American Horror Story: Roanoke 6x06 – Chapter 6
“What the f*ck, Sidney?”
Eu estou adorando, e tudo o que eu tenho a dizer,
no momento, é: QUE TEMPORADA É ESSA? Às vezes eu até tenho dificuldade para
entender que a mesma equipe criativa está por trás desse primor de Roanoke e de temporadas sofríveis como Freak Show e Hotel. E agora, com uma boa balançada na trama e uma reviravolta
que reestabelece tudo o que conhecíamos de Roanoke
até então, a temporada se aproxima de conseguir seu manto de melhor temporada
ao lado de Asylum. De todo modo, a
ideia é GENIAL! É surpreendente, muito diferente de tudo o que já vimos na
série, ou de modo geral, talvez, na televisão. Quando My Roanoke Nightmare chegou ao fim, o reality show é uma ideia perturbadora e doentia, mas palpável.
Misturando os personagens reais aos atores que os interpretaram no
documentário, bagunçando o elenco de modo fantástico. Os personagens agora se
renovam, o elenco se renova, alguns deles precisam assumir um personagem
totalmente novo no MEIO da temporada, e é por isso que eu digo: isso é inovador, original. E apaixonante.
Entrando para minha galeria de episódios favoritos!
Porque agora temos uma nova era em Roanoke. Colocamos Lily Rabe no cenário
da casa para entendermos que ELA é a Shelby Miller verdadeira, e embora isso
fosse claro desde sempre, parece estranho dissociar a imagem de Shelby Miller
de Sarah Paulson. Porque Sarah Paulson NÃO é mais Shelby Miller, apenas a atriz
que interpretou ela em My Roanoke
Nightmare, e agora é Audrey Tindall, casando-se com Evan Peters, que
outrora interpretara Edward Philippe Mott, mas agora é Rory Monahan, um cara
bem agitado e fofo. Wow. Foi extremamente prazeroso de assistir, eu só imagino
o quanto não deve ter sido divertido para o elenco também, de assumir seus
novos personagens, absurdamente diferentes daqueles que vinham interpretando
nos últimos 5 episódios, suas novas personalidades e estilos, forjando novas e
interessantes relações dentro da trama. É sensacional. Kathy Bates subitamente
não é mais uma fantasma sedenta por sangue, por exemplo, mas Agnes, uma atriz
que, ao interpretar a Açougueira, parece ter perdido um pouco do juízo. Quão impressionante não é isso? E agora,
subitamente, estamos em Return to
Roanoke: Three Days in Hell.
Por que não?
Então crédito TOTAL à ideia surpreendente.
Destaca Roanoke
de todas as outras temporadas. E a coloca acima.
Bem, é realmente novo, dá uma impressão de refrescância
recém adquirida, quase o que sentimos na emoção da estreia de novas temporadas.
Sidney Aaron James é uma espécie de mente perturbada querendo explorar o
sucesso de My Roanoke Nightmare, e
sua ideia doentia é a criação de um reality
show na casa, durante a Lua Sangrenta, misturando o elenco e os personagens
reais. Acho que a grande proposta da temporada, de agora em diante, é que não
saibamos de fato o que é real e o que não
é. Alguma coisa, no fim, era real? De todo modo, os sustos são programados,
os atores estão todos sendo atormentados infinitamente. Gostei particularmente
de separar Sarah Paulson de Shelby Miller, e agora ela ser uma atriz, de cabelo
curto, até um pouquinho esnobe, de certa maneira. “Exatamente como eu a interpretei”. Rory (Evan Peters) não tem nada
a ver com Edward Philippe Mott, mas eu gosto de sua extravagância, de sua
energia. Mas gosto demais dos confrontos de Lee x Lee1 (porque a Lee
verdadeira diz que ela a interpretou
como se ela fosse uma assassina) ou de Matt x Matt1 (confronto
físico e tudo, por causa da Shelby verdadeiro).
Enfim.
A proposta agora é diferenciada, as filmagens se
baseiam mais no caos e na suposta vida
real. Menos organizado que o documentário, os vídeos aparecem, como a
filmagem da morte de Diana, que morreu naquele carro e cujo corpo nunca foi
encontrado, e a câmera foi encontrada depois de 3 meses. Ou a informação de
que, durante os três dias de Lua Sangrenta, todos os “atores” envolvidos foram
assassinados, EXCETO UM, por isso as imagens nunca foram ao ar. Return to Roanoke nunca chegou à
televisão. E o que nos perguntamos agora, é: QUEM É O ÚNICO SOBREVIVENTE? E
começamos as apostas, essa é a grande pergunta da temporada. Também me pergunto
o quanto foi “sobrenatural”, o quanto foi a equipe e o quanto foram eles
mesmos, se matando. Infelizmente, o primeiro a morrer é Rory Monahan, mas eu
tenho a esperança de ainda vê-lo de volta. A produção não pode demorar tanto
para nos trazer Evan Peters e depois matá-lo tão depressa. Mas tudo fez
sentido. Vocês lembram das letras na parede das enfermeiras, nunca completadas:
MURDE. Então… “R is for Rory”.
Mas gente, vamos lá… NÃO O EVAN PETERS, NÉ?!
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