escuridão, mas parece algo bom, e certamente grandioso, já que até Miguel e Lúcifer estão agitados em sua Jaula no Inferno tentando avisar Crowley e companhia sobre a Escuridão. Aliados naturais? Não tenho tanta certeza. Mas é bacana projetar todas as implicações possíveis da libertação dessa MULHER que é a Escuridão. “The Darkness is a woman?” Sim, Castiel, a Escuridão é uma mulher. Segundo ela mesma, ela é uma entidade tão antiga que as pessoas nem deviam se lembrar dela. Um conto de terror contado a demoninhos, segundo Crowley. Mas aí está ela. Adorei a maneira como a temporada começa pouco tempo depois daquela fantástica cena final da décima temporada, mas então retorna para explicar a separação de Sam e Dean no momento de libertação da Escuridão, quando ela SALVOU o Dean. De um jeito ou de outro.

O estilo e a fotografia do flashback de Dean é FASCINANTE.

Começamos o episódio lidando com os efeitos primários da liberação da Escuridão. Além de sua personificação em forma de mulher, temos as pessoas “contaminadas” pela fumaça negra, que deixam de ser humanos, perdem totalmente o controle e, eventualmente, morrem naturalmente. É assim que conhecemos Jenna, uma policial recente cujo trabalho deveria ser salvar pessoas, e não atirar em amigos, mas ela está presa no limiar. E eu gostei muito dela. E não só por causa daquele “Show me some skin. You both” que o Dean respondeu com um “You mean like a Magic Mike moment?” Bem, estávamos aceitando! Além de Jenna, uma personagem carismática desde o início, conhecemos também Mike, um pai cuja esposa morreu no parto durante o “tornado”, e que também foi atacado, transformando-se. “How long ‘til I become like them?” Não percebi até o fim do episódio a importância de sua gradual transformação e sua aparente força de vontade em manter-se ele mesmo, quando entrega a filha para Jenna e, mais tarde, já transformado, diz “Amara. Her name is Amara” antes de cair morto.

Bem, toda a história ali é importante.

Parece que temos uma temporada bem bolada, desde o início!

Basicamente, Sam e Dean Winchester estão lidando com a Escuridão, apenas uma provocação dela, um início muito pequeno perto do que virá. Mas o estrago foi feito por eles, e por eles deve ser consertado, como eles sempre pensaram. No entanto, eu ADMIRO demais a maneira como o Sam pensa. “When did we forget how to do this? […] Dean, if we don’t change, right now, all of our crap will just keep repeating itself”. E JULGUEM-ME o quanto quiserem, mas eu vou dizer, como sempre digo: o Sam é muito mais sensato. Eu gosto muito mais do Sam, e SEMPRE foi assim para mim. O discurso dele foi muito real e intenso, e questionou a questão do “matar primeiro e atirar depois”, e as próprias ações dele e de Dean. “Saving people means all of the people, Dean. Not just that baby. Not just each other”. Eles passaram mesmo de qualquer limite, mas isso foi há tanto tempo que nem nos lembramos quando foi que, de fato, aconteceu. Mas talvez seja mesmo a hora de mudar. “We have to change”. E a veemência de Sam em defender que eles não podem simplesmente matar todo mundo, que eles precisam encontrar uma cura, faz todo o sentido no macabro e desesperador final…

“There’s always a cure. We just have to find it”

Vamos fazer alguns comentários rápidos do restante do episódio. Castiel está verdadeiramente destruído depois dos acontecimentos do fim da temporada passada, e é desesperador quando ele liga para os Winchester dizendo: “Sam, Dean, goodbye. It can be sometime before we see one another again”. Especialmente agora que ele está preso por outros Anjos ao invés de ser levado para o Céu, como achou que estava acontecendo. Crowley! Crowley é um máximo, claro, sempre foi. Mas o personagem é TÃO incrível, que ele fica um máximo mesmo em outro corpo. Eu ri demais dele no corpo de uma mulher na menopausa. Eu ri demais de como ele escolheu se divertir um pouquinho, participar da orgia antes de matar todo mundo e chamar ajuda. “I apologize… for nothing”. E então, bem depressa, ele está de volta ao seu corpo mesmo. “Daddy’s home”, mas eu sinto que vai ser uma temporada movimentada para ele, com a Escuridão e o Lúcifer. Enfim. E o final foi macabro, com a Escuridão conversando com Dean sobre como eles estão conectados e sempre estarão. Sempre se ajudarão. E Sam infectado. E, claro, aquele bebê (a Escuridão itself?)com a Marca de Caim.

Uhm.

VAMOS PARA A TEMPORADA COMPLETA \o/

Status: ausente para maratona.

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