American Horror Story: Roanoke 6x03 – Chapter 3
Croatoan.
O roteiro começa a se aprofundar na história da
Colônia de Roanoke original, quando 116 colonos misteriosamente desapareceram
sem deixar rastro nenhum no século XVI (história real) e a galeria de
personagens se expande… mas choremos,
porque ainda nem sinal de Evan Peters! Tivemos um bom episódio, do qual eu
gostei bastante, mas eu fiquei apreensivo por sentir que eles estão guardando
surpresas para o restante da temporada, mas, ao mesmo tempo, elas estavam
brutalmente contidas. Consigo ver uma expansão a caminho, consigo sentir que
estamos prestes a, talvez, deixar todo o negócio de documentário, e eu acho que
é então que a temporada vai pegar fogo. Mas, focando mais na colônia do que nos
personagens da atualidade dessa vez, o episódio ficou um pouco mais parecido
com o que vimos no ano passado em Hotel,
e eu ainda não tenho certeza de que isso me agrada, mas estamos caminhando,
ainda rumo a uma excelente temporada, com muitas surpresas em pouco tempo de
narrativa.
Mas, por mais superficial que pareça, eu ainda sinto falta da abertura.
Sinto mesmo.
A história do terceiro capítulo de My Roanoke Nightmare começa logo após o
desaparecimento de Flora no fim do episódio passado, quando Lee, Matt e Shelby viram
o casaco dela balançando no topo de uma árvore impossível de ser escalada. Não sei
porque eles perderam tanto tempo subindo até lá para resgatar um casaco quando
podiam já estar no meio da floresta buscando por Flora, mas enfim… a tensão
cresce, e eu acho que nós estamos bem cheios de mistérios a serem resolvidos,
como a morte de Mason, o marido de Lee que a acusa de estar escondendo a filha.
Quer dizer, com uma cena macabra daquela, descobrimos logo em seguida que Lee
passou 4 horas fora de casa durante aquela madrugada… então foi ou não foi ela quem matou o marido? Dúvidas essas à
parte, Flora continua desaparecida mas nós temos uma boa ideia de seu
paradeiro, visto que ela desapareceu levada por Priscilla e, depois da ameaça
do episódio passado, pode-se até pensar que Flora foi por vontade própria a fim
de salvar a família.
Vai saber?
Assim, aparece o Dr. Chapatin (vulgo Cricket), que
é um médium reconhecido que começa a sentir coisas estranhas na casa – e ele pode tanto ser quanto não ser um
grande charlatão, lembrando que tudo o que estamos vendo é uma reconstituição,
e vemos conforme os personagens acreditam que aconteceu. Eu acho que
tivemos cenas bem legais, e foi ele que, com Lee, trouxe a história de Emily (a
filha de Lee sobre a qual ela não queria falar, pela primeira vez colocando o “documentário”
como ainda em andamento, expandindo um pouco e mostrando os bastidores,
ameaçando sair daquele estúdio, e isso me deixou eletrizado!) e flashbacks com a história “real” dos
colonos que desapareceram no Século XVI. Entendemos o desejo deles de ficar no
lugar, que acreditam que pertence a eles, vimos uma interação incrível de Kathy
Bates e Lady Gaga em uma cena angustiante e nojenta, e um final bem climático
que nos coloca em um ponto chave da narrativa: Shelby vendo Matt transando na
floresta com Scathach em uma espécie de ritual macabro do qual ele não se
lembra e, com isso, denunciando Lee que é levada pela polícia…
Shelby fica
sozinha na casa a partir de agora?!
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