American Horror Story: Roanoke 6x04e05 – Chapters 4 and 5
É hora de
Evan Peters, gente!
Bem, não sei vocês, mas eram duas coisas das quais
eu estava sentindo falta em Roanoke:
a abertura e o Evan Peters. Ainda estamos sem abertura, mas tudo bem, agora
temos Edward Philippe Mott, e ele promete! Chegamos, enfim, à metade da
temporada de Roanoke e eu estou
profundamente satisfeito. Roteiros muito bem escritos, tudo caminhando de forma
coerente, um intenso clima de suspense… eles
finalmente sabem o que estão fazendo. Parece-me que a temporada vai mudar
drasticamente no sexto episódio, e eu estou em êxtase para saber o que eles
querem fazer. Confiando que eles tenham uma boa e surpreendente história, bem
guiada como a primeira metade da temporada, tem tudo para se tornar uma das
melhores temporadas de American Horror
Story. Definitivamente já está melhor que os dois últimos anos! E se do que
algumas pessoas estavam sentindo falta era o HORROR: eis aqui! Aquela cena angustiante dos braços da enfermeira
arrancados, aquela cena em que os Polk comem a perna de Elias ou a martelada na
cabeça, o pé de Shelby… enfim, uma infinidade de cenas.
Que adoramos.
Mas vamos por parte. O Chapter 4 trouxe algumas participações que nos guiam pela história
da casa e pela história da Colônia Perdida de Roanoke. Elias, o cara das fitas
que Matt e Shelby encontraram, retorna com algumas histórias e datas sobre a
casa, com aqueles asiáticos e as enfermeiras, e como é no mesmo período de
Outubro que os ataques acontecem. Ele morre brutalmente, mais ou menos. Depois,
o Dr. Chapatin retorna dizendo que sabe como acabar com todo o pavor pelo qual
os Miller estão passando, e conta mais detalhes da história da Colônia Perdida
de Roanoke. Scathach (Lady Gaga) parece mesmo ter muito mais importância do que
tínhamos dado a ela, achando que a grande líder era a Açougueira (Kathy Bates).
Acontece que Scathach é uma descendente de druida que chegou ao Mundo Novo e
trouxe fertilidade ao lugar, mas um sacrifício humano precisava ser feito todo
ano durante a Blood Moon para que ela pudesse manter-se poderosa. É assim que a
Açougueira matou a Priscilla, por exemplo.
E ela era apenas uma criança.
Grande parte da trama, então, dos dois episódios,
gira em torno da “consagração do solo com sangue inocente”. Acontece que em
Outubro, todo ano, o solo deve ser consagrado a Scathach, e foi quando as
enfermeiras foram mortas, por exemplo. Então a Colônia Perdida de Roanoke
aparece atormentando os moradores da casa desde muito antes, mas durante a
Blood Moon é que a matança realmente acontece. Por isso, Matt e Shelby precisam
encontrar uma maneira de ficarem à salvo, que é o que o Dr. Chapatin promete a
eles, mas ele nunca retorna porque nem chega a ir muito longe. Eu adorei aquela
cena dele com o motorista de uber perguntando se ele conhecia o termo “gay for pay” (a audácia de Ryan
Murphy!), mas então ele sai na floresta atrás de Flora e acaba capturado.
[Pausa para comentar que o motorista de uber lá nas entrevistas do documentário
é um pedaço de mau caminho, huh?] Flora, por fim, é salva por Priscilla e o Dr.
Chapatin é estripado (literalmente) em uma cena verdadeiramente angustiante.
É a materialização do HORROR do título.
Pronto, estamos satisfeitos!
Então, temos a REALIZAÇÃO que é assistir ao Chapter 5 e, FINALMENTE, termos quem?
EVAN PETERS! É sério, será que eu era o único que estava deveras ansioso para descobrir
o seu papel e vê-lo novamente na série? Não existe American Horror Story sem ele – pelo menos espero que nunca exista.
E, já desde o início, nós tivemos uma participação arrebatadora dele. Interpretando
Edward Philippe Mott, cuja principal importância é ser o construtor da Casa e
seu primeiro proprietário, Evan Peters dá show. Que intro foi aquela? E, bem,
foi altamente sexy, se é que eu posso
dizer isso aqui. Infelizmente tudo acaba muito rápido, mas nesse tempo ele
beija um servo dele e depois eles têm uma cena de pré-sexo que é
perfeitamente deliciosa (mas podia ser mais explorada). Simples, natural, sem ser vulgar nem com sangue. Mas excitante.
Você sabe, Ryan Murphy se realizando. Depois, o fim dele é breve e angustiante
quando enfiam uma estaca através do seu peito e o queimam em uma fogueira na
frente da casa, como outro sacrifício a Scathach.
E então, tudo o que eu pensava era: JÁ ACABOU?
Assim, estamos de volta à história de Shelby e
Matt em My Roanoke Nightmare, depois
de uma brilhante introdução que nos apresenta a história brevemente da casa
para completar com o que foi contado por Elias no episódio anterior, e Edward
Philippe Mott aparece novamente, como fantasma, para ajudar os Miller a fugirem
na noite fatídica. [Me fez pensar em James Patrick March, não por ter ajudado,
claro] É uma grande sequência de cenas angustiantes. Toda a passagem nos Polks
é tenebrosa, e depois começamos o ritual da Blood Moon na noite em que a
matança ocorre, depois da qual, supostamente Matt e Shelby poderão estar à
salvo. Lee aparece de volta no momento ideal, durante todo o ritual do qual não
parece que eles conseguirão escapar com vida, mas fogem. Todos fogem e vão para
um Hotel (não o Cortez). Os depoimentos no documentário sugerem que é a
finalização, que a história acabou. Eles escaparam com vida daquele noite,
nunca mais voltaram na casa, continuaram tendo pesadelos com tudo aquilo porque
nunca de fato conseguiram superar…
…mas acabou.
Por ora.
Eu acho que nós temos uma GRANDE reviravolta
preparada para o próximo episódio e eu estou PROFUNDAMENTE ansioso para ver
como o roteiro vai trabalhar com isso e com a infinidade de novas
possibilidades. Se a filmagem do documentário de fato chegou ao fim e Lee,
Shelby e Matt (Adina Porter, Lily Rabe e André Holland, respectivamente)
terminaram seus depoimentos… o que
teremos agora? A promo do próximo episódio é SENSACIONAL, mas reduzida para
não entregar o que veremos a seguir. Eu estou com as expectativas a mil. Ansioso
para ver, talvez, Lily Rabe assumir o papel de Shelby Miller em tempo integral
enquanto Sarah Paulson será uma atriz, completamente diferente de Shelby. Pensando
na perspectiva de atores que participam da reencenação dos acontecimentos,
podemos ter Evan Peters como outro personagem que não é Edward Philippe Mott,
por exemplo, mas que interpretou Edward Philippe Mott em My Roanoke Nightmare. Enfim, as possibilidades são, sim, infinitas,
e eu acho que vai ser uma reviravolta bacana para a dinâmica da temporada e um
passo importante para consagrá-la como uma das melhores.
De fato, a ideia é inovadora. E inteligente.
VAMOS AGUARDAR!
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